quarta-feira, 2 de maio de 2018

REDE UNIVERSITÁRIA DE TELEMEDICINA APROXIMA PACIENTES, ESPECIALISTAS, PESQUISADORES E ESTUDANTES

Encurtando distâncias

"É um cenário frequente nos países em desenvolvimento: o Brasil, que possui dimensões continentais, concentra boa parte de seus médicos especialistas nas grandes cidades. Para além de centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, é comum que pacientes precisem se deslocar de uma cidade a outra para receber diagnósticos especializados. Por outro lado, o País é alçado a níveis internacionais quando o assunto é a qualificação de seus médicos. Não é raro que profissionais brasileiros de diversas áreas alcancem reconhecimento em centros de referência mundo afora, com destaque principalmente para cirurgiões. Diante dessa oscilação entre conquistas pessoais e desafios coletivos, a Rede Universitária de Telemedicina (Rede Rute), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, vem construindo um trabalho que se propõe, por meio de redes de colaboração digital, a facilitar o acesso da população aos serviços de saúde; e da comunidade científica ao intercâmbio nacional e internacional." 

"A Rede Rute conta hoje com 124 centros de referência conectados, em 800 municípios brasileiros, para atuar no pré-diagnóstico e na avaliação remota de dados de atendimento médico, oferecendo uma segunda opinião, que se soma à da equipe local. Em outra frente, promove atividades de pesquisa e desenvolvimento, com mais de 50 grupos de discussão, por meio de sessões de vídeo ou webconferência, para debates de casos, aulas e avaliações a distância." 

"“A telemedicina é uma evolução das práticas digitais na saúde; em alguns casos, até uma revolução, pois permite que o paciente seja visto por um especialista a partir da transmissão de seus exames. Com todos os avanços tecnológicos que temos observado recentemente, a prática se torna cada vez mais comum e já se configura como propulsora de redes colaborativas em prol de uma melhor assistência à população e do desenvolvimento dos profissionais de saúde, que podem trocar informações, desenvolver pesquisas e receber treinamentos”, observa o coordenador nacional da Rede Rute, Luiz Ary Messina, que é engenheiro eletrônico com mestrado em Banco de Dados e doutorado em Computação Gráfica pela Universidade Tecnológica de Darmstadt, na Alemanha."

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Fonte: Rede Câncer

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