quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Nobel de Química premia trio por estudos sobre evolução das enzimas


A Academia da Súecia anunciou, na manhã do dia 3 de outubro de 2018, que os norte-americanos Frances Arnold e George Smith e o britânico Gregory Winter venceram o prêmio Nobel de Química de 2018.

Arnold é a quinta mulher na história a conquistar a honraria. Ao vencer o prêmio Nobel de Química, a pesquisadora se une a Donna Strickland como mais uma mulher a ser premiada em 2018, um feito raro na Academia. Strickland ganhou ontem o Nobel de Física, sendo a terceira na história a receber a honraria.

Por suas pesquisas sobre a evolução das enzimas, proteínas que catalisam reações químicas, Arnold ficará com metade do prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 4 milhões. Ela trabalha no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

Seus métodos são usados para desenvolver novos catalisadores e se aplicam na criação de substâncias químicas mais amigáveis ao meio ambiente, como em remédios, e na produção de novos combustíveis renováveis.

A outra metade do prêmio ficará com Smith, da Universidade do Missouri, e Winter, do Conselho de Pesquisa Médica de Cambridge. O norte-americano desenvolveu um método conhecido como "exposição de fago", no qual esse tipo de vírus que infecta bactérias é usado para criar novas proteínas.

Por sua vez, o britânico empregou essa técnica para a evolução de anticorpos na produção de novos medicamentos. O primeiro remédio baseado nesse método foi aprovado em 2002 e é usado para tratar artrite reumatoide, psoríase e doenças inflamatórias intestinais.
A mesma técnica também pode ser utilizada pelos médicos no combate a metástases de tumores e em patologias autoimunes.

"O poder da evolução é revelado por meio da diversidade da vida. Os vencedores do Nobel assumiram o controle da evolução e a usaram para propósitos que trazem grandes benefícios para a humanidade", anunciou a Real Academia de Ciências da Suécia.


Veja os textos premiados em: 


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Dia do Médico: data de celebração e busca por melhores condições de trabalho

As mudanças legislativas, a escassa disponibilização de recursos e a falta de reconhecimento da classe são algumas adversidades no dia a dia dos médicos, independentemente da especialidade. Apesar desse difícil quadro, o Dia do Médico (nesta quinta-feira, dia 18), deve ser lembrado pelas ações destes profissionais ao contornar dificuldades para atender às necessidades dos pacientes.

Por entender esses desafios e adversidades no exercício de diversas profissões, a ANAMT atenta para a importância de ambientes adequados e saudáveis para todos. Que a data seja de celebração para os profissionais e que busquemos as melhores condições de trabalho para os médicos.

Ampliar o debate sobre a importância da categoria é uma forma de levar a discussão para além da classe médica e alcançar outras esferas da sociedade, atendida por esses dedicados profissionais e diretamente prejudicada pelas condições precárias, ocasionadas pela desatenção ao setor.

Assim como outras profissões, a Medicina envolve riscos biológicos, ergonômicos e sociais no exercício da profissão, aspectos que a ANAMT busca reduzir para preservar a saúde e o bem-estar dessas pessoas no local de trabalho. Como seus pacientes, os médicos também são trabalhadores e a saúde deles também deve ser assistida adequadamente.

A ANAMT celebra aqui o trabalho desempenhado por todos os médicos brasileiros, ainda que diversos percalços existam, e parabeniza os colegas pela coragem e determinação diária em busca do mesmo objetivo: ajudar o próximo.



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