A Campanha Setembro Verde tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Apesar disso, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. Enquanto em países como Espanha – referência mundial quando o assunto é transplante – são registrados perto de 40 por milhão, no Brasil essa taxa está próxima de 15. Diversos fatores contribuem para este número, mas um dos principais é a negação familiar, uma vez que no Brasil, para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, e sim comunicar à família, pois somente os parentes podem autorizar a doação, no caso de paciente em morte encefálica.
O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina - CFM. Em 2017, o CFM retirou a exigência do médico especialista em neurologia para diagnóstico de morte encefálica, assunto amplamente debatido e acordado com as entidades médicas. Deste modo, a constatação da morte encefálica deverá ser feita por médicos com capacitação específica, observando o protocolo estabelecido. Para o diagnóstico de morte encefálica, são utilizados critérios precisos, padronizados e passiveis de serem realizados em todo o território nacional.
Para que haja o crescimento do número de doadores, é essencial inserir a temática da doação no cotidiano, dentro das escolas e faculdades de medicina, e também desfazer mitos que circulam entre a população.
Existem dois tipos de doadores. Doador por morte encefálica e doador em vida. No primeiro caso, o doador é capaz de salvar mais de vinte pessoas, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem. O doador em vida, por sua vez, deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de até quarto grau com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só acontece mediante autorização judicial.
Para ser um doador em vida, você pode acessar o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), fazer seu cadastro e download do cartão de doador.
Portadores de doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, hepatites B e C, Doença de Chagas, entre outras.
Pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos.
Pacientes em coma ou que tenham sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS).
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Apesar disso, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), de cada oito potenciais doadores, apenas um é notificado. Enquanto em países como Espanha – referência mundial quando o assunto é transplante – são registrados perto de 40 por milhão, no Brasil essa taxa está próxima de 15. Diversos fatores contribuem para este número, mas um dos principais é a negação familiar, uma vez que no Brasil, para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, e sim comunicar à família, pois somente os parentes podem autorizar a doação, no caso de paciente em morte encefálica.
O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina - CFM. Em 2017, o CFM retirou a exigência do médico especialista em neurologia para diagnóstico de morte encefálica, assunto amplamente debatido e acordado com as entidades médicas. Deste modo, a constatação da morte encefálica deverá ser feita por médicos com capacitação específica, observando o protocolo estabelecido. Para o diagnóstico de morte encefálica, são utilizados critérios precisos, padronizados e passiveis de serem realizados em todo o território nacional.
Para que haja o crescimento do número de doadores, é essencial inserir a temática da doação no cotidiano, dentro das escolas e faculdades de medicina, e também desfazer mitos que circulam entre a população.
Como ser um doador
Existem dois tipos de doadores. Doador por morte encefálica e doador em vida. No primeiro caso, o doador é capaz de salvar mais de vinte pessoas, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem. O doador em vida, por sua vez, deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de até quarto grau com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só acontece mediante autorização judicial.
Para ser um doador em vida, você pode acessar o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), fazer seu cadastro e download do cartão de doador.
Quem não pode ser doador
Portadores de doenças infectocontagiosas, como soropositivos ao HIV, hepatites B e C, Doença de Chagas, entre outras.
Pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos.
Pacientes em coma ou que tenham sepse ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas (IMOS).
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