quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Por que cientistas criam animais que brilham no escuro?

Certos genes, embora possam ter grande impacto no organismo, não apresentam qualquer manifestação visível. Para facilitar sua verificação, muitos geneticistas, ao inserir material genético no DNA de animais, acrescentam um gene responsável por tornar certas águas-vivas fluorescentes quando expostas a luz ultravioleta.

Cães, gatos, porcos, macacos, ratos, bichos-da-seda e, mais recentemente, coelhos (em experimento realizado por cientistas da Universidade de Istambul, Turquia) já entraram na lista de animais “brilhantes”.

Essa estratégia ajuda a confirmar que uma transferência de material genético foi bem-sucedida. Foi usada, por exemplo, por pesquisadores da Mayo Clinic (EUA), que criaram, por meio de terapia genética, gatos resistentes ao FIV (a “versão felina” do HIV).

Em outros casos, o “gene fluorescente” é inserido não apenas para verificação, mas com o objetivo de criar um material que brilhe, como no caso de bichos-da-seda modificados para produzir matéria-prima fluorescente. [Discovery]

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