segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cientistas desenvolvem adesivo de insulina que pode substituir injeções

Adesivo detecta alta do nível de açúcar e libera dose de insulina no corpo.
Testes feitos em roedores ocorreram com sucesso.

Um pequeno adesivo de insulina, quadrado e não maior que uma moeda de um real, poderia substituir as injeções para diabéticos, segundo um estudo publicado na edição desta semana da revista científica da Academia Americana de Ciências, a "PNAS".

(Foto: Divulgação/PNAS)
O adesivo pode detectar os aumentos nos níveis de açúcar no sangue e liberar dose de insulina na corrente sanguínea quando for necessário. Até agora o adesivo só foi testado em roedores com diabetes de tipo 1, mas, segundo seus criadores, os resultados deste estudo são "promissores" em relação a seu sucesso em humanos.

De fato, os cientistas sustentam que os efeitos estabilizadores do adesivo poderiam ser inclusive mais duráveis em humanos, dado que têm mais sensibilidade à insulina que os animais usados no experimento.

"Criamos um adesivo para diabetes que funciona rápido, é fácil de usar e é feito de material não tóxico e biocompatível", explicou Zhen Gu, um dos autores do estudo, elaborado por cientistas da Universidade da Carolina do Norte e a Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

"O sistema pode ser personalizado em função do peso da pessoa diabética e sua sensibilidade à insulina, razão pela qual podemos tornar ainda mais inteligente este adesivo inteligente", acrescentou o pesquisador.

Os autores do estudo destacaram que as injeções de insulina atuais representam um processo para o paciente que é "doloroso e impreciso".

"Injetar-se uma quantidade incorreta de medicação pode derivar em complicações significantes como cegueira e amputações de extremidades, ou consequências mais desastrosas como o coma diabético ou a morte", destacou John Buse, outro dos autores da pesquisa.

Segundo o estudo, o diabetes afeta mais de 387 milhões de pessoas no mundo todo, e espera-se que o número aumente até 592 milhões para o ano 2035.

Fonte: G1

terça-feira, 23 de junho de 2015

Os problemas de saúde causados pelo uso de smartphone e como evitá-los

Tensão muscular causada por postura indevida em uso prolongado de celulares ou tablets causa 'pescoço de texto' e até inflamação nos nervos.
 
O celular é quase um companheiro inseparável, visto por muitos como um bem essencial no dia a dia - mas o que muitas pessoas não sabem é que o uso excessivo deles pode causar danos ao corpo humano.
Se você sente constantes dores de cabeça, um couro cabeludo extremamente sensível ou um incômodo atrás de um olho, a culpa pode estar no uso indevido do smartphone.
Especialistas dizem que são cada vez mais comuns os casos de "text neck" - "pescoço de texto" em tradução livre -, dores na cabeça ligadas a tensões na nuca e no pescoço causadas pelo tempo inclinado em uma posição indevida para visualizar a tela do celular.
Segundo a fisioterapeuta Priya Dasoju, a "pescoço de texto" também pode levar a dores no braço e no ombro.
"O que estamos vendo são cefaleias cervicogênicas", afirmou. Ela diz que o problema vem de tanto inclinar a cabeça para frente da tela do celular, e isso cria uma pressão intensa nas partes frontais e traseiras do pescoço.
Esse problema pode se agravar e, em alguns casos, pode levar a uma condição conhecida como nevralgia occipital.
É uma condição neurológica em que os nervos occipitais – que vão do topo da medula espinhal até o couro cabeludo – ficam inflamados ou lesionados. Ela pode ser confundida com dores de cabeça ou enxaqueca.
"Cerca de 30% dos nossos pacientes que vemos têm nevralgia occipital", disse a osteopata Lola Phillips.
"Você tende a ter esse problema quando usa muito tablets, laptops ou smartphones. Você começa a sentir uma tensão na parte da frente do pescoço e uma fraqueza na parte de trás dele."
A dor pode ser intensa, como se o pescoço estivesse "queimando", e começa na base da cabeça, se estendendo por toda a parte superior, no couro cabeludo.
Geralmente, as dores começam na parte de trás da cabeça, no nervo occipital, mas às vezes elas ficam localizadas mais na parte da frente, acima dos olhos.


Uso excessivo de smartphones pode causar problemas graves na coluna e no pescoço (Foto: Reprodução)

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/06/os-problemas-de-saude-causados-pelo-uso-de-smartphone-e-como-evita-los.html

terça-feira, 16 de junho de 2015

Capacitação de Usuários na Biblioteca do Instituto Biomédico

Foi realizada na última sexta-feira, 12 de junho de 2015, no Laboratório de Informática do Instituto Biomédico, uma atividade de capacitação de usuários do Setor de Referência da Biblioteca do Instituto Biomédico para os alunos de Pós-Graduação em Microbiologia e Parasitologia Aplicadas do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense.
O Evento contou com a participação dos bibliotecários: Vanja Nadja Ribeiro Bastos - Bibliotecária Chefe, Daniel Ribeiro dos Santos - responsável pelo Setor de Referência, Mariângela Gonçalves da Silva - Setor de Periódicos e Regina de Oliveira Novaes da Silva - Setor de Pesquisas.
 


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Treinar o cérebro pode reverter envelhecimento

Ryuta Kawashima, um neurocientista japonês conhecido por ter dado origem ao jogo 'Brain Game' da Nintendo, dedica-se a mapear as regiões do cérebro que controlam as emoções, a linguagem, a memória e o conhecimento. Criou um 'ginásio cerebral' em Sendai, no Japão onde ajuda idosos a treinarem os seus cérebros para reverter os efeitos do envelhecimento.

Kawashima é investigador do Centro para o Envelhecimento Inteligente da Universidade de Tohoku e trabalha com grupos de idosos, investigando formas de manter os seus cérebros ativos durante mais tempo. O neurocientista japonês acredita que a plasticidade do cérebro, a sua capacidade de se transformar, não existe apenas nos jovens, mas até em pessoas que têm demência.

Uma das suas preocupações é que o uso crescente dos computadores torne o nosso cérebro preguiçoso. Apesar de esta teoria ser vista com algum ceticismo, as suas investigações e experiências têm despertado muito interesse na área científica e tanto os pacientes com demência como a população em geral beneficiariam das suas descobertas, como destaca a BBC.

Kawashima defende que fazer certos exercícios simples, com frequência, ajuda a reverter alguns processos de envelhecimento das funções cerebrais. Por exemplo, fazer contas, além de nos ajudar na matemática, também nos pode ajudar a lembrar de nomes e até do sítio onde deixamos a chave de casa. Acredita que estes exercícios cerebrais podem mesmo melhorar o desempenho do nosso cérebro em todos os aspetos.

Três vezes por semana, um grupo de idosos de Sendai vai a este 'ginásio cerebral' de Kawashima para treinar num ambiente controlado.

O jornalista da BBC News Magazine, Adam Shaw, foi testar a destreza cerebral destes idosos. Competiu com a aluna Endo Tokiko. A octogenária não só conseguiu terminar o teste muito antes do que o britânico com metade da sua idade, como o fez com grande facilidade.

Uma análise à atividade cerebral de ambos durante o exercício revelou que enquanto Adam Shaw usou todas as suas 'armas mentais', o monitor de Tokiko revelou que ela usou apenas uma pequena parte da sua capacidade mental. Esse desempenho brilhante, como explica o jornalista da BBC foi resultado de 15 minutos de treino cerebral diário.

Adam Shaw admite ainda que teve de procurar novamente o nome da sua adversária enquanto que ela, provavelmente, ainda se lembra do dele.

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