terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Conselho Federal de Medicina estabelece novas regras para determinar morte cerebral

O Conselho Federal de Medicina determinou que pacientes com suspeita de morte encefálica deverão ser observados e tratados por no mínimo seis horas antes do início do protocolo que diagnostica a falta de atividade cerebral.
Antes, o protocolo para determinar a ausência de atividade no cérebro era iniciado imediatamente. Agora, pacientes obrigatoriamente devem ser tratados por no mínimo seis horas a partir da suspeita e o protocolo começa.
Somados os períodos, a determinação da morte cerebral só poderá ocorrer em sete horas (seis horas de observação + uma hora de exames).
Nos últimos 20 anos, houve mais de 100 mil diagnósticos de morte encefálica no país. Nenhuma delas, de acordo com o CFM, foi contestada.
As novas normas devem ser publicadas em até 72 horas no Diário Oficial da União e alteram as regras atuais, vigentes desde 1997.
De acordo com o relator da nova resolução, Hideraldo Cabeça, as novas normas dão maior segurança ao procedimento. Além de neurologistas, também estarão habilitados a diagnosticar morte encefálica intensivistas, intensivistas pediátricos, neurocirurgiões e médicos de emergência. Familiares também poderão indicar um profissional de confiança.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Perdemos nosso colaborador Joaci Vilaça

A Biblioteca do Instituto Biomédico perdeu, ontem, 4 de dezembro, seu colaborador há 11 anos, Joaci Vilaça.
Começou na biblioteca em 05 de maio de 2006 e nos envolveu diariamente com seu sorriso, suas brincadeiras, sua força interior...
Trabalhou atendendo aos usuários com seu carisma especial, com amor, simpatia e carinho!

Sentiremos saudades!
Seu sepultamento será hoje, às 16 horas, no cemitério Maruí - Capela A

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

HIV e Aids: veja lista do G1 com dúvidas, mitos e verdades


Esta sexta-feira, 1º de dezembro, é Dia Mundial de Luta Contra a Aids e, por isso, o G1 preparou uma lista para tirar dúvidas e desmistificar algumas “falsas verdades” sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Para começar, Aids não é doença, não está relacionada à orientação sexual ou identidade de gênero e também não ficou restrita às décadas de 1980 e 1990, quando grandes nomes da cultura e da intelectualidade brasileiras, como Cazuza, Renato Russo e o sociólogo Betinho, morreram em razão dela.
A síndrome está condicionada à infecção pelo vírus HIV, e o Brasil vive um momento de epidemia, segundo o Ministério da Saúde. A pasta estima que 830 mil pessoas sejam portadoras do vírus em todo o país – 84% delas já foram diagnosticadas. A recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é de 90%.
Se o leitor confunde Aids com HIV, antes de começar a leitura, é preciso que tome conhecimento. A Aids é a manifestação sintomática do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e, portanto, só aparece quando ele não é controlado. O que ocorre é uma queda no sistema imunológico, que fica vulnerável a doenças como pneumonia e tuberculose.
Até os anos 1990, casos de infecção pelo vírus eram descobertos somente quando as pessoas já haviam atingido o estágio da Aids. Naquela época, o Brasil ainda estava em fase de descoberta do vírus e desenvolvia as primeiras formas de tratamento. Hoje, com a detecção precoce do HIV, o número de casos de Aids tende a ser cada vez menor.
Outro ponto importante é que a principal forma de transmissão do HIV é o sexo, desde que sem camisinha. Qualquer relação sexual desprotegida, seja homossexual ou heterossexual, está suscetível à contaminação pelo vírus.
O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) é um tipo de retrovírus que ataca as células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo contra organismos invasores, como bactérias, fungos e, claro, os vírus. Quando o HIV entra na circulação sanguínea, ele ataca os linfócitos T-CD4+, que também são chamados de glóbulos brancos, e altera o DNA deles para que possa se multiplicar.
Uma vez no sangue, o HIV não é eliminado – por enquanto, a ciência ainda não desenvolveu tecnologias capazes de extinguir o vírus. O que se pode fazer é reduzir a carga viral com o chamado “coquetel antirretroviral”, ou seja, diminuir taxa de multiplicação do HIV pelo uso de um combinado de medicamentos. Assim, esse índice pode chegar próximo de zero, quando o vírus fica indetectável – ou seja, com chance de transmissão quase nula.
Para funcionar, no entanto, os remédios – tenofovir, lamivudina e dolutegravir – precisam ser tomados diariamente, sempre no mesmo horário, e o mais precoce possível desde o diagnóstico da presença do vírus no sangue. Quanto antes, melhor a chance de atingir à carga viral indetectável.
Somente quando o vírus HIV não é tratado, a pessoa infectada desenvolve a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), que é provocada pela queda da capacidade de combate do sistema imunológico. As principais doenças associadas à Aids são respiratórias, como a pneumonia e a tuberculose, além de insuficiência renal, doenças cardíacas, tumores e cânceres.
Por isso, o Ministério da Saúde alerta sobre a importância de se fazer o teste anti-HIV, especialmente depois de uma situação de risco, como relação sexual desprotegida, compartilhamento de seringas ou uso de materiais cortantes não esterilizados (veja abaixo como e onde fazer).
Além do risco pessoal, o desconhecimento sobre a infecção pode ser um perigo para os parceiros sexuais. Como o HIV é um tipo de vírus cujo período de incubação é prolongado – o que significa que os sintomas costumam demorar a aparecer – é possível que pessoas infectadas sequer tenham conhecimento da própria condição.
Somente em Brasília, de janeiro até a segunda quinzena de novembro, foram registrados 836 casos de HIV – destes, 269 também estavam associados à Aids. A Secretaria de Saúde estima que 75% das pessoas que têm o vírus no Distrito Federal estejam diagnosticadas.
Diante dos dados, a presidente da Sociedade de Infectologia no DF, Valéria Paes Lima, disse ao G1 que o principal motivo para que um terço dos casos de HIV tenham evoluído para a Aids está no desconhecimento sobre a própria saúde.
“A pessoa que faz o tratamento tem bom resultado. Ela consegue chegar à carga viral zero e não transmite mais o vírus. Então, a transmissão está acontecendo justamente entre as pessoas que não sabem que estão [com o HIV].”
Qualquer pessoa que tenha tido uma relação sexual sem camisinha pode ter contraído o vírus HIV, “não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião”, explica o Ministério da Saúde.
Outras formas de infecção são uso de seringa por mais de uma pessoa ou de instrumentos cortantes não esterilizados, de mãe para filho – na chamada “transmissão vertical” – e por transfusão de sangue contaminado.




segunda-feira, 27 de novembro de 2017

I Encontro de Bibliotecários da Superintendência de Documentação da UFF e 4. Aniversário do Pergamum-UFF

Aconteceu no dia 24 de novembro de 2017, sexta-feira passada, o I Encontro de Bibliotecários da Superintendência de Documentação UFF e o 4. Aniversário do Pergamum-UFF. 
Os bibliotecários da Biblioteca do Instituto Biomédico da SDC/UFF Vanja Nadja Ribeiro Bastos  e Daniel Ribeiro dos Santos participaram do evento. A primeira como ouvinte e Daniel como palestrante, apresentando o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da SDC/UFF de Capacitação de Usuários, coordenado por ele. Acesse o Caderno de Resumos emhttp://www.uff.br/sites/default/files/eventos/caderno_de_resumos.pdf






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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

USP identifica genes relacionados à progressão do melanoma


Ao tratar linhagens celulares de melanoma humano com um composto sintético semelhante à curcumina – pigmento que dá a cor amarelo-alaranjada ao pó extraído da raiz da cúrcuma (Curcuma longa) – pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram genes que estão com a expressão alterada em tumores com potencial invasivo e em células malignas refratárias à quimioterapia.
Segundo os cientistas, caso novos estudos confirmem a importância desses genes para a progressão da doença e o ganho de resistência aos medicamentos, eles poderão ser explorados no futuro como biomarcadores para auxílio do diagnóstico ou até mesmo como alvos terapêuticos.
Resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP foram publicados na revista Pharmacological Research.
“Estudos anteriores de colaboradores já haviam demonstrado que o DM-1, composto análogo à curcumina, tem atividade antitumoral em baixas concentrações. Nosso objetivo foi entender quais genes essa substância modula e por que ela é tóxica para o melanoma e não para uma célula normal”, disse Érica Aparecida de Oliveira, pós-doutoranda na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.
A pesquisa vem sendo desenvolvida sob a supervisão de Silvya Stuchi Maria-Engler, com a colaboração de Helder Nakaya e Gisele Monteiro – todos professores da FCF-USP.
Como explicou Oliveira, a literatura científica conta com algumas centenas de trabalhos atestando as propriedades antioxidantes, antitumorais, antimicrobianas e anti-inflamatórias da curcumina. No entanto, o uso terapêutico desse composto na forma natural é limitado devido à sua má absorção, metabolismo rápido e insolubilidade na água. Para resolver esse problema, cientistas têm desenvolvido análogos sintéticos com pequenas modificações estruturais que visam tornar a molécula mais estável no organismo.
O DM-1 – cujo nome completo é sodium 4-[5-(4-hydroxy-3-methoxyphenyl)-3-oxo- penta-1,4-dienyl]-2-methoxy-phenolate – foi sintetizado há alguns anos pelo professor José Agustin Pablo Quincoces Suárez, da Universidade Bandeirantes (Uniban).
“Experimentos com animais feitos por colaboradores mostraram que o tratamento com esse composto é capaz de promover uma redução no volume tumoral. O DM-1 também se mostrou tóxico para culturas de melanoma resistentes à quimioterapia”, contou Oliveira.
Mecanismo de ação
Para desvendar os mecanismos de ação do DM-1, Oliveira recorreu a uma plataforma de toxicogenômica desenvolvida pelo grupo de Monteiro. Trata-se de uma coleção de 6 mil leveduras congeladas, todas mutantes da espécie Saccharomyces cerevisiae, comumente usada na fermentação de pão e cerveja.
“O genoma dessa levedura tem 6 mil genes e, em cada um desses mutantes, um gene diferente foi silenciado. Com isso, pudemos estudar o efeito de um composto de forma muito específica, gene a gene”, explicou Oliveira.
As 6 mil levaduras mutantes foram então descongeladas, distribuídas em placas contendo 96 pequenos poços e tratadas com DM-1. Ao isolar as leveduras que não cresceram na presença do análogo de curcumina, Oliveira obteve uma primeira lista com 211 genes afetados pelo tratamento.
O passo seguinte foi filtrar quais genes dessa lista apresentam homólogos no genoma humano, pois parte poderia estar relacionada a funções específicas de leveduras. Com auxílio de ferramentas de bioinformática e da expertise de Nakaya, o grupo chegou a uma segunda lista com 79 genes candidatos.
“Começamos então a olhar os bancos públicos que armazenam dados genômicos de pacientes com câncer, como o The Cancer Genome Atlas e o Gene Expression Omnibus, para entender de que forma esses genes conversavam entre si”, contou Oliveira.
A análise mostrou que a maioria estava relacionada a vias de sinalização celular que, quando ativas, favorecem a progressão tumoral. É o caso das vias mediadas pelas proteínas MAP quinase e EGFR.
A tarefa seguinte foi investigar quais genes eram importantes para o avanço do melanoma especificamente – focando as análises de bioinformática nas sequências genômicas de portadores da doença.
“Fizemos uma mineração nos dados para mapear genes cuja expressão se alterava durante a progressão do melanoma. Identificamos sete que pareciam ser importantes e, ao olhar os bancos de dados públicos, pudemos ver que de fato muitos pacientes tinham alteração na expressão desses genes”, contou Oliveira.
Em testes in vitro, com uma linhagem de melanoma parental (não resistente ao tratamento), a pesquisadora observou que o tratamento com DM-1 induz a morte celular principalmente por aumentar a expressão de um gene conhecido como TOP-1. Quando ativo, esse gene induz erros na transcrição do DNA e, portanto, causa instabilidade genômica na célula.
Já na linhagem de melanoma resistente, a citotoxicidade foi causada principalmente pelo aumento na expressão do gene ADK, envolvido na produção de energia para a célula.
“Assim como a curcumina, que é uma molécula capaz de interagir com múltiplos alvos celulares e modular múltiplas vias de sinalização, o DM-1 também age em vias diferentes para promover a toxicidade tanto no melanoma parental como no resistente”, avaliou Oliveira.
Novo foco
Em um segundo projeto de pós-doutorado atualmente em andamento, Oliveira pretende investigar mais profundamente a participação do gene TOP-1 e também do ATP6V0B – um dos sete identificados no trabalho anterior – na progressão do melanoma.
“Estamos investigando como esses genes estão expressos em um amplo painel de melanomas: tumores primários, metastáticos, com e sem mutação no gene BRAF, resistentes ou não ao tratamento. E também pretendemos comparar com a expressão em um melanócito normal. O objetivo é entender como esses genes participam da progressão tumoral e o que acontece em cada caso quando eles são inibidos”, disse.
Embora seja a forma mais rara de câncer de pele (cerca de 4% dos casos), o melanoma é sem dúvida a mais letal. A doença se desenvolve a partir dos melanócitos, as células produtoras de melanina. Além do crescimento rápido e do alto potencial para se tornar invasivo e gerar metástase, esse tipo de tumor desenvolve frequentemente resistência às principais drogas usadas no tratamento.
“A existência de diferentes subpopulações celulares dentro de um mesmo tumor é hoje considerado o principal fator associado à resistência ao tratamento. Por isso, acredita-se que a melhor abordagem é a combinação de várias estratégias terapêuticas e, para isso, é importante a descoberta de novos alvos”, disse Oliveira.
Título do artigo: Toxicogenomic and bioinformatics platforms to identify key molecular mechanisms of a curcumin-analogue DM-1 toxicity in melanoma cells  

Melanoma: grupo da USP identifica genes relacionados à progressão da doença (AlexRaths/Thinkstock).

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Promoção Dia Nacional da Cultura

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Promoção não cumulativa com outras da Eduff.

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Fonte: Eduff

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Alzheimer pode estar associado com problemas no metabolismo, diz pesquisa

O desenvolvimento tardio do Alzheimer ou seja, na terceira idade, pode estar relacionado com problemas na maneira como o corpo produz energia, diz estudo publicado na atual edição do “Scientific Reports”, publicação associada ao grupo “Nature”. O estudo foi coordenado pelos pesquisadores Kai Sonntag e Bruce Cohen, da Harvard Medical School e do McLean Hospital, nos Estados Unidos.
Cientistas partiram da hipótese que, como o Alzheimer é mais comum na idade avançada e esse período condiz também com uma série de disfunções no metabolismo, os dois fatores poderiam estar associados. Soma-se a isso o fato de que o cérebro é o órgão que mais demanda energia no corpo.
Para testar essa premissa, pesquisadores analisaram células da pele de pacientes com Alzheimer tardio e verificaram que eles apresentavam uma disfunção na mitocôndrias (organela celular fundamental para a produção de energia). Eles observaram que a estrutura apresentava uma redução nas moléculas que são importantes na produção de energia, incluindo o dinucleótido de nicotinamida adenina (NDA).
Em seu estudo, Sonntag e Cohen analisaram os perfis bioenergéticos de fibroblastos da pele de pacientes com Alzheimer e de pesssoas saudáveis, em função da idade e da doença.
Os cientistas analisaram os dois principais componentes que produzem energia nas células: a glicólise, que é o mecanismo para converter a glicose em moléculas de combustível para o consumo das mitocôndrias; e a queima desses combustíveis, tarefa que usa oxigênio em um processo chamado de respiração mitocondrial.
Além de uma disfunção no metabolismo das mitocôndrias, as células dos pacientes demonstraram uma mudança na produção de energia na glicólise, com problemas em aumentar a captação de glicose em resposta ao IGF-1, um analógico da insulina. Pesquisadores também observam que, como as células nervosas do cérebro dependem quase inteiramente da energia derivada das mitocôndrias, o fracasso da função mitocondrial pode ser particularmente prejudicial no cérebro.

Imagem de microscópio eletrônico mostra duas mitocôndrias presentes em tecido pulmonar de mamífero. Disfunções nessa estrutura presentes nas células podem estar associadas ao Alzheimer (Foto: Domínio público)

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Elsevier faz doações à Biblioteca do Instituto Biomédico

A Editora de Livros Elsevier fez doações de livros, nesta data, indicados pelos professores de disciplinas do Departamento de Morfologia do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense: Professor Dr. Márcio Babinski e Professor Dr. Renato Silveira.
 A chefia da Biblioteca do Instituto Biomédico, bibliotecária Vanja Nadja Ribeiro Bastos, participou deste processo e registra seu agradecimento à Elsevier, através do profissional Alexander Ribeiro, pela contribuição ao acervo de bibliografia básica dos cursos atendidos pela biblioteca, em nome da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense, da direção da Unidade, da equipe da biblioteca e dos seus usuários.









quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Comunicação cérebro-máquina: pesquisadores conseguem sensação artificial


Pesquisadores da Universidade de Genebra conseguiram proporcionar uma sensação artificial de um movimento protético para o cérebro.
Desde o início dos anos setenta, os cientistas vêm desenvolvendo interfaces cérebro-computador. A principal aplicação é o uso de próteses neurais em pacientes paralisados ou amputados. Um membro protético controlado diretamente pela atividade cerebral pode recuperar parcialmente uma atividade motora perdida.
Isso é alcançado através da decodificação da atividade neuronal registrada por eletrodos e, então, as traduzindo em movimentos robóticos. Contudo, tais sistemas possuem precisão limitada devido à ausência de feedback sensorial do membro artificial. Neurocientistas na Suíça, se perguntavam se é possível transmitir a sensação faltante de volta ao cérebro por meio de estímulo da atividade neural no córtex. Eles descobriram que não só é possível criar uma sensação artificial dos movimentos neuroprotéticos, mas também que o processo básico de aprendizado ocorre de maneira bem rápida.
As conclusões do estudo, publicadas no periódico científico Neuron, foram obtidas utilizando ferramentas modernas de imagem e simulação óptica, oferecendo uma inovadora alternativa à abordagem clássica com eletrodos.
A função motora é o cerne de todos comportamentos e nos permite interagir com o mundo. Portanto, substituir um membro perdido por uma prótese robótica é assunto de muitas pesquisas, ainda que resultados bem sucedidos sejam raros.
Porque isso ocorre? Até este momento, interfaces cérebro-máquina são amplamente operadas na dependência de percepção visual: o braço robótico é controlado olhando-se para ele. Ou seja, o fluxo direto de informação entre cérebro e máquina permanecia, assim, unidirecional. Porém, a percepção de movimento não é apenas baseada na visão mas principalmente na propriopercepção — a sensação de onde o braço está localizado no espaço.
“Assim sendo, nós nos perguntamos se seria possível estabelecer uma comunicação bidirecional em uma interface máquina-cérebro: ler simultaneamente a atividade neural, traduzi-la em movimento protético e re-injetar um feedback sensorial desse movimento no cérebro”, explica Daniel Huber, professor no Departamento de Neurociência Básica da Faculdade de Medicina da UNIGE.
Ao contrário das abordagens invasivas que usam eletrodos, a equipe de pesquisadores do professor Huber se especializou em técnicas óticas de visualização e estimulação da atividade cerebral. Usando um método conhecido por microscopia de duplo-fóton, eles mediram repetidamente a atividade de centenas de neurônios com resolução de única célula.
Os pesquisadores da Universidade de Genebra acreditam que a razão pela qual essa sensação fabricada é tão rapidamente assimilada é porque é bem provável que ela está ligada a funções cerebrais muito básicas. Sentir a posição dos nossos membros acontece automaticamente, sem pensar muito, e que provavelmente reflete os mecanismos dos circuitos neurais fundamentais. Esse tipo de interface bidirecional pode permitir o desenvolvimento futuro de braços robóticos posicionados com mais precisão nos movimentos, sentindo os objetos tocados ou percebendo a força necessário para segurá-los.
Atualmente os neurocientistas da UNIGE estão examinando como produzir uma resposta sensorial mais eficiente. Eles já são capazes de fazer isso para um único movimento, mas será possível também prover múltiplos canais de respostas em paralelo? Esta pesquisa define as bases para o desenvolvimento de uma nova geração de próteses neurais bidirecionais.




terça-feira, 17 de outubro de 2017

Dia Nacional da Vacinação

A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. Elas protegem o corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde. A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – seja contaminada.
No Brasil existe o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Em 40 anos de existência, o PNI se destacou por ser um dos melhores programas de imunização do mundo e vem atuando na ampliação da prevenção, no combate ao controle e erradicação de doenças, além de disponibilizar diversas vacinas à população. São oferecidos gratuitamente 42 tipos de imunobiológicos utilizados na prevenção e/ou tratamento de doenças, incluindo 25 vacinas.
Atualmente, o Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à população, disponibilizando mais de 300 milhões de doses anuais de imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas. Atualmente, 96% das vacinas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas no Brasil ou estão em processo de transferência. Isso porque o país tem um parque produtor de vacinas e imunobiológicos. Um importante patrimônio do país que o coloca em situação privilegiada e vantajosa em relação a outros países do mundo, e ainda possibilita o desenvolvimento científico e tecnológico.
É importante destacar que as vacinas não são necessárias apenas na infância. Os idosos precisam se proteger contra gripe, pneumonia e tétano, e as mulheres em idade fértil devem tomar vacinas contra rubéola e tétano, que, se ocorrerem enquanto elas estiverem grávidas (rubéola) ou logo após o parto (tétano), podem causar doenças graves ou até a morte de seus bebês. Os profissionais de saúde, as pessoas que viajam muito e outros grupos de pessoas, com características específicas, também têm recomendações para tomarem certas vacinas.
Além da erradicação de doenças, o PNI vem controlando, por meio da vacinação, o tétano neonatal, formas graves da tuberculose, difteria, tétano acidental e coqueluche. O Ministério da Saúde realiza três campanhas fixas (contra poliomielite, de atualização da caderneta, influenza) por ano para incentivar e conscientizar a população sobre a importância da vacina, especialmente aos grupos prioritários, entre esses as crianças. A cobertura vacinal, nos últimos dez anos, foi de 95%, na média, para a maioria das vacinas do calendário infantil e em campanhas.
O esforço para imunizar a população está dando resultados. O Brasil alcançou a erradicação da poliomielite e da varíola, e a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo, desde 2000, e da rubéola, desde 2009. Também foi registrada queda acentuada nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano neonatal, entre outras.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Conheça as Bases de dados de Livros Eletrônicos Minha Biblioteca, Biblioteca Virtual Pearson e Evolution

Está disponível para você, professor, aluno ou servidor da UFF, o acesso às bases de dados de livros eletrônicos "Minha Biblioteca",  "Biblioteca Virtual Pearson"  e "Evolution". O acesso é um trial para que toda comunidade acadêmica da UFF conheça e teste todas as funcionalidades das bases. Você poderá consultar o acervo disponível em seu conteúdo completo, e gratuitamente, durante o período de testes.

Para saber como, basta procurar umas das bibliotecas da UFF e se informar com um de nossos bibliotecários.

E se você não conhece nenhuma dessas bases, não se preocupe, confira com a gente o principal que você precisa saber sobre cada uma delas.

Minha Biblioteca

É um consórcio formado pelas quatro principais editoras de livros acadêmicos do Brasil - Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva - que oferece às instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet.

Através da plataforma Minha Biblioteca, estudantes terão acesso rápido e fácil a milhares de títulos acadêmicos entre as principais publicações de diversas áreas de especialização: direito, ciências sociais aplicadas, saúde, entre outras.

A Minha Biblioteca conta atualmente com mais de 8.000 títulos, das principais editoras acadêmicas do país.

Com a Minha Biblioteca você poderá além da leitura ter acesso a recursos como:

  • Realce com opções de cores;
  • Anotações;
  • Pesquisa por palavra chave;
  • Acesso rápido ao sumário;
  • Metadados em Marc 21;
  • Estatísticas de uso;
  • Impressão de parte do conteúdo.
A Minha Biblioteca é uma plataforma simples e moderna, que pode ser acessada em qualquer lugar, pela internet, através de computadores, smartphones e tablets.

Acesso por login e senha, até o dia 31/10/2017. 
Para acesso, procure uma biblioteca da UFF e se informe.
Conteúdo nas áreas: Direito, Ciências Sociais Aplicadas, Biociências, Engenharia, entre outras.

Biblioteca Virtual Universitária (Pearson)

A Biblioteca Virtual Universitária (BVU) é uma iniciativa pioneira de acervo de livros digital composto por milhares de títulos, que abordam mais de 40 áreas do conhecimento, tais como: administração, marketing, economia, direito, educação, filosofia, engenharia, computação, medicina, psicologia, enfermagem, psiquiatria, gastronomia, entre outras.

Por meio de uma plataforma intuitiva e ágil, os usuários da BVU acessam títulos de mais de 20 editoras parceiras: Pearson, Manole, Contexto, Intersaberes, Papirus, Casa do Psicólogo, Ática, Scipione, Companhia das Letras, Educs, Rideel, Jaypee Brothers, Aleph, Lexikon, Callis, Summus, Interciência, Vozes, Autêntica, Freitas Bastos e Oficina de Textos.

Pode ser acessada por computadores, tablets e smartphones, de qualquer lugar e a qualquer hora do dia.

Atualização permanente de títulos.

Acesso por login e senha, até o dia 31/10/2017.
Para acesso, procure uma biblioteca da UFF e se informe.
Mais de 40 áreas do conhecimento.




Evolution

O e-volution é a biblioteca digital multimídia da Elsevier para o aprendizado inteligente. Com layout inovador, funcionalidades exclusivas e ótimos recursos, agora o e-volution garante uma experiência completa de ensino e aprendizagem para alunos e professores de sua instituição.

Com conteúdos Elsevier conceituados nos meios acadêmico e profissional, o e-volution oferece uma experiência muito além do e-book, com interatividade, compartilhamento de informações e um amplo conteúdo multimídia para apoiar os estudos dentro e fora da sala de aula.

Com o e-volution é possível fazer anotações virtuais, marcações de páginas e realçar conteúdo. Acesso individual permite que todas as interações fiquem salvas para posterior consulta!

Aplicativo para tablets e smartphones, disponíveis para Android e IOS, permite acesso a qualquer hora, em qualquer lugar.

Acesso por IP's da UFF, até o dia 30/11/2017.
Acessar clicando aqui.
Conteúdo nas áreas: Exatas, Humanas e Saúde.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Medicamento em gotas ajuda a retardar progressão dos sintomas do Alzheimer

Em todo o mundo existem cerca de 47 milhões de indivíduos acometidos pela demência e, a cada ano, surgem 9.9 milhões de novos casos.  Hoje, a principal causa de demência na terceira idade é a doença de Alzheimer (DA), responsável por 60% e 70% dos casos, indicam dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Alzheimer já atinge 1.2 milhão de pessoas de acordo com a Academia Brasileira de Alzheimer.

Com o aumento da expectativa de vida no país, estima-se que a população acima dos 65 anos cresça nos próximos anos. O que contribui para que a sociedade como um todo e a classe médica dediquem mais atenção ao Alzheimer. Este que já é considerado um dos grandes problemas de saúde pública mundial.

Uma boa notícia para o tratamento da patologia no Brasil é a chegada de uma nova apresentação do cloridrato de memantina, a primeira memantina gotas do mercado nacional. Trata-se de uma solução oral indicada para a doença de Alzheimer de moderada à grave e que age diretamente na progressão dos sintomas da doença. Entre os diferenciais da terapia está a posologia que ajuda aos pacientes que possuem dificuldades de deglutição. O que favorece a adesão ao tratamento.

O Dr. Paulo Caramelli, neurologista e professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais explica que um dos sinais mais comuns do Alzheimer é a perda da memória recente, na qual o indivíduo tem dificuldade de guardar fatos ocorridos no dia-dia, porém episódios do passado algumas vezes são preservados.

“A doença possui três fases (leve, moderado e grave) e existem situações em que o paciente esquece o nome de pessoas, objetos, palavras e, dependendo do estágio que se encontre, há uma mudança de comportamento mais acentuada com sinais de depressão, apatia e agressividade. A demência causada pelo Alzheimer tem consequências no físico, psicológico e social do indivíduo”, esclarece Caramelli.

O Alzheimer é uma doença lenta e progressiva que afeta diretamente o cérebro e leva a degradação e morte dos neurônios, causando um comprometimento da função cognitiva, ou seja, um impacto na memória, linguagem, orientação, compreensão e pensamento. No início, algumas áreas são atingidas e num período de dez anos todo cérebro é acometido pela patologia. Além disso, pode ocorrer degradação do controle emocional e social.

Caramelli recomenda ainda que os cuidadores fiquem atentos ao comportamento do paciente e, caso notem sinais diferentes relacionados a memória, que busquem um especialista para que sejam feitos exames de diagnóstico - laboral ou de neuroimagem (ressonância magnética ou tomografia computadorizada) – para ter certeza sobre o Alzheimer.

Qualidade de vida do paciente e o papel da família

Com o avançar do Alzheimer, o paciente torna-se cada vez mais dependente de cuidadores e familiares, tendo a necessidade de estar sempre acompanhado em sua rotina diária. Desde a hora que acorda, durante as refeições, na realização da higiene pessoal e nos momentos de lazer, sempre deve ter alguém próximo para auxiliar. Por este motivo, o especialista destaca a importância dos familiares para entender e ajudar seu ente querido nesta fase delicada em que a memória está se perdendo.

“Na maioria das vezes, os cuidadores fazem parte do seio familiar, são cônjuges, filhos (as), netos (as), noras e genros. Para todos, é necessário que haja paciência, dedicação e amor, pois os indivíduos acometidos pela doença não fazem ideia da gravidade do problema e não conseguem ter autonomia. Estimular a conversa, a realização de jogos de memória e a interação diária são fundamentais para o bem viver. O esforço coletivo  é a maneira mais adequada para possibilitar uma melhor qualidade de vida para esses pacientes”, finaliza o neurologista.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Projeto de pesquisa e extensão denominado Vivências de Extensão em Educação Popular no SUS distribui livros gratuitamente

O VEPOP-SUS deseja distribuir livros sobre Educação Popular e Extensão Universitária orientada pela Educação Popular. Se você se interessa ler algum dos livros ou tê-los na biblioteca da sua universidade, preencha este formulário: http://bit.ly/2nAi0E0


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Olha o que temos de novo em nosso acervo para você!!!

A terceira edição de "Virologia Humana", da Norma Santos, Maria teresa Romanos e Marcia Wigg
&
"Patologia Aplicada à Inspeção de Carnes: diagnóstico clínico, macroscópico, diferencial e decisão sanitária", de Iacir dos Santos e Rubens Fukuda



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Renovação Online através do Meu Pergamum Mobile cada vez mais fácil

Olha que novidade legal... agora todo livro que você pegar emprestado na Biblioteca do Instituto Biomédico da UFF, vem com um QR para facilitar e agilizar a renovação online. Basta você fotografar a imagem com um leitor de QR Code e você será direcionado automaticamente para a página do Meu Pergamum Mobile. Lá... além de fazer a renovação, você também pode acompanhar suas reservas, solicitar serviços e muito mais. Já tem gente curtindo, usando e adorando essa novidade. Em caso de dúvidas ou se simplesmente quiser saber um  pouco mais... venha bater um papo conosco. Até mais!!!

#UFF... a melhor universidade é a sua!!!



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Conselho Consultivo do Programa de Apoio à Aquisição de Periódicos se reúne na CAPES para debater temas importantes

Os membros do Conselho Consultivo do Programa de Apoio à Aquisição de Periódicos (PAAP) realizaram a primeira reunião de 2017 no dia 10 de agosto, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília. O encontro teve a participação de três convidados internacionais para ampliar a discussão sobre acesso aberto de conteúdos científicos: Clare Appavoo (Canadian Research Knowledge Network – Canadá), Ivy Anderson (California Digital Library – EUA) e Ralph Schimmer (Max Planck Digital Library – Alemanha).

O presidente da CAPES, Abílio Baeta Neves, fez a abertura da reunião e agradeceu aos membros por terem aceitado participar do Conselho. “Vocês todos têm uma noção muito clara da importância do Portal de Periódicos. O Portal não é só um instrumento fundamental de acesso à informação para toda a comunidade científica brasileira; ele é também um grande investimento que a CAPES faz e que volta e meia chama a atenção, não apenas pelo montante, mas também pela natureza do investimento que é feito. O Portal suscita permanente e recorrentemente questões importantes”, introduziu. 

Baeta Neves falou rapidamente sobre os itens da pauta do encontro e destacou o acesso aberto, que vem sendo amplamente abordado entre a CAPES, os editores científicos e a comunidade acadêmica: “hoje essa reunião tem um significado especial, porque nós vamos introduzir este Conselho numa temática internacional que tem sido cada vez mais aflitiva para as instituições de pesquisa, para os pesquisadores e para os organismos que financiam o acesso à informação científica”. 

“O tema, no entanto, não deve fazer com que nós percamos de vista o fato de que o formato que temos hoje é o que melhor serve aos interesses do País. Nós podemos discutir todas as tendências e nos associar a todos os esforços, mas não podemos arriscar comprometer o que garantimos por meio do Portal de Periódicos para toda a comunidade”, complementou o presidente da CAPES.

O grupo iniciou o trabalho com a apresentação dos novos membros, feita pela presidente do Conselho Consultivo e diretora de Relações Internacionais da CAPES (DRI), Connie McManus. “A equipe do Portal vem há anos sustentando e fazendo com que a biblioteca virtual seja um dos instrumentos mais importantes dentro da ciência brasileira, fornecendo para os pesquisadores um recurso fundamental para a melhoria da pós-graduação e da pesquisa no Brasil”, refletiu Connie.

O Conselho discutiu acerca de temas como renovação de contratos, estudo de uso da coleção e evolução do Portal ao longo dos anos, ponderando vários critérios. “Hoje o custo do acesso é de $1,33 para texto completo e de $0,54 para referências e resumos. O custo-benefício é indiscutivelmente positivo, levando-se em consideração o valor do download fora do Portal. A produção científica nacional atual contabiliza em média 60 mil artigos (por ano) e isso tem uma relação direta com a qualidade do conteúdo disponibilizado pelo Portal. Entre 2012 e 2017, o Brasil aumentou o número de artigos em torno de 20%, com aproximadamente 30% mais pessoas publicando só nesse período – que é relativamente recente", ressaltou Connie McManus. 

A secretária executiva do Grupo de Trabalho (GT) do Portal e coordenadora de Acompanhamento de Bolsistas no Exterior da DRI, Andréa Vieira, levou para a reunião o resultado da avaliação compilada pelo GT, com recomendação de exclusão de 523 revistas científicas do acervo. "O impacto financeiro proveniente desse descarte é baixo, mas a análise permite a oxigenação do Portal e mostra o quanto estamos atentos ao conteúdo que está sendo contratado", afirmou Andréa. 

A coordenadora-geral do Portal de Periódicos, Elenara Almeida, complementou: “chegar à conclusão que, de mais de 39 mil periódicos, 523 não são prioritários, é motivo de comemoração, pois significa que as aquisições estão sendo feitas dentro de critérios de qualidade que atendem a pós-graduação brasileira. Também é importante para o editor saber que esses títulos não estão sendo lidos e que não são recomendados”. 

Participaram da reunião os membros do Conselho: Connie McManus, José Bergmann (PUC/RJ), Luís Lamb (UFRGS), Luiz Renato de França (INPA), Márcio de Castro (USP), Maria de Fátima Grossi de Sá (Embrapa), Paulo Sérgio Beirão (FAPEMIG), Elenara Almeida (coordenadora-geral do Portal) e Andréa Vieira (coordenadora de Bolsas no Exterior). Manoel Barral Netto (Fiocruz/RJ), Márcia Margis (UFRGS) e Carlos Menck (USP) também compõem o Conselho Consultivo do PAAP, mas não puderam comparecer à reunião.

No segundo momento da reunião, o Conselho recebeu os convidados internacionais Clare Appavoo, Ivy Anderson e Ralph Schimmer, que compareceram para apresentar o atual cenário do movimento Open Access 2020 no Canadá, nos Estados Unidos e na Alemanha, respectivamente. Segundo Schimmer, diretor executivo da Max Planck Digital Library – que lidera o movimento OA2020 –, “o acesso aberto é excepcionalmente forte como princípio, uma vez que já reúne muitas resoluções, políticas e diretrizes, mas ainda é fraco como uma prática, pois 85% da pesquisa ainda está por trás dos sistemas de subscrição tradicionais”.

Os esforços da CAPES em direção ao conceito tiveram início em abril deste ano, quando Baeta Neves assinou a carta de intenção para participar da iniciativa. O OA2020 visa acelerar a transição para o acesso aberto, alterando o foco atual de sistema de assinatura. O objetivo é redirecionar o gasto de subscrição existente em fundos para financiar os serviços essenciais que os editores fornecem para a comunicação acadêmica.

Os palestrantes falaram sobre o desdobramento da ação, indicando como a Conferência Berlin 13 (realizada em março/2017) ampliou o networking e o processo signatário do movimento, além de ter sido um marco para análise de dados e definição de metas para os próximos acordos com as editoras. O passo seguinte será a Conferência Berlin 14, que será promovida em 2018 e tem como pretensão estabelecer totalmente a rede e expandir o contrato de licença transformacional.

Por Alice Oliveira dos Santos
Fonte: Portal Capes

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Inscrições para o Programa de Material Didático 2017.2 vão até o dia 28 de agosto

A Universidade Federal Fluminense já lançou o Edital para o Programa de Material Didático para o 2º semestre de 2017.

As inscrições vão até o dia 28 de agosto.

O programa visa conceder acesso a materiais didáticos para estudantes regularmente matriculados nos cursos presenciais de graduação da UFF que apresentem vulnerabilidade socioeconômica.

Para acessar o edital, o questionário e a ficha de inscrição, clique aqui.

Fonte: UFF

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Manutenção Pergamum

Informamos que o sistema de gerenciamento das bibliotecas, o Pergamum, ficará inoperante tanto para os funcionários como para os usuários das bibliotecas no dia 15/08, terça-feira, na parte da manhã e início da tarde. Será feita uma manutenção periódica com vistas à melhoria do atendimento. Nesse período não será possível realizar empréstimos, renovações e outros serviços online.

Contamos com a compreensão de toda a comunidade acadêmica.

Fonte: UFF

terça-feira, 18 de julho de 2017

Congresso Novas Vertentes Biotecnológicas para o Desenvolvimento Tecnológico-Social do Brasil




O Instituto de Química da USP-SP, o INSTITUTO NANOCELL, juntamente com a SOCIEDADE BRASILEIRA DE SINALIZAÇÃO CELULAR (SBSC), têm o prazer de promover o congresso Novas Vertentes Biotecnológicas para o Desenvolvimento Tecnológico-Social do Brasil.  Juntamente a este evento serão realizados o simpósio “Sinalização Celular na Biotecnologia do Futuro: Em busca de novos fármacos e biomarcadores”, o Workshop “Divulgando as Ciências” e será lançado o programa “Vozes da Ciência” que representa um canal on-line e aberto do Instituto Nanocell que terá grandes cientistas nacionais de renome internacional falando e discutindo sobre ciências, suas carreiras, projetos e desafios, assim como suas perspectivas para um Brasil mais rico, forte e inovador.

Público alvo: alunos de graduação e pós-graduação, professores do ensino médio, professores universitários, empresários e interessados em geral.

Período de 3 dias: 18/10/2017 a 20/10/2017

Local: Instituto de Química – USP, Av. Prof. Lineu Prestes, 748, Cidade Universitária, São Paulo, SP

Carga Horária: 40 horas (4ª f a 6ª f das 8:30 h às 12:30 h e 14:00 h às 20:00 h)

Objetivos:
Estabelecimento de uma rede de colaboração nacional envolvendo os 4 segmentos da biotecnologia com aplicações em distintas áreas das ciências e a promoção da geração de produtos comercializáveis através de empresas de biotecnologia

Datas importantes:
Período de inscrição: de 01 de junho a 30 de agosto de 2017

Contato:
Secretaria
E-mail: contato@institutonanocell.org.br
Assunto: Congresso NANOCELL

Inscrições nos sites:


Clique na imagem para ampliar

Fonte: Instituto NANOCELL

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Inscrições para o Programa de Acolhimento Estudantil (PAE) já começaram!!!


O Programa de Acolhimento Estudantil (PAE) 2017.2 será realizado no dia 25 de agosto, das 09h às 17h, na quadra do Instituto de Educação Física, no Campus do Gragoatá.

Para se inscrever para a feira de projetos e representações estudantis, participar da gincana e ler o regulamento, acesse: http://www.uff.br/?q=inscricoes-para-o-programa-de-acolhimento-estudantil-comecam-hoje

Em caso de dúvida você pode entrar em contato com a PROAES por e-mail ou telefone:

Pró-Reitoria De Assuntos Estudantis - Proaes 
📧 uffpae@gmail.com
☎ (21) 2629-5348



quinta-feira, 29 de junho de 2017

Conteúdos de acesso aberto do Portal de Periódicos da CAPES podem ser visualizados de qualquer lugar

Além dos títulos assinados, que dependem de reconhecimento de IP, o Portal de Periódicos oferece um vasto conteúdo livre, acessível por qualquer cidadão que deseja realizar pesquisas

O Portal de Periódicos indexa informações científicas de todas as áreas do conhecimento. O acervo da biblioteca virtual da CAPES abrange conteúdos assinados e outros de acesso livre, estes disponíveis para qualquer pessoa conectada à internet em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

Os materiais de acesso aberto são de alta relevância científica e possuem conteúdo confiável para pesquisa, seguindo o padrão de qualidade definido para o acervo do Portal de Periódicos.

Um exemplo é o Directory of Open Access Journals (DOAJ), que opera como um diretório online que indexa e fornece acesso livre a revistas científicas conceituadas, revisadas por pares e em diversas áreas do conhecimento. A plataforma reúne cerca de 9.500 publicações de 126 países, somando mais de 2.5 milhões de artigos.

Outra base de conteúdo aberto é a Free Medical Journals. A editora defende o acesso irrestrito ao conhecimento científico, com o prenúncio de que isso terá um grande impacto na prática médica. São mais de cinco mil títulos disponíveis, distribuídos em tópicos que englobam especialidades da medicina.

Um terceiro exemplo é o Scientific Electronic Library Online (Scielo – Brasil). Além de uma ampla coleção de livros nacionais, o diretório oferece busca integrada de artigos de vários países: África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela. Os números registrados são de 1.249 periódicos, 39.651 fascículos, 573.525 artigos e 13.005.080 citações.

Para localizar as publicações livres o usuário pode utilizar qualquer ferramenta de busca do Portal de Periódicos ou, se não souber onde encontrá-las, é possível filtrar uma lista com esse conteúdo.

Basta entrar na opção Buscar base e clicar na aba “busca avançada”. No campo “tipo”, selecione “Sites com periódicos de acesso gratuito”. Depois é só clicar em “enviar” e conferir os links disponíveis.

Fonte: CAPES

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Produção Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas é inserida no Repositório Institucional da UFF


A Biblioteca do Instituto Biomédico, começou no mês de junho de 2017, a inserir a produção acadêmica do Instituto Biomédico da UFF no Repositório Institucional da universidade (RIUFF).

O trabalho de alimentação do repositório institucional com a produção acadêmica e intelectual do Instituto, começou com a inclusão das dissertações do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas da Universidade Federal Fluminense.

Os próximos documentos a serem incluídos no repositório serão os trabalhos de conclusão de curso da graduação em Biomedicina e os trabalhos de conclusão de curso, teses e dissertações do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia Aplicadas, tão logo as respectivas coordenações encaminhem ao setor resposnavel da Biblioteca os arquivos dos trabalhos em formato pdf.

Já se encontram disponíveis para consulta e acesso gratuito através do RIUFF as seguintes dissertações do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas da Universidade Federal Fluminense:

Guerra e Silva, Débora. Estado Nutricional de Adolescentes em uso de antipsicóticos. 2016. 64f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) – Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3786>.

Mattos, João Dario Martins. Regulação do fluxo sanguíneo cerebral durante exercício isométrico de preensão manual: evidência da contribuição do sistema nervoso simpático. 2016. 39f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) – Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3780>.

Nunes, Thiago Coronato. Investigação sobre queixas de memória e transtornos associados em acadêmicos de medicina da Universidade Federal Fluminense. 2016. 46 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) - Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em : <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3778>.

Oliveira Neto, Jessika Geisebel. Impacto da suplementação materna com extrato aquoso de canela durante a lactação sobre a homeostase energética da prole adulta. 2016. 41f.  Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) – Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em:<http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3779>.

Paes, Juliana Ribeiro. Avaliação psicofisiológica de imagens de procedimentos cirúrgicos: efeitos da relevância ocupacional e dos traços individuais. 2017. 160 f. Dissertação ( Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia))- Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017. Acesso em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3781>.

Rocha, Helena Naly Miguens. Apoptose e prejuízo na capacidade de reparo endotelial induzidos por fluxo sanguíneo retrógrado na hipertensão. 2016. 57f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) – Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3787>.

Santos, Nataly Melo dos. Análise do perfil de expressão e papel fisiopatológico de isoformas da p53 e da osteopontina em linhagens celulares de carcinoma de endométrio. 2016. 49 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia)) – Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016. Acesso em: <http://www.repositorio.uff.br/jspui/handle/1/3785>.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

STI & HIV World Congress, XI Congresso da Sociedade Brasileira de DST e VII Congresso Brasileiro de AIDS

Acontecerá no Rio de Janeiro, no Windsor Convention & Expo Center, no período de 9 a 12 de julho de 2017, o STI & HIV World Congress.

Este Congresso representa a reunião conjunta bienal da Sociedade Internacional de Pesquisa em Doenças Sexualmente Transmissíveis (ISSTDR) e da União Internacional Contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IUSTI), em parceria com a organizadora local, a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST-Rio de Janeiro)

O evento será seguido pelo XI Congresso da Sociedade Brasileira de DST e o VII Congresso Brasileiro de AIDS, que serão realizados nos dias 12 e 13 de julho.

Mais informações no site oficial do evento: http://stihivrio2017.com


quinta-feira, 8 de junho de 2017

UFF no combate ao câncer: pesquisadores criam medicamento a partir da henna

Um grupo de professores da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com o apoio de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz-Bahia (Fiocruz-BA), desenvolveu uma nova substância que inibe o crescimento de tumores, especialmente o câncer de mama, um dos que mais matam no Brasil e no mundo. Com a descoberta, novas estratégias para o tratamento da doença podem ser desenvolvidas melhorando o quadro clínico e a qualidade de vida do paciente.

Para a criação da nova substância, denominada CNFD, os pesquisadores empregaram o extrato da folha de Lawsonia inermis L., popularmente conhecida como mehndi ou henna, “cosmético” usado na pintura de cabelos, pele e unhas. A pesquisa foi iniciada em 2013 por professores da UFF e ao longo do estudo os testes foram realizados pelos pesquisadores da Ufam e da Fiocruz-BA. Além de terem sido realizados em células tumorais, os testes foram aplicados em camundongos e revelaram uma redução significativa do crescimento e do peso do tumor sem quaisquer efeitos aparentes de toxicidade nos animais.

O uso de CNFD durante os testes foi mais eficaz em células tumorais, preservando as normais, diminuindo os efeitos adversos decorrentes da terapia. "Combater células cancerígenas não é uma tarefa fácil, pois elas se parecem muito com as células sadias. Esta descoberta, além dos benefícios em si, pode representar o primeiro medicamento sintético genuinamente brasileiro nas prateleiras das farmácias", destacou o professor do Departamento de Química Orgânica da UFF, Fernando de Carvalho da Silva.

Para o pesquisador da Ufam, Emerson Silva Lima, a descoberta de novas drogas, principalmente com baixo custo de produção, quando comparadas as que estão no mercado, pode ser uma alternativa interessante para muitos pacientes que são acometidos por esta doença. “Esperamos que o governo e/ou empresas privadas tenham interesse na tecnologia, para que um dia ela possa chegar ao mercado”, ressaltou.

O fármaco está sendo patenteado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial e poderá chegar ao mercado em larga escala daqui a cinco anos, caso seja aprovado nos testes subsequentes e haja interesse da indústria no seu desenvolvimento.

Para o vice-reitor da UFF, Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, "a UFF tem ampliado e fortalecido suas parcerias com o objetivo de produzir continuamente conhecimentos originais e transferi-los para a sociedade na forma de solução para os seus problemas. Nesse caso, uma nova molécula, uma vez testada adequadamente, poderá vir a salvar vidas, o que justifica de forma destacada nossa responsabilidade social"

Câncer no Brasil

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), “no país, a estimativa para o biênio 2016-2017 aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer”. Excluindo o câncer de pele não melanoma (cerca de 180 mil novos casos), em torno de 420 mil pessoas terão a doença, perfil semelhante ao da América Latina e do Caribe, onde os mais frequentes são de mama (58 mil) em mulheres e de próstata (61 mil) em homens. Ainda segundo dados do instituto, em 2016 a estimativa brasileira foi de 57.960 novos casos de câncer de mama. De todos os tipos de tumores malignos em mulheres, o de mama corresponde a 28%, a cada ano. Já nos homens, a doença é rara (1% do total).

“O trabalho conjunto dos professores e pesquisadores da UFF, Fiocruz-BA e Ufam traz mais do que uma nova substância, é a esperança de muitas mulheres. O novo fármaco é um avanço na química medicinal e pode substituir ou complementar os medicamentos que perderam a eficácia contra a doença”, explica o professor e pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da UFF, Vitor Francisco Ferreira.

Escrito por Jornalismo UFF
Fonte: UFF
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