quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brasileiros descobrem três espécies 'minúsculas' de caranguejeiras

Uma equipe de pesquisadores do Brasil descobriu três novas espécies de aranhas caranguejeiras com hábitos noturnos e tamanhos que não ultrapassam os três centímetros de comprimento. A descrição dos aracnídeos foi feita na revista científica “ZooKeys”.

O trabalho é do biólogo Rogerio Bertani, do Laboratório de Ecologia e Evolução do Instituto Butantan, em São Paulo, Paulo Motta, da Universidade de Brasília (UNB), além de dois estudantes.
As espécies pertencem ao gênero Fufius, existente na região que vai desde a Guatemala até parte do estado de São Paulo.  No novo estudo foram descritas a F. minusculus, F. jalapensis e a F. candango.
Os animais foram capturados com a ajuda de armadilhas montadas no meio da mata. São espécies raras de serem vistas, vivem em túneis abaixo do solo construídos por elas e revestidos com teias – uma característica única e ainda pouco estudada.
De hábito noturno, costumam comer insetos e até outras aranhas, desde que tenham tamanhos menores aos seus. Ainda não se sabe se possuem venenos que apresentem perigo aos homens.
A F. minusculus pode medir até um centímetro. A F. jalapensis, encontrada na região do Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins, pode alcançar até três centímetros de comprimento. Já a F. candango, capturada na região de Brasília (por isso o nome candango, apelido dos que ajudaram a construir a capital federal), pode medir até dois centímetros.
Para se ter uma ideia de quão pequenas elas são, uma caranguejeira theraphosa blondi (espécie que ganhou o nome popular, e assustador, de aranha-golias-comedora-de-pássaros), chega a medir até 26 centímetros -- é considerada a maior aranha do mundo.

Já as caranguejeiras mais comuns, aquelas que podem ser vistas em filmes (de cor preta e com pelo), têm, em média, 20 centímetros de comprimento.
 
Leia mais: G1Globo

 

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