terça-feira, 28 de maio de 2013

Feriado de Corpus Christi

A Biblioteca do Instituto Biomédico não funcionará em 31 de maio de 2013 após o feriado de Corpus Christi.
Os livros de Consulta de fim de semana serão emprestados amanhã, 29 de maio de 2013, a partir das 8 h., por ordem de chegada dos interessados.
Bom feriado!

Vítimas de AVC mostram sinais de evolução em teste com células-tronco

Cinco pacientes que ficaram com sequelas graves após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) têm mostrado pequenos sinais de recuperação após uma injeção de células-tronco no cérebro.

Os cinco pacientes estão participando de um teste clínico no Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia, que ao todo envolve nove pacientes de 60 a 80 anos. A pesquisa, uma das primeiras do mundo desse tipo, pretende avaliar se o procedimento, que prevê uma injeção de células-tronco na parte danificada do cérebro, é seguro.

Keith Muir, responsável pelo experimento na universidade, disse à BBC estar "surpreso" com a melhora, que vai de leve a moderada, dos cinco pacientes. Ele ressalta que ainda é muito cedo para dizer se o efeito é resultado do tratamento que as pessoas estão recebendo.

Já foi bastante documentado que o sentimento de bem-estar resultante de uma atenção médica especial dada a pacientes, conhecido como efeito placebo, pode ter uma ação positiva sobre a saúde.

Os resultados, que serão apresentados nesta terça-feira (28) na European Stroke Conference (Conferência Europeia sobre Derrame) em Londres, mostram que até agora não houve efeitos adversos nos participantes, e que mais da metade deles tem apresentado algum tipo de melhora.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ministério da Saúde, Fiocruz e UnB lançam portal de pesquisa em saúde

A produção científica brasileira na área da saúde tem um novo instrumento de divulgação desde 21 de maio: o portal LÓGICOS - Laboratório de Gestão da Informação e Comunicação em Saúde, que será lançado pela Fiocruz Brasília, Universidade de Brasília (UnB) e Ministério da Saúde no final deste mês.

Com uma proposta multimídia, a partir da publicação de matérias e entrevistas em diversos formatos - áudio, vídeo e textos - que podem ser compartilhados de forma gratuita, o LÓGICOS dará mais visibilidade às pesquisas.

As três instituições são parceiras no projeto, criado em 2011, que tem como objetivo difundir e divulgar as pesquisas na área da saúde fomentadas ou apoiadas pelo Ministério da Saúde nos últimos 10 anos. O trabalho é desenvolvido pela Fiocruz Brasília e pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB (Nesp/Ceam/UnB) e financiado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/MS).

No LÓGICOS, o internauta também pode acessar a um banco de dados com mais de três mil projetos de pesquisas financiados pelo MS: o Pesquisa Saúde - ferramenta eletrônica desenvolvida pelo Decit que permite ao usuário encontrar informações relacionadas às pesquisas ou temas de interesse, a partir de diversos critérios de busca: número de projetos e recursos investidos por ano, região, modalidade de fomento, edital, instituição, entre outros. O Pesquisa Saúde também fornece indicadores e permite a exportação dos resultados de busca para planilha eletrônica, de forma que o usuário possa trabalhar com as informações de acordo com a necessidade.

O LÓGICOS também inclui agenda de eventos e editais, matérias especiais sobre a produção científica em áreas temáticas prioritárias para o Ministério da Saúde e a cobertura de eventos importantes para a saúde pública.
Serviço:

Fonte: Fiocruz  

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Clonado embrião humano

Dezesseis anos depois da clonagem do primeiro mamífero, a ovelha Dolly, cientistas conseguiram, pela primeira vez, clonar um embrião humano em seus primeiros estágios de desenvolvimento.

Os protoembriões foram usados para produzir células-tronco embrionárias — capazes de se transformar em qualquer tecido do corpo —, num avanço bastante significativo e há muito tempo esperado para o tratamento de lesões e doenças graves como Parkinson, esclerose múltipla e problemas cardíacos.

Especialistas envolvidos no processo garantem que o objetivo não é clonar seres humanos, mas, sim criar novas terapias personalizadas.

Os embriões humanos clonados usados na pesquisa foram destruídos em estágios ainda muito iniciais de desenvolvimento, logo depois da extração das células-tronco, e não levados ao crescimento, como no caso da ovelha Dolly e de tantos outros animais clonados depois dela. A técnica usada, no entanto, foi bastante similar à que criou a ovelha. Células da pele de um indivíduo foram colocadas em um óvulo previamente esvaziado de seu material genético e estimuladas a se desenvolver. Quando atingiram a fase de blastocisto, as células-tronco embrionárias foram extraídas e os embriões destruídos. O estudo foi publicado na revista “Cell”.

Fonte: O Globo

Termina Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe

Os municípios que não atingiram a meta devem continuar vacinando.


O Ministério da Saúde encerrou nesta sexta-feira (10), em todo o país, a 15ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Foram vacinados os integrantes dos grupos prioritários (gestantes; pessoas com 60 anos ou mais; mulheres até 45 dias após o parto; indígenas; crianças de seis meses a menores de dois anos; profissionais de saúde; além dos doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade).

O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que não atingiram a meta a continuarem com a vacinação. Em todo o país, 34 mil postos de saúde foram disponibilizados à população.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressalta que as pessoas integrantes dos grupos prioritários ainda podem procurar os postos de saúde, especialmente naqueles municípios que não atingiram a meta. Segundo ele, o quanto antes a pessoa receber a vacina, mais cedo estará preparada para enfrentar a gripe durante o período de maior circulação do vírus de influenza, que ocorre em junho e julho. “Quem deixa para se vacinar depois, pode não encontrar mais a vacina ou não ter tempo de desenvolver os anticorpos protetores”, alerta o secretário.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sequenciamento personalizado

Por Drauzio Varella

Sequenciar todos os genes que herdamos de nossos pais deixou de ser um sonho. A tecnologia para colocar em ordem a sequência de bases responsáveis por nossas características genéticas está disponível a preços cada vez mais baixos.

Em 1990, quando o Projeto Genoma foi iniciado, as estimativas eram de que o sequenciamento do genoma humano levaria 15 anos e que consumiria aproximadamente U$ 1 bilhão.

Graças à automatização, o sequenciamento terminou em 2003, dois anos antes do previsto. Hoje, sequenciar genomas de bactérias, fungos, plantas e animais (até os extintos) virou rotina exequível em semanas. Várias empresas de biotecnologia e centros universitários competem pelo sequenciamento do genoma humano a U$ 1.000, barreira que será transposta em pouco tempo.

Quando o Projeto Genoma começou, a possibilidade de identificar todos os genes humanos, criou expectativas que beiravam a ficção científica. A ideia de uma medicina personalizada de acordo com as características de cada indivíduo é um sonho de todos nós, obrigados a prescrever medicamentos que fazem bem para alguns e mal para outros, e a propor medidas preventivas genéricas que não levam em conta os riscos pessoais.

Essa revolução infelizmente não aconteceu. A maior parte dos dados obtidos por meio do sequenciamento ainda não demonstrou relevância no tratamento das doenças mais comuns. Não sabemos como as inúmeras variações genéticas existentes entre os indivíduos se combinam de forma aditiva, compensatória ou multiplicativa para aumentar ou reduzir o risco de processos patológicos.

Por outro lado, não ser portador de um gene associado a determinada enfermidade não reduz significativamente a probabilidade de contraí-la. É o caso dos genes BRCA1 e BRCA 2.

Mutações nesses genes estão associadas a risco elevado de câncer de mama e de ovário. Uma mulher com mutações em BRCA1 chega a ter 60% a 80% de probabilidade de apresentar câncer de mama, no decorrer da vida.

Mutações nesses genes, entretanto, são responsáveis por apenas 5% do total dos cânceres de mama. Mulheres não portadoras respondem pela maioria absoluta dos casos.

No mercado, há companhias que oferecem sequenciamento de genomas a preços razoáveis. Elas, no entanto, tomam o cuidado legal de incluir no contrato de prestação de serviços, que as informações obtidas não servem para “diagnóstico, cura, tratamento, paliação ou prevenção de qualquer doença ou outra condição médica ou distúrbio que afeta seu estado de saúde”. Servem então para quê?

A quantidade de dados gerada pelo sequenciamento é enorme, porque cada um de nossos genomas contém cerca de 150 mil variações genéticas. Como a interpretação desses achados é tarefa de altíssima complexidade, a aplicação em larga escala do conceito de medicina personalizada está fora do horizonte previsível.

O que está a nosso alcance é identificar variações específicas em determinados genes associadas a aumentos significativos de risco, como são os casos de BRCA1 e BRCA2, ou o das mutações do gene APC associadas à polipose adenomatosa familiar, condição caracterizada pela presença de múltiplos pólipos intestinais que aumentam sobremaneira o risco de câncer do cólon e do reto.

A personalização dos tratamentos ensaia os primeiros passos. Identificar o gene HER2, presente em 20% das mulheres com câncer de mama, permite tratá-las com drogas dirigidas especificamente contra esse alvo (herceptina, lapatinib, etc.). Detectar a variante HLA-B* num dos genes de histocompatibilidade, seleciona os HIV positivos que correrão mais risco de apresentar alergia ao abacavir, uma das drogas empregadas contra a Aids.

A frustração das expectativas excessivamente otimistas não diminui a importância do sequenciamento genômico, ferramenta capaz de criar bancos de dados que fornecerão informações de grande impacto na medicina dos próximos anos.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Estudo acha vínculos entre cânceres agressivos

Notícia publicada na edição de 04/05/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 004 do caderno B.

Algumas das formas mais devastadoras de câncer poderiam contar com semelhanças genéticas, mesmo quando afetam diferentes partes do corpo, revelou um estudo publicado na quinta-feira. A nova pesquisa, que consta de um primeiro estudo sobre uma forma de leucemia, publicado no New England Journal of Medicine, e um segundo estudo sobre o câncer de endométrio, publicado na Nature, poderia abrir uma via para tratamentos novos e mais eficazes.

A nova pesquisa poderia abrir uma via para
tratamentos novos e mais eficazes - Por: Arquivo JCS
As novas descobertas desafiam o enfoque anterior no momento de classificar os tumores, baseado na parte do corpo onde foram observadas pela primeira vez e aumentam evidências de uma tendência crescente de diferenciar tumores com base em seu perfil genético.

A pesquisa faz parte de um amplo programa realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos - denominado Cancer Genome Atlas Project (Projeto Atlas do Genoma do Câncer) - que tenta decodificar o padrão genético de 10.000 tumores de 20 tipos diferentes de câncer.

Graças a esta análise, os cientistas já encontraram relações genéticas entre alguns tipos de câncer de mama, pulmão e cólon.

Por exemplo, um tipo de câncer de mama apresenta mutações genéticas muito similares às encontradas no câncer de ovário, e os cânceres de cólon apresentam mutações encontradas no câncer de mama.

Os cientistas afirmam que a metade de todos os cânceres de pulmão poderia responder a tratamentos usados em outros tipos de tumores.

O último estudo revelou que a forma mais agressiva de câncer de endométrio, que afeta o revestimento do útero, é parecido com as formas mais graves de câncer de ovários e mama. "Os aspectos clínicos e patológicos de um carcinoma seroso uterino e de um carcinoma seroso de ovário de alto grau, ou HGSOC, são muito similares", escreveram os autores do estudo publicado na Nature, que analisou mais de 370 tumores.

Da mesma forma, o "HGSOC compartilha muitas características moleculares semelhantes ao carcinoma de mama de fenótipo basal", acrescentou a equipe, chefiada por Douglas Levine, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center de Nova York.

Os cientistas também determinaram que uma mutação particular, já identificada em outros tumores, é comum em tumores uterinos relativamente pouco estudados que em nenhum outro câncer objeto de análise do projeto genoma.

Vários fármacos já tinham sido desenvolvidos para atacar a mutação. Agora, graças aos novos dados, esses medicamentos podem ser potencializados contra o câncer de endométrio, que mata 8.000 pessoas e é diagnosticado em 50.000 por ano.

A pesquisa sobre a leucemia aguda, realizada com 200 pacientes, identificou pelo menos mutações genéticas envolvidas no câncer do sangue, mas não foi capaz de detectar nenhuma das que se encontram sistematicamente nas formas mais graves. A leucemia mieloide aguda, forma mais comum de leucemia encontrada em adultos, é diagnosticada em 14.000 americanos e mata 10.000 todos os anos.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dia Nacional de Prevenção da Alergia

Com a chegada do inverno e o crescente aumento do índice de poluição nas grandes cidades é hora de ficar alerta para as manifestações alérgicas e os cuidados com a saúde. É com este intuito que celebra-se anualmente, no dia 07 de maio, o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, data que chama a atenção da população para a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento de cada tipo de alergia.

Segundo dados da WAO (World Allergy Organization), as doenças alérgicas afetam de 30% a 40% da população mundial, sendo que as mais comuns são a rinite e a asma. Somente estas afetam em torno de 10% a 20% da população e 80% dos indivíduos com asma têm rinite alérgica.

O fator que mais contribui para a ocorrência de rinite alérgica é a predisposição familiar, mas outros como os poluentes, substâncias químicas (perfumes, tintas, produtos de limpeza, inseticidas), ácaros e pelos de animais domésticos também podem irritar as vias aéreas, agravar a inflamação e os sintomas que, em geral, são corrimento nasal semelhante à coriza, espirros, coceira e obstrução nasal.

Por ser um processo inflamatório da mucosa nasal decorrente de uma reação exagerada a uma ou mais substâncias, chamadas de alérgenos, a rinite não tem cura, mas é possível mantê-la sempre sob controle. A asma também não tem cura, é uma doença crônica na maioria das vezes de origem alérgica familiar, portanto, deve ser acompanhada pelo médico ao longo da vida do paciente, mesmo naqueles períodos em que não há crises agudas da doença.

Para evitá-la, medidas simples como dar preferência a pisos que possam ser limpos com um pano úmido (pelo menos uma vez por dia), manter a casa arejada e ventilada, evitar o uso de tapetes, cortinas, carpetes, bichos de pelúcia e o contato com cães e gatos, tirar cobertores e tudo que não é utilizado com frequência do guarda-roupas e usar aspiradores com filtro ao invés de vassouras e espanadores que espalham muito a poeira.

Fonte: Blog da Saúde

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mercúrio em vacinas só faz mal para crianças ricas?

Em janeiro deste ano, representantes de 140 países se reuniram em Genebra, na Suíça, para aprovar o texto final de um tratado ambiental que pretende restringir o uso e as emissões globais de mercúrio em produtos e processos industriais que utilizam o metal pesado, nocivo para a saúde e para o meio ambiente.

Até 2020, o acordo deverá banir a produção, exportação e importação de certos tipos de lâmpadas fluorescentes, a maioria das baterias, pilhas, cimento, cosméticos, além de termômetros e aparelhos para aferir pressão arterial que utilizam a substância.

Mercúrio liberado por lâmpadas fluorescentes compactas pode exceder níveis seguros

O documento, que estará aberto para assinaturas em um reunião no Japão, em outubro, ficou conhecido como Convenção de Minamata, em homenagem à cidade japonesa que sofreu com a contaminação de suas águas por mercúrio na década de 20.

Mercúrio em vacinas para crianças

Apesar de considerado um avanço, o tratado deixou de fora um produto utilizado em larga escala: as vacinas para crianças.

Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as doses de vacinas infantis são conservadas com uma substância chamada timerosal, à base de mercúrio.

"Nações ricas como países da Europa, Estados Unidos e Canadá, já não usam mercúrio para preservar vacinas infantis", afirma José Dórea, professor da UnB (Universidade de Brasília), que é uma das maiores referências mundiais em pesquisas sobre o uso do metal pesado na área da saúde.

O professor Dórea esclarece que o mercúrio pode ser particularmente nocivo para o feto, recém-nascidos, crianças e mulheres grávidas.

"Esse grupo é mais vulnerável a qualquer substância, porque é um estágio delicado de desenvolvimento do sistema nervoso central", explica.

Estudos do próprio pesquisador sugerem que pequenas doses de mercúrio em vacinas para crianças podem impactar no desenvolvimento motor e intelectual a longo prazo.

"Não falamos de consequências debilitantes, como deixar de andar ou dirigir um carro", ressalva. "Trata-se do desenvolvimento de suscetibilidades para alterações do comportamento, de inteligência, coisas que ao longo da vida trazem desvantagens."

O especialista afirma que não há riscos evidentes para adultos. "Para esse grupo, a dose relacionada por peso, nesse momento, não apresenta nenhum problema", explica.

Crianças pobres e ricas

O professor Dórea ressalva que, em casos emergenciais, não se pode prescindir do mercúrio como conservante para vacinas.

"O problema é o uso regular, sistemático e progressivo", diz. "Se houver um surto, uma epidemia, e for necessário que a vacina seja preservada com o timerosal, ninguém vai discordar", exemplifica.

José Dórea argumenta que a Convenção de Minamata evidenciou a diferença de tratamento entre crianças de países ricos e pobres.

"O que faltou nesse tratado foi uma cláusula que garantisse a simetria entre as crianças do mundo", diz. "As crianças ricas podem receber um tipo de vacina e as pobres podem receber outro, sem problemas?"

"Somos a quinta economia do mundo, não temos problemas de dinheiro. Devemos desejar para nossas crianças o que os países ricos desejam para as delas", acrescenta o pesquisador.

Para Dórea, o debate deve ser levado às autoridades sanitárias brasileiras. "Ninguém fala nisso, é como se não existisse", diz. "As autoridades deveriam dizer para a população não se preocupar, se o mercúrio não é um problema. Por outro lado, se não é um risco, por que existe um tratado internacional?"

Valores diferentes

"O mundo todo já abandonou essa prática, mas o Brasil continua a gastar dinheiro em vacinas baratas, que obviamente têm que vir em embalagens múltiplas, que requerem preservativos", continua o professor.

José Dórea lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já proibiu o uso de merthiolate, outro produto a base de mercúrio, utilizado para tratar ferimentos externos, mas permitiu que a substância continuasse nas vacinas.

"O que parece é que não ligamos para o bem-estar dos nossos compatriotas", observa. "Achamos que as coisas lá fora são melhores e, realmente, são. Por que não imitamos o que eles têm de melhor?"

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