segunda-feira, 25 de maio de 2020

EDITORA ACADÊMICA KARGER LIBERA DOIS CURSOS ON-LINE GRATUITOS

A Editora Karger lebera o acesso aos cursos "How to write an Effective Research paper" (Como escrever um trabalho de pesquisa eficaz) e "How to submit a journal article and get it published" (Como enviar um artigo de revista e publicá-lo).

Importante: os cursos emitem CERTIFICADO!

Observação importante: o material do curso (parte escrita + vídeos) estão disponibilizados em inglês.

Antes de realizar o cadastro, recomenda-se assistir o vídeo tutorial que ensina a fazer  inscrição corretamente: https://youtu.be/-TrXANcIsQc


Código: kargerlearn100

Posso acessar até quando? Até final de junho de 2020.


terça-feira, 19 de maio de 2020

Covid-19: Teste de vacina em humanos traz resultados promissores: oito pessoas testadas com a vacina da Moderna Therapeutics não relataram efeitos adversos significativos, e ainda apresentaram níveis de anticorpos semelhantes ao de pessoas já infectadas pelo vírus


Nesta segunda-feira (18), a empresa americana de biotecnologia Moderna Therapeutics anunciou que seus testes de vacina em humanos se mostraram seguros e capazes de estimular resposta imune contra o vírus Sars-CoV-2.
Os testes começaram em março e contaram com 45 voluntários saudáveis, que deveriam receber, cada um, duas doses da vacina. Para os resultados publicados, a Moderna considerou apenas os primeiros oito participantes a receberem a imunização. Eles desenvolveram anticorpos que, estudados em laboratório, foram capazes de barrar a replicação do vírus causador da doença. Além disso, os anticorpos eram semelhantes aos encontrados em pacientes recuperados do novo coronavírus.
Os voluntários foram divididos em três grupos, que receberiam doses baixas (25 µg), médias (100 µg) ou altas (250 µg) da vacina. Os resultados apresentados são referentes aos testes de doses baixas e médias. Desses, apenas um voluntário teve efeitos adversos, que foram vermelhidão e dor no braço vacinado – sintomas comuns após a aplicação de vacinas. Naqueles testados com a dose mais alta, três apresentaram febre, dores musculares e dores de cabeça, mas Tal Zaks, diretor médico da Moderna, afirmou ao The New York Times que os sintomas passaram após um dia. De toda forma, as doses altas não estarão em testes futuros, já que as baixas e médias se mostraram mais seguras e suficientes para gerar a resposta imune no corpo.

(skaman306/Getty Images)

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Fale com a biblioteca

Não perca essa grande oportunidade de ser ouvido!!!
Participe!!!

Onde responder? Em https://bit.ly/360uBF9
Até quando? Até o dia 26/05/2020.
Para quem? Para toda a comunidade acadêmica, em especial usuários dos serviços online e redes sociais das bibliotecas da UFF.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

Pressa na busca de teste rápido para COVID-19 esbarra na imprecisão: novos testes são esperança para diminuir restrições de contato, mas críticos dizem que suas taxas de erros ainda são um problema.


Um novo teste para detectar o coronavírus que seja barato, acessível a milhões e que possa ser usado em farmácias, postos de trabalho ou mesmo em casa, pode ser um elemento vital para permitir o retorno às atividades profissionais e aos bancos escolares. Na semana passa passa, Deborah Birx, a coordenadora de resposta ao coronavírus da Casa Branca, chamou os testes rápidos de antígenos de “inovação revolucionária” necessária para que se possam realizar centenas de milhares de testagens por dia. O comentário evocava suas declarações anteriores de que testes para detectar antígenos poderiam ser utilizados para examinar grandes faixas da população.
A técnica geralmente envolve uma tecnologia — chamada de testes de fluxo lateral — semelhante àquela empregada em testes caseiros de gravidez. No teste, um anticorpo pode se ligar a uma proteína de coroa (os antígenos) que cobrem a superfície do vírus como espinhos em um baiacu. Os testes são baratos para se produzir e simples de se utilizar, e entregam os resultados em minutos. 
O objeto também é desenvolver um teste que seja tão preciso quanto o padrão atual, que use reações em cadeia de polimerases (PCR) para processar o material genético do vírus e amplificá-lo para detecção. Mas obstáculos técnicos maiores ainda permanecem. “O que se busca, em termos de inovação, é que o teste [de antígeno] é mais sensível ou menos provável a registrar falsos negativos e mais fácil de se usar do que um teste de PCR. E isso não é fácil de fazer”, diz Bettina Fries, chefe da divisão de doenças infecciosas em Stony Brook Medicine. “Normalmente, testes de PCR são mais sensíveis.” 
A necessidade urgente de conduzir testes em larguíssima escala significa que qualquer tecnologia factível está sendo considerada. A OraSure Technologies, uma companhia de aparelhos médicos em Belém, Palestina, recebeu um contrato federal de 710,310 U$ no mês passado para desenvolver um teste caseiro que pode potencialmente detectar o coronavírus na saliva em menos de 20 minutos. Stephen Tang, o CEO da empresa, diz que tais testes de antígenos são necessários para avaliar milhões de pessoas por dia. “Não se pode depender da capacidade de trabalho dos laboratórios e da disponibilidade de profissionais médicos e de laboratório”, como exigem os testes de PCR, para conduzir testes generalizados, ele diz. 
Devido ao fato de que os testes de PCR criam milhares de cópias do RNA selecionado, ele consegue detectar o vírus em concentrações muito menores, chamado de limite de detecção, do que costumam conseguir os testes de antígenos. O limite de detecção do PCR “está na ordem de poucas centenas de partículas do vírus em um milímetro de transporte líquido”, diz Geoffrey Baird, titular do laboratório de medicina da Escola de Medicina da Universidade de Washington. 
Já a sensitividade de testes rápidos de antígenos teve altos e baixos. Por exemplo, uma análise feita em 2016 de 116 destes testes para detectar a bactéria que causa garganta inflamada descobriu que eles tinham uma sensibilidade em média de 86%, o que resultava em 14% de falsos negativos para pessoas com infecção. Os testes de antígenos usados para diagnosticar infecções virais como a gripe são ainda menos sensíveis, muitas vezes apontando um resultado negativo mesmo quando o vírus está na verdade presente. Sua habilidade de evitar falsos positivos corretamente é geralmente muito maior. Eles podem ultrapassar os 95%, o que significa que menos de 5% das pessoas sem infecção iriam testar positivo. 
Birx disse que os testes de antígenos poderiam ser usados como ferramentas primárias de testagem, que seriam posteriormente confirmadas por testes de PCR. Otto Yang, um pesquisador em doenças infecciosas na Universidade da Califórnia, Los Angeles, não está certo que tal objetivo possa ser atingido. “Geralmente, quando se usa este método, se busca obter mais sensibilidade e menos especificidade no teste”, ele diz. “Só faz sentido se alguém estiver tentando poupar dinheiro ou reagentes, e não é possível fazer um PCR. O único benefício potencial seria economizar recursos, mas a perda de sensitividade é um grande problema”. Essa abordagem faria sentido, acrescenta Yang, somente se o primeiro teste fosse pelo menos tão sensível quanto o PCR e também fosse mais barato.
Mas essa visão não encerra o debate sobre a validade de fazer uma testagem para antígenos. Lee Gehrke, um microbiólogo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e cofundador da E35Bio, outra companhia que desenvolve um teste de antígeno para coronavírus, recusa as comparações entre estes testes e o PCR. “O uso do teste precisa ser adequado ao contexto onde será usado”, ele diz. “Em contextos de volta ao trabalho e de volta às aulas, testes repetidos e regulares serão necessários. Se o teste for repetido, eu acredito que o teste rápido [de antígenos] irá identificar [o vírus]”.
Gehrke reconhece que, nos primeiros dias de infecção, indivíduos infectados podem possuir proteínas virais presentes em níveis abaixo do limite de detecção do teste. Ele diz que esses níveis vão aumentar conforme a infecção progredir, entretanto. “É possível que bem no fim da curva em formato de sino exista um período em que o PCR possa detectar [o vírus] mas os testes rápidos de antígenos não”, Gehrke diz. Mas se o objetivo de testar é fazer com que as pessoas voltem a trabalhar, ele acrescenta, um teste com sensibilidade “menos do que perfeita” será aceitável se também for barato. 
Yang não acredita que os testes de antígenos possam funcionar como ferramenta de diagnóstico, mesmo que os resultados que eles forneçam possam servir como um sinal de alerta muito necessário. “Se o objetivo for detectar alguém que esteja com o vírus e que possa ser mais contagioso [alguém com um grande volume do patógeno], então talvez faça sentido”, ele diz. Mas se o objetivo de um teste periódico de antígenos for detectar pessoas no início da infecção, “vai haver menos vírus, então a sensibilidade vai ser um grande problema.” 
Porém, a grande necessidade de um teste assim continuará a promover impulso para essa linha de pesquisa. “Testes rápidos vão se equivocar com pessoas que estão doentes, mas eles ainda são muito valiosos, porque leva apenas alguns minutos para testar alguém”, diz Gigi Gronvall, uma imunologista no Centro Johns Hopkins para Segurança de Saúde. “Em termos de cuidados médicos, existe certo valor em ter um teste como esse.” 
Por fim, esses debates podem ser colocados para descanso em alguns anos. “Conseguir testes generalizados é claramente algo de que precisamos para conter a epidemia. Mas tudo isso é um degrau”, diz Karla Satchell, uma microbióloga na Escola de Medicina da Universidade do Noroeste de Feinberg. “O que nós realmente precisamos é de uma vacina.” 
Jim Daley
08/05/2020

O SarsCov-2. Foto de microscopia do NIAID

terça-feira, 12 de maio de 2020

Dia da Enfermagem

No dia 12 de maio é comemorado no mundo todo o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem e que nasceu dia 12 de maio de 1820.
No Brasil, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se também a Semana da Enfermagem, que homenageia também a Ana Néri, enfermeira brasileira reconhecida por ser a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
Todo nosso respeito e agradecimento a todos os enfermeiros que estão na linha de frente travando uma luta histórica em defesa da vida.
Nesse momento tão delicado, a melhor homenagem é o reconhecimento e o respeito.
#sdc #uff @bibuff #diadoenfermeiro#enfermagem #bibliotecasuff


Fonte:  http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2716-12-5-dia-internacional-da-enfermagem-2

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Máscaras Caseiras Protegem!

Nessa luta contra a propagação do coronavírus, aumentou muito a procura por máscaras de proteção. Em alguns lugares, está difícil achar o item para comprar.

Por outro lado, tem crescido a confecção caseira de máscaras no mundo inteiro. E esta prática está sendo incentivada aqui no Brasil também!

De acordo com orientações do Ministério da Saúde, a máscara caseira é uma barreira eficaz para o coronavírus, mas precisa seguir alguns padrões:

- Precisa ter, no mínimo, duas camadas de pano, para evitar o contágio;

- Os tecidos recomendados para a confecção, em ordem decrescente de capacidade de filtragem são:

        1) Tecido de saco de aspirador

        2) Cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%)

        3) Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão)

        4) Fronhas de tecido antimicrobiano

 - A máscara deve ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca;

- Deve cobrir totalmente a boca e o nariz e ficar bem ajustada ao rosto, não restando espaços nas laterais.


Este é o molde, por exemplo, que pode ser extraído de uma camiseta:











 Para saber mais, acesse a Nota Informativa nº 03/2020, onde o Ministério da Saúde deu várias orientações sobre a confecção de máscaras caseiras.

Fonte: Ascom Portal do Servidor - Governo Federal

terça-feira, 5 de maio de 2020

Pesquisadores encontram anticorpo que neutraliza coronavírus


Pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda, reportaram a descoberta de um anticorpo capaz de neutralizar e impedir a infecção das células pelo novo coronavírus, causador da doença chamada covid-19.
Publicado na revista científica Nature Communications, os cientistas ressaltam que o anticorpo, chamado 47D11, funcionou para conter o novo coronavírus em testes de laboratório in vitro.
Os pesquisadores avaliaram 51 tipos de anticorpos diferentes se baseando no genoma do vírus Sars, que é da mesma família do novo coronavírus. O 47D11 é um anticorpo humano, o que pode acelerar o processo de testes clínicos que podem dar origem a uma vacina.
“Usando essa coleção de anticorpos do Sars-CoV, identificamos um anticorpo que neutraliza a infecção pelo Sars-CoV-2 em células curadas”, escrevem os autores.
Nos testes, o anticorpo 47D11 foi capaz de bloquear a infecção dos dois vírus em células humanas. Para isso, ele atacou as espículas de proteína que se prendem às células humanas e, a partir desse ponto, permite que os vírus se reproduzam e contaminem milhões de células, causando sintomas como febre, dificuldade para respirar e tosse.
Os pesquisadores buscam agora avaliar se o anticorpo pode ser usado para a criação de uma vacina contra o novo coronavírus. No entanto, uma série de testes ainda é necessária para descobrir se o 47D11 pode se comportar no corpo humano da mesma forma que se comportou em laboratório e se ele não oferece risco à saúde.
Mundialmente, cerca de 100 vacinas e 200 medicamentos estão sendo desenvolvidos e testados por pesquisadores e empresas do ramo farmacêutico. A Universidade de Oxford, no Reino Unido, por exemplo, estima que criará a primeira vacina eficaz contra o novo coronavírus em setembro deste ano. No entanto, como esse é um processo que leva normalmente dez anos, qualquer previsão inferior a um ano desde a descoberta da covid-19 é considerada otimista por especialistas.
Autores do artigo: Chunyan Wang, Wentao Li, Dubravka Drabek, Nisreen M. A. Okba, Rien van Haperen, Albert D. M. E. Osterhaus, Frank J. M. van Kuppeveld, Bart L. Haagmans, Frank Grosveld & Berend-Jan Bosch.

Coronavírus: novo anticorpo pode evitar contágio pelo vírus causador da covid-19 (Getty Images/Getty Images)
Fonte: Exame: https://exame.abril.com.br/ciencia/pesquisadores-encontram-anticorpo-que-neutraliza-coronavirus/
Publicado por Lucas Agrela em 4 maio 2020

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Campanha Poesia de Lombada

O GT Referência Online e Mídias sociais da Superintendência de Documentação da UFF e seu Sistema de Bibliotecas, traz com alegria a campanha Poesia de Lombada, inspirada pela artista Nina Katchadourian, publicada no livro "You are an artist", da curadora Sarah Green (em tradução livre "Você é um artista"). 

A ideia é juntar as lombadas de alguns livros, e alinhar seus títulos formando uma pequena frase ou poesia. Para participar basta libertar toda a criatividade que existe em você e tirar uma foto da sua Poesia de Lombada e publicar na sua mídia social de preferência com a #PoesiadelombadaUFF. Para finalizar... basta marcar o perfil da nossa biblioteca - Biblioteca do Instituto Biomédico (UFF) - no Facebook, para que possamos apreciar com todo carinho a sua arte.

Marque também todos os amigos, familiares e todos que você ama para que apreciem o artista que há em você... e quem sabe... para que também provem o grande artista que há neles.

#PoesiadeLombadaUFF



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...