quinta-feira, 29 de setembro de 2016

INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON NEUROSCIENCE


Movidos pela iniciativa de globalização da pesquisa e atendendo a anseios legítimos de internacionalização, o Hospital Israelita Albert Einstein, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o Weizmann Institute of Science de Israel organizam em conjunto o ​Simpósio de Neurociências: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON NEUROSCIENCE. O objetivo é reunir pesquisadores básicos e clínicos para discutir os últimos avanços científicos e tecnológicos na área de neurociências e abordar como a troca de experiência tem sido aplicada para respostas às questões de impacto na área.
Este evento oferece a oportunidade de aprofundar interações já vigentes e promover e entender a geração de conhecimento a partir de integração entre áreas básicas e clínicas destas instituições, que estarão representadas por chefes de laboratórios e estudantes, com os quais os participantes poderão interagir.
O primeiro dia do evento será realizado no Hospital Israelita Albert Einstein e o segundo dia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Além das apresentações dos pesquisadores, haverá tempo dedicado para discussão de propostas de colaborações científicas.
Como resultado, as instituições esperam que os contatos nestes dois dias promovam a criação de vínculos que resultem em colaborações duradouras, parcerias e, principalmente, realização de projetos comuns em neurociências.
As palestras serão ministradas em inglês. Não haverá tradução simultânea.​
PÚBLICO-ALVO: Médicos (Clínica médica, Medicina Intensiva, Neurologia, Neurocirurgia), Pesquisadores e Estudantes.
INSCRIÇÕES
Inscrições até 17 de outubro de 2016.



terça-feira, 27 de setembro de 2016

Nasce 1º bebê por nova técnica de fertilização com 'três pais'


Cientistas anunciaram o nascimento do primeiro bebê no mundo com uma nova técnica de fertilização in vitro com "três pais", segundo a revista "New Scientist". O bebê Abrahim Hasan tem 5 meses e nasceu no México sob os cuidados da equipe do New Hope Fertility Center, de Nova York, ainda de acordo com a publicação.A fertilização in vitro que usa DNA de três pessoas -- do pai, da mãe e de uma doadora de óvulo -- foi aprovada somente no Reino Unido até o momento. No caso de Abrahim, cujos pais são da Jordânia, o local escolhido para o nascimento foi o México porque, segundo o médico John Zhang, líder da equipe que realizou o procedimento, o país "não tem regras" a respeito desse tipo de técnica.
Essa técnica de fertilização é usada para prevenir prevenir as chamadas doenças mitocondriais, provocadas por defeitos genéticos transmitidos pela mãe. Ela consiste em utilizar o espermatozoide do pai, o óvulo da mãe e a mitocôndria de uma doadora. Por isso a criança é concebida com o DNA de três pessoas.
No caso de Abrahim, a técnica utilizada foi ligeiramente diferente daquela que é aprovada no Reino Unido. Isso porque a técnica britânica envolve o descarte de dois embriões, o que não foi aceito pelos pais, Ibtisam Shaban and Mahmoud Hassan, que são muçulmanos.
O feito, que será apresentado em outubro no Congresso Científico da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, foi recebido com entusiasmo pela comunidade científica, segundo a "New Scientist".
Como é a fertilização com 'três pais'? A tecnologia consiste em extrair do óvulo da mãe a mitocôndria, ou seja, o gerador de energia da célula que é defeituoso, para substituí-lo por uma mitocôndria saudável de outra mulher. Depois de ter sido fecundado pelo esperma do pai no laboratório, o óvulo é implantado na mãe, e a gravidez pode, então, desenvolver-se normalmente.
As doenças da mitocôndria impedem que os nutrientes dos alimentos sejam transformados em energia e, com frequência, resultam de defeitos genéticos causados por mutações no DNA mitocondrial herdado da mãe.

Fonte: G1. Globo.com:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/nasce-1-bebe-por-nova-tecnica-de-fertilizacao-com-tres-pais-diz-revista.html

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Cientistas descobrem o segredo do animal mais resistente do mundo

Pesquisadores descobriram o segredo genético do animal mais resistente do mundo, uma estranha e microscópica criatura que se assemelha a um urso aquático e é chamada de tardígrado. Um gene específico os ajuda a sobreviver a situações de ebulição, congelamento e radiação. No futuro, acreditam cientistas, ele poderia ser usado para proteger as células humanas. 

Já se sabia que tardígrados eram capazes de sobreviver a condições extremas, "murchando" a ponto de se tornarem bolinhas desidratadas. 

Agora, o time que comandou a pesquisa, na Universidade de Tóquio, identificou uma proteína que protege o seu DNA - "embrulhando-o" como se fosse uma espécie de cobertor.

Os cientistas, que publicaram suas descobertas na revista científica "Nature Communications", depois desenvolveram em laboratório células humanas que produziram a mesma proteína, e descobriram que ela também protegia as células, em especial de radiação.

A partir dessa descoberta, cientistas sugerem que os genes desses seres capazes de resistir a condições extremas poderiam, um dia, proteger seres vivos de raios-X ou de raios nocivos do sol.

"Estes resultados indicam a relevância das proteínas únicas do tardígrado que podem ser uma fonte abundante de novos genes e de mecanismos de proteção", diz o estudo.

Antes do estudo, acreditava-se que os tardígrados, também conhecidos como "ursos-d'água", sobreviviam a radiação por conseguirem recuperar danos causados ​​ao seu DNA.

Mas o professor Takekazu Kunieda, da Universidade de Tóquio, e seus colegas passaram oito anos estudando o genoma da microcriatura até identificar a fonte de sua notável capacidade de resistência.

Eles descobriram uma e a batizaram de "DSUP" (abreviação em inglês de "supressora de danos").

Em seguida, a equipe inseriu a DSUP no DNA de células humanas e expôs essas células modificadas a raios-X. Elas sofreram menos danos que as células não tratadas.

O professor Mark Blaxter, da Universidade de Edimburgo, classificou o estudo como "inovador". "Esta é a primeira vez que uma proteína individual, identificada a partir do tardígrado, se mostra ativa na protecção contra radiações", observa. "Radiação é uma das coisas que certamente pode nos matar".



Cientistas estudaram o genoma da espécie Ramazzottius varieornatus para identificar a "arma secreta" que explica como os tardígrados são capazes de sobreviver a todo tipo de condições extremas (Foto: S Tanaka/H Sagara/T Kunieda)

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Arqueólogos encontram esqueleto humano de 2 mil anos em naufrágio


Arqueólogos descobriram um esqueleto humano de 2 mil anos no mesmo naufrágio no Mediterrâneo de onde saiu a peça mais sofisticada de tecnologia que sobreviveu à Antiguidade - um mecanismo de relógio -, de acordo com um artigo publicado na segunda-feira (19) na revista científica "Nature".

Se for possível obter o DNA a partir dos restos, encontrados em 31 de agosto perto da costa da ilha grega de Antikythera, este poderá revelar pistas sobre a identidade do esqueleto, segundo o artigo.

Os ossos surpreendentemente bem preservados - incluindo um crânio parcial, dois ossos do braço, várias costelas e dois fêmures - também poderão revelar segredos sobre o famoso navio mercante do século I a.C., que provavelmente naufragou durante uma tempestade.

O governo grego ainda tem que dar permissão para que seja feito o teste de DNA.

O esqueleto é um achado raro. Os corpos das vítimas de naufrágios são normalmente arrastados pelas águas ou comidos pelos peixes, e raramente permanecem conservados por décadas, muito menos séculos.

"Nós não sabemos de nada parecido com isso", disse à "Nature" Brendan Foley, arqueólogo subaquático na Instituição Oceanográfica Woodshole, em Massachusetts, e codiretor da escavação.

Um primeiro olhar sugere que os restos mortais são de um homem jovem, de acordo com Hannes Schroeder, especialista em análise de DNA antigo do Museu de História Natural da Dinamarca.


Leia mais: G1 Globo: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/09/arqueologos-encontram-esqueleto-humano-de-2-mil-anos-em-naufragio.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Cientistas criam laser de sangue para "caçar" tumores

Cientistas da Universidade de Michigan, nos EUA, podem ter criado uma nova arma contra o câncer. Eles desenvolveram um laser a partir de sangue humano que pode ajudar os médicos a encontrarem tumores no corpo.
Apesar de parecer coisa de filme de ficção científica, lasers não precisam de uma tecnologia complexa para serem feitos. Na verdade, é preciso apenas uma fonte inicial de luz, um material para amplificá-la e uma cavidade reflexiva.
A amplificação pode ser feita a partir de quase qualquer material. Em 1970, por exemplo, os cientistas Theodor Hänsch e Arthur Schawlow utilizaram doze sabores de gelatina diferentes para criar um laser. Recentemente, um grupo de investigadores usou uma célula renal viva para amplificar a luz. No experimento de Michigan, os pesquisadores usaram um corante chamado ICG e o misturaram com sangue humano. A justificativa para o uso desse corante é que ele é fluorescente à luz do infravermelho e já é utilizado amplamente pelos médicos.
Xudong Fan, um dos autores da pesquisa, disse em entrevista ao site New Scientist que o ICG não emite luz sozinho. Porém, misturado com sangue, ele se conecta a proteínas no plasma e se torna capaz de amplificar a luz.
Segundo Fan, o ICG se acumula nos vasos sanguíneos, por isso, áreas do corpo com um grande número de vasos (como tumores) devem brilhar ao entrar em contato com o laser. Na prática, os médicos poderiam injetar uma pequena quantidade do corante na corrente sanguínea do paciente e mirar o laser sobre a pele. Em seguida, ele verificaria o brilho com o uso de uma câmera infravermelha. O laser ainda não foi testado em tecidos de animais vivos, pois os cientistas não encontraram o material apropriado para a cavidade reflexiva. Fan, contudo, acredita que nanopartículas de ouro poderão fazer esse papel. Além disso, ele disse ao New Scientist que os pesquisadores ainda precisam garantir que a luz produzida pelo laser não seja forte demais. Neste caso, haveria o risco de queimar tecidos.
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