quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ministério da Saúde convoca população para fazer teste da hepatite C

Em atenção ao Dia Mundial da Luta contra as Hepatites Virais, lembrado hoje (28), o Ministério da Saúde está convocando a população para fazer o teste da hepatite C e se vacinar contra as hepatites A e B. O teste pode ser feito nos postos da rede pública de saúde. A recomendação é feita especialmente para pessoas com mais de 40 anos. O Ministério da Saúde considera primordialmente esta faixa etária porque nas décadas de 80 e 90 havia mais uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue e hemodiálise com menor controle e sexo desprotegido.
Considerado pelo Ministério da Saúde como um grave problema de saúde pública, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Sem o teste, a pessoa que tem o vírus só vai sentir sintomas quando a doença estiver em estágio muito avançado. A transmissão da hepatite C, causado pelo vírus HCV, se dá pelo sangue contaminado, por relação sexual, de mãe para filho e em ambiente hospitalar. O Ministério da Saúde lançou um novo protocolo para o tratamento da doença com 90% de cura.
A estimativa é que 1,4 milhão de pessoas tenham a doença no Brasil mas apenas 120 mil são confirmados e 100 mil em tratamento, já que nem todos tem esta recomendação. Todos os anos surgem aproximadamente dez mil novos casos e três mil mortes associadas à hepatite C no país.

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/07/ministerio-da-saude-convoca-populacao-para-fazer-teste-da-hepatite-c

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Pesquisadores descobrem forma de detectar o mal de Parkinson

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto descobriram uma forma de detectar o mal de Parkinson com ajuda de um exame de ressonância magnética.
O Parkinson é uma doença crônica. Provoca a morte de células do cérebro, principalmente, na área responsável por controlar os movimentos do corpo.
O Parkinson ainda não tem cura, mas pesquisadores da USP de Ribeirão Preto encontraram uma alternativa que pode ajudar no controle da doença.
Os pesquisadores já sabiam que quando um paciente que tem a doença de Parkinson morre, ele sempre apresenta um acúmulo de ferro no cérebro. Agora eles descobriram que dá para identificar essa presença de ferro em um exame que já é considerado de rotina nos hospitais. A ressonância magnética. 
Os médicos passaram dois anos comparando exames de pessoas saudáveis com os de pacientes que têm a doença. Criaram um sistema para deixar a imagem diferente. As cores mudam e a área onde a concentração de ferro é maior fica mais branca. “Nós fizemos um cálculo matemático onde foi possível obter a informação da concentração de ferro e aí então essa nova imagem apresenta regiões que possuem concentração de ferro elevada ou baixa”, diz o físico médico da USP, Jeam Haroldo Oliveira Barbosa.
Com o resultado, ainda não dá para dizer se o ferro é a causa ou a consequência da doença de Parkinson, mas já é considerado um avanço para o tratamento.
 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Depois de Plutão, 6 projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço

Agência Europeia e Nasa têm planos de enviar sondas para o Sol, as luas de Júpiter e até para redirecionar asteroides.
Na semana passada, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões espaciais mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa, se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta anão como nunca antes.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos: 
A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Roscosmos, a agência russa.
Se já existiu vida em Marte, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do planeta, quando sua superfície era mais quente e úmida do que no presente.
Em 2016, a ESA vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até dois metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe em sua superfície.
Ainda não foi definido o local exato do pouso do veículo, mas será em uma área que mostre evidências de erosão por água no passado.
Se a missão Rosetta - bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide - já parecia ambiciosa, esta será ainda mais.
O plano da Missão de Redirecionamento de Asteroides (ARM, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras.
A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.
A análise destas rochas espaciais pode fornecer dados importantes sobre a origem do Sistema Solar, segundo os defensores do projeto.
Por outro lado, a missão contribuiria para o desenvolvimento da tecnologia que poderia ser útil para desviar qualquer asteroide perigoso que chegue perto demais da Terra, de acordo com os cientistas.
A Nasa tem em vista seis possíveis asteroides, apesar de a agência ainda não ter decidido como o escolhido será capturado. Uma das possibilidades inclui até envolver a rocha em uma bolsa inflável.
A ESA também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter.
A nave, que demorará cerca de oito anos para chegar, sobrevoará Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar.
Ganimedes é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético.
A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites de Júpiter existam oceanos de água líquida.
Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da ESA) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela.
Naquela região a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra e as temperaturas podem chegar aos 520 graus.
Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.
A missão visa aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento do Sol e sua influência sobre a vizinhança, especialmente o modo como gera e acelera o fluxo de partículas carregadas que envolvem o resto dos planetas.
A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço.
O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030.
 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cientistas querem usar plantas para carregar celular

Ao armazenar elétrons produzidos pela fotossíntese das plantas, pesquisadores querem carregar bateria de celular. Cientistas da universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, estudam formas de transformar a energia produzida por plantas em "paineis solares biológicos".
O grupo também investiga como algas marinhas podem ser usadas como fonte de energia.
Por enquanto, o processo, que aproveita os elétrons armazenados pela fotossíntese, ainda é muito lento. Mas no futuro, cientistas acreditam que será possível criar jardins que fornecerão energia renovável e barata.
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Palestra Sobre Ciências Forenses

No dia 18 de julho de 2015, ocorrerá no CRBM1, em Curitiba, uma palestra sobre Ciências Forenses, com o biomédico Thiago Yuiti Castilho Massuda. O evento será gratuito e com inscrições via e-mail.

Para maiores informações clique na imagem abaixo.



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