segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VI Simpósio de Pós-Graduação em Análises Clínicas - SIMPAC e I International Symposium on Pathophysiology and Toxicology

O evento tem como objetivo discutir temas  atuais das áreas de Análises Clínicas, Fisiopatologia e Toxicologia, além de proporcionar um momento de interação entre alunos de pós graduação e pesquisadores de destaque em suas áreas de pesquisa.

Serão abordados temas como: Publicações de alto impacto em revistas internacionais, Biologia de sistemas, Screening de drogas, Avaliação de toxicidade, Inovação, Empreendedorismo, Propriedade Intelectual e Internacionalização, entre outros.

Público alvo: Estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais da área da Saúde.

DATA:  09 e 10  de dezembro de 2015.

HORÁRIO:  A programação está prevista para ocorrer aproximadamente entre 08h00 e 17h30. Para conferir a PROGRAMAÇÃO, clique aqui.

LOCAL:  O evento ocorrerá na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin localizadas no Campus da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo - São Paulo, SP. Para maiores informações,  clique aqui.

INVESTIMENTO: Para informações sobre valores e formas de pagamento clique aqui.

INSCRIÇÕES: Online ou presencialmente no Centro de Vivência da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP - SP.
Mais informações aqui.

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO: Serão entregues certificados de participação à todos que atenderem ao mínimo de 85% da programação  - MAIS INFORMAÇÕES EM BREVE.

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA: Não haverá tradução simultânea para as palestras proferidas em inglês.

CRACHÁ: Todo participante receberá um crachá pessoal e intransferível. Seu uso é indispensável e, sem ele, não será possível o acesso às palestras.

ALTERAÇÃO SEM PRÉVIO AVISO:  A comissão organizadora se reserva ao direito de promover alterações de temas e palestrantes em caso de imprevistos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dia 20 de novembro é comemorado o Dia do Biomédico, no Brasil

O Dia do Biomédico é comemorado anualmente em 20 de novembro, no Brasil. A data homenageia o profissional da saúde que trabalha em parceria com os médicos para descobrir diagnósticos, através de analises físico-químicas e microbiológicas laboratoriais, atuando no tratamentos de doenças que acometem o saneamento do meio ambiente.
De acordo com a lei em vigência no Brasil, para exercer o cargo de biomédico é necessário concluir o curso de ensino superior em Ciências Biológicas, na modalidade médica.
A origem do Dia do Biomédico está no Decreto de Lei nº 11.339, de 3 de Agosto de 2006, institui o dia 20 de Novembro como Dia Nacional do Biomédico.
A escolha da data faz referência ao dia em que a profissão foi finalmente regularizada no país, através do Projeto de Lei nº 6.684 de 3 de Setembro de 1979.
Mercado de Trabalho:
A maioria dos profissionais trabalha em laboratórios de análises clínicas e diagnóstico por imagem, em clínicas ou hospitais. Pequena parte deles segue carreira acadêmica, lecionando ou fazendo pesquisa. Mas o bacharel pode atuar em órgãos públicos de saúde e em indústrias de biotecnologia, em áreas como análise de alimentos. Boas perspectivas têm surgido nas áreas de citopatologia, toxicologia, reprodução humana, hematologia e em clínicas especializadas em quimioterapia. Tem crescido, em todo o país, os concursos públicos para biomédicos atuarem na área de criminalística. Um nicho em alta é o da biomedicina estética. Nesse caso, o profissional atua em clínicas particulares que oferecem tratamento para pele.
 
 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Direito à Saúde e ameaças ao SUS são tema de seminário

Como ação de mobilização para a 15ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) e com o objetivo de produzir uma avaliação crítica sistematizada dos possíveis efeitos e impactos da crise na área da saúde, a Fiocruz, em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), realizará na Uerj, no dia 24/11, o encontro O direito à Saúde e ao SUS sob ameaça? Impasses e Perspectivas. Para se inscrever, é preciso preencher o cadastro disponível no site do evento. 

A iniciativa busca promover o debate pré-conferência, ressaltar a importância da saúde como política social, analisar os riscos que a crise política, econômica e social pode trazer para a saúde pública e estimular o engajamento dos diversos setores da academia, movimentos sociais, estudantes, profissionais de saúde e formadores de opinião em geral nas questões relacionadas a manutenção e desenvolvimento do SUS.

Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas no site ou pelo Fale Conosco do evento.

Confira abaixo a programação:

9h – ABERTURA: Paulo E. Gadelha / Presidente da Fiocruz

9h30 – MESA I – ANÁLISE DA CONJUNTURA DA SAÚDE COM ENFOQUE NOS PROBLEMAS HISTÓRICOS QUE AINDA NÃO FORAM SUPERADOS

Coordenadora: Nísia Trindade Lima, Vice-Presidente – VPEIC/Fiocruz
Gastão Wagner de Sousa Campos – Presidente da Abrasco e Professor da Unicamp
Nívia Silva – Movimento dos Sem Terra (MST)

Exposição de cada palestrante 30 minutos, seguido de debate com o público

14h – MESA II – ANÁLISE DA CONJUNTURA DA SAÚDE COM ENFOQUE NAS AMEAÇAS CONTEMPORÂNEAS

Coordenador: Valcler Rangel Fernandes, Vice-Presidente – VPAAPS/Fiocruz
Cornelis Johannes Van Stralen – Presidente do Cebes e professor aposentado da UFMG
Roberto Dutra Torres Junior – Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da
Democracia do Instituto Nacional de Planejamento Econômico Aplicado (Ipea)
Luiz Bassegio (Coordenador Continental do Grito dos Excluídos e do projeto Direitos Sociais e Saúde)

Exposição de 30 minutos cada seguido de debate com o público presente.

17H – MESA DE ENCERRAMENTO:

Valcler Rangel Fernandes, Gastão Wagner S. Campos e Cornelis Johannes Van Stralen

SERVIÇO:

O direito à Saúde e ao SUS sob ameaça? Impasses e Perspectivas
Data: 24/11/2015
Horário: 9h às 17h
Local: auditório 113 da UERJ. Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Ministério da Saúde lança Plano de Eliminação da malária no Brasil

O Brasil registrou, em 2014, o menor número de casos de malária nos últimos 35 anos, uma  redução de 76% no número de casos.

Com o objetivo de combater a malária e acabar com a doença no país, o Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (10/11), o Plano de Eliminação da Malária no Brasil. A medida faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em substituição aos Objetivos do Milênio. A meta é a redução de pelo menos 90% dos casos até 2030 e da eliminação de malária em pelo menos 35 países. Em 2014, o Brasil registrou o menor número de casos de malária nos últimos 35 anos (143.250 casos).

“O lançamento hoje do Plano de Eliminação e o reconhecimento que tivemos pela comunidade internacional nos últimos anos demostram o esforço do governo brasileiro em combater a malária. Isso prova que a doença não é negligenciada no país e que o Ministério da Saúde tem o compromisso, juntamente com estados e municípios, de continuar combatendo a doença”, ressaltou o secretario de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi. Ele enfatizou ainda que, apesar dos bons resultados, as ações precisam continuar para que o Brasil possa, no futuro, alcançar a meta da total eliminação da doença.

O lançamento do Plano ocorre durante encontro técnico, em Brasília, que reúne líderes e especialistas do país. Na ocasião, também foi apresentada a Estratégia Técnica Global da Organização Mundial de Saúde para a Malária 2016-2030 (GTS). Aprovada pela Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2015 e resultado da consulta de peritos em todo o mundo, o documento fornece orientação técnica e um quadro de ação e de investimentos para atingir as metas de eliminação de malária.

O Plano brasileiro faz parte da estratégia de atingir as metas estabelecidas pelas parcerias internacionais no âmbito dos Objetivos do Milênio. O documento fornece a orientação técnica necessária para os municípios, define estratégias diferenciadas para o diagnóstico, tratamento, controle vetorial, educação em saúde e mobilização social.

A OMS estima 219 mil novos casos e 660 mil mortes por ano, em todo o mundo, principalmente em crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.  “Essas metas propunham uma redução de 75% entre os anos de 2000 a 2015. Em 2014, conseguimos reduzir em 76% o número de casos”, ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Controle da Malária da SVS, Ana Carolina Santelli.

PRÊMIO INTERNACIONAL - O trabalho que vem sendo desenvolvido no Brasil é reconhecido internacionalmente. Na última quinta-feira (0/11), o Brasil recebeu o Malaria Champions of the Americas Award 2015, entregue ao Programa Nacional de Controle da Malária do Ministério da Saúde, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), em Washington. Essa é a quarta vez que o país é premiado por seu esforço para reduzir os casos de malária.

O prêmio Malária Champions of the Americas Award reconhece organizações ou colaborações que usaram projetos inovadores para superar os desafios da malária nas Américas. O foco da premiação em 2015 foi os  programas de malária que contribuíram para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Anteriormente, os estados do Acre e do Amazonas já haviam recebido o mesmo prêmio.

CASOS NO BRASIL - A área endêmica da doença no Brasil compreende a região amazônica brasileira, incluindo os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Esta região é responsável por 99% dos casos autóctones do país. Fora da região amazônica, mais de 80% dos casos registrados são importados dos estados pertencentes à área endêmica brasileira, de outros países amazônicos, do continente africano, ou do Paraguai. Desde 2000, tem havido uma redução de mais de 50% no número de casos de malária no Brasil.

Para definição do status de eliminação da doença, o Brasil utiliza metodologia da Organização Mundial da Saúde. Seguindo essa classificação, os municípios brasileiros foram divididos a partir da média da incidência parasitária de malária entre 2012 e 2014. Atualmente, o país apresenta um total de 5.113 municípios que se encontram em prevenção de reintrodução de casos de malária, 316 municípios em eliminação e 138 em controle. Para a malária tipo falciparum, 5.251 municípios estão em fase de prevenção de reintrodução de casos, 241 municípios em eliminação e 75 em controle.



Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3315

terça-feira, 3 de novembro de 2015

LEUCEMIA: PESQUISADORES DA UFF E FIOCRUZ DESCOBREM MOLÉCULAS CAPAZES DE COMBATER A DOENÇA

Professores e bolsistas envolvidos na pesquisa
Foto: Jéssica Rocha
 
Grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue.  Liderado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF,  a equipe  vem trabalhando desde 2009 com as quinonas (substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza) e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.  O objetivo é investigar a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.

Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos. “Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”. As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa. Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”. No entanto, vale ressaltar que este trabalho é apenas um embrião de um trabalho ainda maior, cujo objetivo é a descoberta de um novo medicamento. Neste sentido, a UFF vem dando toda a infraestrutura necessária para que trabalhos como este sejam realizados.

A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry - http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 - ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, pois, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”. Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”

O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos. Participaram os professores Maria Cecília Bastos Vieira e David Rodrigues da Rocha, ambos do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF.

Fernando de Carvalho da Silva ressaltou ainda que a pesquisa científica e tecnológica é um dos pilares para soberania nacional de qualquer nação. Segundo o professor, o Grupo de Síntese Orgânica produz muitos resultados importantes, que muitas vezes ficam restritos aos especialistas e não saem dos relatórios técnico-científicos e dos artigos científicos gerados. “Na maioria das vezes a sociedade não toma conhecimento do importante trabalho, a seu favor, que os pesquisadores e cientistas desempenham nas universidades e institutos de pesquisa. É neste sentido que a imprensa, como fazem agora, precisa atuar mostrando à comunidade que estamos trabalhando e zelando pelo bem estar comum”, concluiu.

A doença

A leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionando os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.

Fonte: UFF
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