terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hospital Antônio Pedro suspende cirurgias por falta de sangue em estoque

Doar sangue não dói. 
O que dói é ver alguém morrer por falta dele.

Apesar do apelo que o Hemocentro do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap) fez para alertar a necessidade de mais doadores, a instituição ainda suspende cirurgias por conta do estoque em estado crítico no banco de sangue da unidade. A coleta do hospital está recebendo, em média, 10 doadores por dia, quando o necessário seria um mínimo de 30 doações diárias para manter o estoque adequado. No mês de outubro, 250 doações foram coletadas, cem a menos que o normal. A chefe de Hemoterapia, Olga Maria Diniz Pereira, contou que ainda não tiveram uma melhora significativa após as campanhas. 

“Esse mês vamos entrar com uma campanha no dia 25, o dia nacional do doador de sangue. As doações geralmente são de 8h até ao meio dia, mas na véspera vamos estender o horário até às 14h. Vamos realizar distribuições de brindes, camisetas, estamos trabalhando para oferecer um lanche melhorado”, explicou Olga.

Para doar sangue é necessário o documento de identidade com foto, estar bem de saúde, ter idade entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 Kg. Neste dia, a pessoa não deve estar em jejum - apenas evitar alimentos gordurosos -, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas, e, no caso das mulheres, não estarem grávidas ou amamentando. As doações podem ser feitas no Hemocentro do Huap, na Rua Marquês do Paraná, 303, Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2629-9063. 

No Rio a situação também é crítica. O número de doadores que compareceram ao Instituto Estadual de Hematologia do Rio (Hemorio) nos últimos meses caiu 30% em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados divulgados pelo governo do Estado nesta quarta-feira. Para garantir o fornecimento de bolsas de sangue para os estoques de emergências, maternidades e UTIs do estado até o fim do ano, é necessária a coleta de pelo menos 500 bolsas por dia. 

“Vamos entrar em uma fase crítica, que se prolonga até o Carnaval. São festas de fim de ano, férias escolares e maior movimentação nas estradas. Tudo isso acaba afastando os doadores habituais em um período em que precisamos mais de doações”, disse a diretora geral do Hemorio, Clarisse Lobo, em nota divulgada.

Fonte: A Tribuna

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