quinta-feira, 26 de julho de 2012

No Dia Mundial Contra a Hepatite saiba onde buscar atendimento para o tratamento de hepatite no Rio


Veja os exames necessários e onde encontrar os remédios. Vírus das hepatites são responsáveis por inflamação do fígado.

A coluna de saúde do Bom Dia Rio desta quarta-feira (25) falou sobre os vírus das hepatites A, B, C, D e E, responsáveis pela inflamação do fígado. Eles podem provocar hepatites agudas, fulminantes ou crônicas.

Veja abaixo onde buscar atendimento para o tratamento desta doença, que representa um grave problema de saúde pública mundial.

Santa Casa de Misericórdia:

Ambulatório de Hepatologia - Agendamentos de segunda a sexta, de 9h às 17h, pelo número (21) 2220-9649.
Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro
Rua Santa Luzia, nº 206 - Centro (RJ)
0800 025 7007 / (21) 2297-6611
faleconosco@santacasarj.org.br <mailto:faleconosco@santacasarj.org.br>

Secretaria Municipal de Saúde do Rio:

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, todas as unidades de atenção primária, postos de saúde e CTAs (Centro de Testagem Anônima) realizam testes para o diagnóstico da doença. Caso o resultado seja positivo, o paciente é encaminhado para tratamento em uma das policlínicas da rede.

Secretaria Estadual de Saúde:

Para ter acesso a medicamentos gratuitos para hepatite C, o paciente deve se cadastrar no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado de Saúde. Para isso, ele deve ter o Laudo para Solicitação de Medicamentos (LME) e a Prescrição Médica, ambos fornecidos pelo médico de unidade pública de saúde. Unidades particulares também podem fornecer os documentos, desde que estejam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

São necessários ainda os seguintes exames: biópsia, carga viral, genotipagem e hemograma completo com contagem de plaquetas. Também são exigidos o documento de identidade, o Cartão Nacional do SUS e o comprovante de residência. Cada Laudo para Solicitação de Medicamentos tem validade de três meses. Para a continuidade do tratamento é necessário a cada três meses um novo laudo junto com a prescrição médica.

Depois, o paciente deve se dirigir a uma unidade de cadastro com a documentação. Caso não consiga se dirigir a alguma dessas unidades, o paciente pode recorrer a um procurador. Se os documentos estiverem corretos, a retirada dos medicamentos é autorizada na unidade em que foi feito o cadastro.

O fornecimento dos medicamentos do Componente Especializada da Assistência Farmacêutica segue uma normativa definida pelo Ministério da Saúde, e as etapas são obrigatórias. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde busca constantemente a otimização desse processo, a fim de melhor atender a população.


As unidades de referência para o tratamento de Hepatite C são o Hospital dos Servidores Federais, Hospital da Lagoa, o Hospital Federal de Bonsucesso e os Hospitais Universitários.

O estado do Rio de Janeiro também dispõe de Centros de Testagem e Aconselhamento para DST/Aids e hepatites virais, onde a população pode fazer o teste rápido que identifica a doença. Lá, as pessoas podem esclarecer dúvidas e receber orientação de onde devem dar continuidade ao tratamento da doença na rede pública de saúde. Os Centros (CTA) podem ser encontrados nos endereços abaixo:

- CTA Gaffrée e Guinle
Hosp. Univ. Gaffrée e Guinle
Rua Mariz e Barros, 775 - Tijuca
Tel.: 2568-9760 R-226 / 2264-4118
2568-4244

- CTA Hosp. Escola São Francisco de Assis - HESFA
Av. Presidente Vargas, 2863 - Praça Onze
Tel.: 2293-2255 / 2273-9073

- CTA Madureira
Unid. Integrada de Saúde Herculano Pinheiro
Av. Ministro Edgar Romero, 276 B
Tel.: 3390-0180 R-235

- CTA Rocha Maia
Hosp. Mun. Rocha Maia
Rua General Severiano, 81 - Botafogo
Tel.: 2295-2295 / 2295-2095 R-234

- CTA Campos
Rua Conselheiro Otaviano, 241
Tel.: (22) 2734-4923 / 2733-3335 / 2733-0088

- CTA Duque de Caxias
Rua General Argolo, s/nº - Centro
Tel.: 2671-7659 R-221

- CTA Itaboraí
Policlínica de Especialidades
Rua Prefeito Álvaro Pinto, s/nº
Tel.: 2635-2062

- CTA Macaé
Rua Velho Campos, 354 - Centro
Tel.: (22) 2765-4459

- CTA Mesquita
Rua Paraná, 557 - Centro
Tel.: 3763-9800 / 2797-9242

- CTA Niterói
Praça Vital Brasil, s/nº
Tel.: 2610-8975 / 2711-2366

- CTA Nova Iguaçu
CMS Dr. Vasco Barcelos
Rua Bernardino de Mello,1895
Tel.: 2768-5921

- CTA São Gonçalo
PAM Neves
Rua Joã Pereira Dias, s/nº
Tel.: 2624-5756

- CTA São João de Meriti
Centro de Saúde Dr. Aníbal Viriato de Azevedo
Rua Pastor Joaquim Rosa, s/nº - Vilar dos Teles
Tel.: 3755-5525

- CTA Volta Redonda
Rua Dionera Faria,329- Aterrado
Tel.: (24) 3339-2061 /9460

Fonte: G1

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Brasil é citado como referência no relatório da Unaids

O acesso universal ao tratamento é uma das iniciativas da política de aids brasileira reconhecida no cenário da saúde pública global

“O acesso universal ao tratamento antirretroviral é uma política de Estado no Brasil. E nada teria acontecido sem o Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou ontem (18) o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, durante divulgação do relatório anual do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).

O documento deste ano, que apresenta os novos dados da epidemia em todo o mundo, mostrou que, embora o financiamento internacional para o combate ao HIV/aids continue no mesmo patamar desde 2008, houve aumento de 11% nos investimentos domésticos dos países em desenvolvimento. Considerando o período de 2006 a 2011, o crescimento chega a 50%.

“É um dos relatórios mais positivos que apresentamos nos últimos tempos”, afirmou o coordenador residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek, referindo-se aos avanços na cobertura e na distribuição de antirretrovirais, principalmente nos países de baixa e média renda.

De acordo com o coordenador do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o Brasil é pioneiro na questão do acesso universal ao tratamento e serviu de inspiração a vários países em desenvolvimento. “O Brasil, desde os anos 90, contrariando a visão do Banco Mundial, adotou essa postura. Acreditamos que vamos alcançar o acesso universal até 2015 e parte dessa vitória é do Brasil”, elogiou.

Pedro Chequer destacou que oito milhões de pessoas estão em tratamento atualmente em todo o mundo enquanto, em 2003, eram apenas 400 mil. “Na África do Sul, foram mais de 300 mil novos pacientes em 2011, somando 1,7 milhão de pessoas em terapia naquele país. Isso é o dobro do que 2009”, disse.

Segundo o coordenador da Unaids, outra perspectiva do programa é chegar em 2015 praticamente sem nenhuma nova infecção em crianças. “Costumo dizer que existe, sim, um tipo de vacina para a aids: é a utilização de medicamentos antirretrovirais como profilaxia para gestantes infectadas pelo HIV para evitar a transmissão vertical, o que o Brasil também tem feito, há muito tempo”.

O país também foi mencionado no relatório com relação à política de medicamentos. Segundo o documento, de 2007 a 2011, o Brasil economizou 97 milhões de dólares, com a diminuição do custo de aquisição do medicamento efavirenz que foi licenciado compulsoriamente em 2007.

“O Brasil fabrica dez dos 21 antirretrovirais distribuídos atualmente pelo SUS. Vale destacar que o custo, por paciente, dos medicamentos importados, protegidos por patentes, é muito maior do que os aqui fabricados”, afirmou Dirceu Greco.

O diretor do Departamento disse também que, mesmo com o alto investimento – o orçamento de 2011 foi de R$ 1,2 bilhão – para controlar a epidemia de aids ainda há diversos desafios. Um deles é expandir o acesso ao diagnóstico. “Estima-se que 250 mil pessoas no Brasil não saibam ou nunca fizeram o teste de HIV. Diagnosticar essas infecções é um passo fundamental para o controle da transmissão. Para isso, mais de dois milhões de testes rápidos foram distribuídos em 2011. Sabendo do diagnóstico, as pessoas receberão os cuidados de saúde necessários e o tratamento em tempo adequado”.

Entenda a Rede Cegonha: Mais Carinho Para Você e seu Bebê


A gravidez, o parto e o nascimento são acontecimentos importantes na vida de uma mulher e das pessoas próximas a ela. Para dar a assistência necessária às gestantes e seus filhos, o Ministério da Saúde lançou, em março de 2011, a estratégia Rede Cegonha, composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.

A Rede Cegonha conta, desde seu lançamento, com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Esses recursos são aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza a coordenadora da área técnica de Saúde da Mulher, Esther Vilela.

Todos os estados brasileiros já aderiram à estratégia. Em seu primeiro ano de funcionamento, o Brasil registrou queda recorde no número de mortes maternas. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por essas causas. Além disso, já foi possível avançar no acesso às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

Como funciona – A Rede Cegonha está dividida em três fases. Saiba mais:

1) Pré-natal: Etapa na qual há uma prioridade de atendimento à gestante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). É nela que há a realização imediata do teste rápido de gravidez e de todos os exames pré-natais. Também, será neste momento, que a mamãe fará a vinculação com uma maternidade e saberá, desde os primeiros meses, onde terá o seu bebê. São promovidas visitas ao local do parto.

2) Parto e Nascimento: Nesta fase, a Rede Cegonha qualifica as equipes de saúde para prestação de atendimento humanizado e especializado. Há o acolhimento com classificação de risco, ambiente confortável e seguro para a mulher e o bebê e foco na humanização e qualidade do parto. A mulher tem o direito a um acompanhante durante o parto e atendimento especial no caso de uma gravidez de risco. Além disso, a estratégia garante atenção humanizada às mulheres em situação de abortamento.

3) Pós-parto: Durante este período, a Rede Cegonha acompanha o crescimento e desenvolvimento da criança de 0 a 24 meses de idade. Há a orientação sobre todos os cuidados necessários para a mulher e seu bebê, promoção e incentivo ao aleitamento materno e acompanhamento do calendário de vacinação. Além disso, as mamães podem ter acesso a informações e disponibilização de métodos de planejamento familiar e a consultas e atividades educativas.

Para ter acesso à Rede Cegonha, basta a gestante procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Nesta semana, o Ministério da Saúde lançou o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê. Com o apoio do Unicef, o guia é ilustrado pelo cartunista Ziraldo e apresenta informações essenciais sobre o direito ao pré-natal de qualidade, ao parto humanizado e à assistência ao recém-nascido e à mãe. Foi lançado também o Cordel Rede Cegonha, com ilustrações e versos que mostram tudo o que a Rede Cegonha oferece.


Fonte:  Blog da Saúde

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bolsa de Desenvolvimento Acadêmico: professores da UFF podem inscrever projetos até 17 de julho


A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes) divulgou o edital de inscrição de projetos para o Programa de Bolsa de Desenvolvimento Acadêmico. Para o projeto, poderão se inscrever ou participar como colaboradores professores da UFF, com título de doutor ou mestre. 

As inscrições estão abertas até 17 de julho e serão realizadas apenas on-line, pelo site www.sistemas.uff.br/bolsas

Fonte: UFF Notícias

terça-feira, 10 de julho de 2012

Medicina Nuclear do Huap completa primeiro mês de funcionamento


O Setor de Medicina Nuclear do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), incorporado ao Serviço de Radiologia, já está em funcionamento desde primeiro de junho de 2012. É o primeiro do tipo em hospital público da área Metropolitana 2 que compreende o município de Niterói e todos os outros que possuem contratualização do SUS com o mesmo. 

Nesse programa são utilizadas doses seguras de substâncias radioativas, conseguindo criar imagens mais precisas sobre os órgãos, com agilidade e exatidão, sendo de grande importância para o diagnóstico, acompanhamento e tratamento de diversas doenças, como as cardiovasculares. 

O Huap, consolidado como grupo e prestador de serviços, já atendeu a 31 pacientes e possui perspectivas de ampliar seu atendimento, com a contratação de novos funcionários. O trabalho mostra-se gratificante uma vez que o hospital passa a dispor de um excelente método para estratificar pacientes de alta complexidade para cirurgias não-cardíacas, pacientes pós-infarto, pacientes com insuficiência cardíaca e pacientes com arritmias graves. 

Além da cardiologia, outras especialidades da medicina também são assistidas por meio de procedimentos de cintilografias da tireoide, de perfusão cerebral nos casos de suspeitas de demências e epilepsias, renais, por exemplo. 

Outras informações, acessar o link: www.huap.uff.br/medicinanuclear/.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Saiba como funciona o teste de HIV feito em casa

O novo exame de HIV pode ser feito em casa e é muito parecido com um teste de gravidez comum. 

O kit poderá ser comprado em qualquer farmácia e deve chegar às lojas nos próximos meses. Depois de 20 anos de discussão, um painel de especialistas aprovou o teste no fim de maio. O OraQuick é o primeiro exame desse tipo a ser aprovado no mundo. Ele é feito a partir de uma amostra de saliva. O resultado fica pronto entre 20 e 40 minutos.




Eficácia

O teste é eficiente em 90% dos casos, mas em caso de resultado negativo deve ser repetido em três meses para confirmação. Nos Estados Unidos, 1,2 milhão de pessoas estão infectadas pelo HIV, mas 20% delas não sabem que carregam o vírus. O exame deve ajudar a diminuir esse número e contribuir para a redução de novos contágios. Todo ano o país registra 50 mil novos casos.

Fonte: BBC Brasil

Cientistas desvendam mecanismo de resistência do câncer a remédios

Substâncias secretadas pelos tumores podem anular efeitos de drogas.
Estudos são publicados nesta quarta na versão online da revista 'Nature'.

Dois artigos publicados na edição online da revista "Nature" nesta quarta-feira (4) revelam os mecanismos de resistência do câncer a remédios. Segundo os textos, que foram feitos nos EUA de forma independente, algumas substâncias secretadas pelos tumores podem anular os efeitos de vários medicamentos.

Uma descoberta com impacto clínico imediato é a de um fator genético que leva à resistência no tratamento de um conjunto de melanomas, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Os cientistas sugerem, então, uma terapia combinada de remédios como forma de superar esse mecanismo de resistência à doença, que ainda desafia a medicina.

Os trabalhos foram liderados separadamente pelos pesquisadores Todd Golub, do Instituto Broad – uma parceria entre a Universidade de Harvard, o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), hospitais e o Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica – , e Jeffrey Settleman, da empresa de biotecnologia Genentech, Inc., localizada em San Francisco.

Ambos dão evidências de que um tipo de proliferação celular chamado fator de crescimento de hepatócitos – células do fígado que sintetizam proteínas para o órgão e para outras partes do corpo – é produzido por melanomas que apresentam mutações em um gene chamado BRAF.

Esse fator de crescimento celular atua em processos como o desenvolvimento de órgãos embrionários, a regeneração de órgãos adultos e a cicatrização.

Os autores avaliam que inibidores desse gene devem ser testados em pacientes com melanoma para resultados mais conclusivos. Eles acreditam que a resistência ao câncer funcione de forma semelhante em outros fatores de crescimento e tipos de células tumorais.

Fonte: G1
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