sexta-feira, 31 de março de 2017

A Biblioteca do Instituto Biomédico dá as boas vindas aos calouros de Biomedicina do primeiro semestre de 2017

Agradecemos a todos os alunos calouros de Biomedicina da UFF, que participaram da palestra "Conhecendo a Biblioteca do Instituto Biomédico", pelos breves momentos que passaram conosco. E desejamos a todos muito sucesso, deixando aqui nossos parabéns pela conquista que agora os torna parte da família UFF. Parabéns a todos!!!! Sejam bem vindos!!!













quinta-feira, 23 de março de 2017

SAC-UFF: Serviço de Atendimento ao Calouro... o que aconteceu de bom

Aconteceu nos dias 21 e 22 de março, no Auditório da Faculdade de Economia, no Campus do Gragoatá, o evento SAC-UFF: Serviço de Atendimento ao Calouro - As melhores dicas para você ingressar com tudo na UFF.

O evento contou com a participação de representantes do Sistema de Bibliotecas e Arquivos da UFF, como a Coordenadora de Bibliotecas da Universidade, Sandra Coelho (2ª foto de cima para baixo) e o Coordenador de Arquivos, Igor José Garcez. A Biblioteca do Instituto Biomédico esteve representada pelo bibliotecário Daniel Ribeiro dos Santos, que fez uma breve apresentação do catálogo online da UFF e da ferramenta Meu Pergamum, com a bibliotecária da Biblioteca da Faculdade de Enfermagem, Fabiana Amaral.

O evento também contou com a presença de palestrantes representando outros setores da Universidade como o Professor Doutor Guilherme Atem (Instituto de Arte e Comunicação Social), o servidor Gabriel Vitorino (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis), a estudante Yngrid Simen (Graduação em Física), a servidora Marina Narcizo (Superintendência de Tecnologia da Informação) e a estudante e bolsista Ana Torrezan (TV Bandejão, 3ª foto de cima para baixo).

Além dos palestrantes da universidade o evento teve ainda a participação de um palestrante externo, o psicólogo e Mestre em Psicologia, Wagner de Menezes Vaz (2ª foto de cima para baixo).

Apoio: Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, EDUFF.


Yngrid Simen

Gabriel Vitorino


Comissão Organizadora
Grupo de Trabalho de Capacitação de Usuários
Andréia Mattos
Nossos ilustres convidados

Guilherme Atem

Igor José Garcez
Gabriel Vitorino




Marina Narcizo

Wagner de Menezes Vaz
Daniel Ribeiro dos Santos

segunda-feira, 20 de março de 2017

Riscos de uma futura viagem a Marte incluem leucemia, diz estudo

Radiação presente no espaço interfere nas células responsáveis pela imunidade do organismo
Por Guilherme Eler

Os riscos de uma viagem espacial tripulada são especialmente grandes para os astronautas. Fatores como isolamento, gravidade e pressão influem na viagem e precisam ser dominados se quisermos colocar os pés em Marte. É a fim de aumentar nossas chances de sucesso no planeta vermelho que pesquisadores do Instituto Wake Forest de Medicina Regenerativa trabalham em parceria com a Nasa. Experimentos recentes conduzidos pelo grupo foram publicados no jornal Leukemia, e apontam para um grande obstáculo: a exposição à intensa radiação do planeta, que pode aumentar o risco de leucemia.

O estudo visava simular os efeitos diretos da radiação solar e dos raios cósmicos no tecido conjuntivo, mais precisamente nas células hematopoiéticas, responsáveis pela formação de leucócitos, plaquetas e outros elementos do sangue. Elas regulam funções vitais do sangue, como  o transporte de oxigênio e o combate a infecções e outros invasores.

Células hematopoiéticas de doadores saudáveis entre 30 e 55 anos foram bombardeadas por íons e prótons de ferro – o mesmo tipo de radiação que os astronautas encontrarão no espaço. O teste indicou o efeito devastador das mutações causadas pela radiação no sistema imunológico humano. De acordo com Christopher Porada, um dos responsáveis pelo estudo, a capacidade de produção das células do sangue foi reduzida a valores entre 60 e 80%, o que pode provocar um quadro de anemia profunda.

Em um segundo momento, as células irradiadas foram incubadas em ratos de laboratório. As cobaias desenvolveram o que foi diagnosticado pelos cientistas como leucemia linfoide aguda A doença caracteriza-se pela produção de linfócitos imaturos, incapazes, portanto, de apresentar eficácia na função imune. O teste representou a primeira demonstração de como a exposição a radiação espacial pode aumentar o risco de leucemia em humanos.

Fonte: Superinteressante

terça-feira, 14 de março de 2017

Luvas de Látex, Nitrílicas ou de Vinil?

por Raphael Gonçalves Nicésio, do Biomedicina Brasil

Dentro de um laboratório, as luvas são equipamentos de proteção individual obrigatórios para quase todo tipo de procedimento, protegendo o trabalhador de possíveis riscos. Ao selecionar as luvas de proteção, existem quatro perguntas básicas a se considerar:

► Quão tóxico ou infeccioso é o material se absorvido pela pele?
► Como a luva será utilizada?
► Os testes de qualidade do fabricante são realizados frequentemente?
► Qual é o custo do produto?

Conhecer os pontos positivos e negativos dos principais materiais pode ajudar na escolha da luva mais adequada para protegê-lo durante sua jornada de trabalho. É importante identificar as ameaças a que o profissional estará submetido e determinar se ele terá contato pontual ou prolongado com materiais prejudiciais.


Luvas de Látex


O látex é um material natural proveniente de extrativismo vegetal e a escolha mais popular de proteção para uso médico ou industrial. Algumas pessoas possuem alergia ao látex, o que torna inviável o uso das luvas. Em contrapartida, quando não há nenhuma causa impeditiva, as luvas de látex têm uma ligeira vantagem sobre as de outros materiais, pois propiciam mais conforto e destreza durante as atividades.

Características:

☛ Muito confortáveis
☛ Alto nível de sensibilidade
☛ Duráveis por um longo período de tempo
☛ Protegem bem em situações de alto risco com materiais infecciosos
☛ Opções com ou sem pó
☛ Material elástico e forte
☛ Estéreis ou não
☛ Biodegradáveis
☛ Ótimo custo-benefício


Luvas Nitrílicas

As luvas nitrílicas são feitas de borracha sintética, ideais quando a pessoa possui alergia ao látex. Seu principal ponto positivo é a resistência à perfuração, tento muita aprovação na área médica. Devido à resistência, essas luvas geralmente são mais caras do que as produzidas com outros materiais.

Características:

☛ Confortáveis
☛ Sem látex
☛ São resistentes à perfuração e produtos químicos
☛ Alto nível de sensibilidade
☛ Duráveis por um longo período de tempo
☛ Protegem bem em situações de alto risco com materiais infecciosos
☛ Disponíveis em várias cores
☛ Mais caras


Luvas de Vinil

As luvas produzidas com o composto químico vinil são o produto de escolha das indústria de alimentos e das empresas cujas situações de trabalho não exigem altos níveis de durabilidade e proteção. Embora possam ser menos duráveis, geralmente são a opção mais barata do mercado.

Características:

☛ Ajuste fraco
☛ Sem látex
☛ Transparentes
☛ Protegem bem em situações momentâneas com menor risco
☛ Propriedades antiestáticas
☛ Opções com ou sem pó
☛ Mais baratas


Fonte: Luvas de Látex, Nitrílicas ou de Vinil?: Tudo sobre Saúde, Ciência e Tecnologia.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Brasil e Portugal têm maior percentual de mulheres autoras de artigos científicos, diz estudo

Em 20 anos, participação das mulheres subiu 11 pontos percentuais no Brasil. Estudo de editora de artigos científicos considera todas as áreas de conhecimento. 
Brasil e Portugal estão no topo da lista de um estudo que avalia a participação de mulheres na produção de artigos científicos. O relatório Gender in the Global Research Landscape (Gênero no Cenário Global de Pesquisa, em tradução livre), mostra que, nos dois países, as mulheres representavam 49% dos autores de artigos catalogados na pesquisa. O percentual é o maior na lista de 12 países ou regiões considerados no relatório.


Os dados foram levantados pela editora Elsevier, referência em produção científica no mundo. Eles consideraram em seu estudo a analise de artigos científicos publicados que foram posteriormente catalogados por sua base de dados chamada Scopus. O estudo avalia a produção científica em um intervalo de 20 anos, compara 12 países e regiões, além de considerar 27 áreas de concentração.
Em nove dos 12 países e regiões comparados, as mulheres representam mais de 40% dos pesquisadores (EUA, União Europeia, Reino Unido, Candá, Austrália, França, Brasil, Dinamarca e Portugal).
Segundo o estudo, a proporção da presença feminina varia substancialmente entre áreas do conhecimento, sendo maior nas áreas de "vida e saúde"; e inferior nas áreas de engenharia e ciências da computação.
Com base no perfil dos autores dos artigos, o levantamento apontou que houve crescimento no total de mulheres pesquisadoras no Brasil. No período 1996-2000, o total de mulheres que assinavam artigos (independentemente de área) alcançava 38%. No recorte 2011-2015, esse número subiu para 49%. 
Dos 106.167 artigos publicados entre 1996 a 2015, 40% foram escritos por mulheres. O índice é maior do que o registrado em países com o Canadá e Japão, por exemplo, que tiveram 31% e 16%, respectivamente, dos artigos com autoria feminina. 
No Brasil, a maioria dos artigos publicados entre os anos de 2011 e 2015 foi sobre medicina, sendo que 24% foi escrito por mulheres, e 17% por homens. A pesquisa mostra também que o segundo tema mais recorrente foi agricultura e ciências biológicas, que corresponde a 10% da produção feminina e 8% masculina.
O estudo cita ainda levantamento da Unesco que aponta que, em 2015, somente 28% dos pesquisadores pelo mundo eram mulheres. Ainda para contextualizar os dados, a Elsevier lembra que outro estudo mostra que apenas 13% dos autores citados em estudos científicos em 2014 eram do gênero feminino.
Na área de ciências duras, batizada pela editora como "Physical Sciencies", as mulheres continuam subrepresentadas com menos de 25% de presença na maioria das comparações.
De acordo com o levantamento da Elsevier, o percentual global de mulheres entre os inventores com patentes de suas aplicações subiu quatro pontos percentuais na comparação entre 1996-200, quando o índice era de 10%, e passou para 14% entre 2011 e 2015.
Artigos científicos podem ser escritos por acadêmicos de diferentes países, em parceria. Esse tipo de produção facilita a troca de ideias, a circulação de conhecimento e a inovação. Segundo o levantamento da Elsevier, nos doze países avaliados, as mulheres estão menos presentes nas colaborações internacionais do que os homens.
No Brasil, entre 2011 e 2015, 20% da produção científica das mulheres envolveram parcerias com autores de outros países. Entre os homens, o índice é mais alto: 25% dos estudos conduzidos por eles incluem colaboração internacional.

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