segunda-feira, 25 de abril de 2016

Unicamp lança "Biblioteca Digital Zika"

O Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) está lançando a “Biblioteca Digital Zika” (BDZ), plataforma aberta que disponibiliza publicações do mundo todo relacionadas às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt. O foco principal, que originou o desenvolvimento da plataforma, é o zika vírus. Mas também estão lá informações sobre os estudos da chikungunya e da dengue. A biblioteca digital foi criada, a princípio, com o objetivo de atender aos pesquisadores da Rede Zika Unicamp, uma ideia inicial da Pró-reitoria de Pesquisa (PRP). O desenvolvimento teve a participação das bibliotecas do Instituto de Química (IQ), Instituto de Biologia (IB) e da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).

Já são 200 artigos disponíveis sobre o tema na BDZ. O conteúdo, segundo a coordenadora da SBU Regiane Alcântara Bracchi, foi estruturado de acordo com os grupos de trabalho da Rede Zika Unicamp: caracterização molecular e biológica, mecanismos de imunopatogenicidade, novas metodologias de diagnóstico, estratégias de bloqueio da transmissão e controle do mosquito e epidemiologia, imunologia e repercussões clínicas. Os coordenadores de cada grupo validaram palavras-chave para a busca por publicações. A pró-reitora de Pesquisa, professora Gláucia Maria Pastore, disse que a importância da BDZ é enorme, "pois permite que as pessoas possam acessar as mais recentes publicações sobre o tema e assuntos tangentes a ele". Ela acrescenta que "de forma muito rapida, os pesquisadores têm acesso a uma série de informacoes, sem que eles necessitem buscar de forma individual e todos que compõem a rede Zika podem ter disponiveis informações de todos os aspectos deste grande e complexo estudo".

“O diferencial dessa biblioteca digital é que ela reúne todas as publicações em uma única plataforma, então o pesquisador não vai precisar entrar em todas as bases de dados para pesquisar sobre o tema”, afirma o diretor de gestão de recursos da SBU Márcio Souza Martins. A busca por palavras-chave validadas por pesquisadores da área também torna a biblioteca bastante específica e técnica. Márcio, Regiane, a diretora da tecnologia da informação Daniela Feijó Simões, o diretor de tratamento da informação Oscar Eliel e a bibliotecária Michele Lebre de Marco, com as respectivas equipes dos departamentos, compõem o grupo que desenvolveu em tempo recorde de duas semanas a Biblioteca Digital Zika.

“A BDZ é uma plataforma digital de informações que abrange todos os aspectos científicos relacionados ao assunto. Por se tratar de um vírus pouco conhecido e com alto potencial de propagação, existe atualmente uma grande proliferação de iniciativas de pesquisas do vírus Zika, em todo o mundo. Isto resulta numa igual proliferação de artigos científicos, livros, relatórios e notícias, divulgadas em vários tipos de mídia. A BDZ tem por objetivo coletar e disponibilizar essa vasta gama de informações em um único sítio eletrônico, resultando em grande economia de tempo aos pesquisadores que necessitam dessas informações para dar suporte às suas pesquisas”, afirma o coordenador geral da Unicamp, professor Alvaro Penteado Crósta.

Regiane salienta que a equipe da SBU procurou as informações mais relevantes nas fontes de pesquisa, entre elas as principais bases de dados de produção científica existentes no mundo na área de saúde. A plataforma também funciona como um portal, à medida que apresenta dados sobre fontes de financiamento, análises da produção científica, vídeos e notícias sobre o assunto. Embora a plataforma seja aberta, ou seja, pode ser acessada por qualquer pessoa pela internet, alguns conteúdos que são de bases de dados com assinatura Unicamp, podem ser restritos aos computadores com IP Universidade. “Nesse caso, como nós mantemos um chat com um bibliotecário, podemos estudar a disponibilização para o interessado”, ressalta Regiane.

Desde o dia 14 de março, quando a BDZ foi colocada no ar, importantes instituições já acessaram seus conteúdos. Foram mais de mil acessos neste período, destacando que ainda não havia sido feita a divulgação da Biblioteca. Acesse a BDZ.

Texto: Patrícia Lauretti
Fonte: Unicamp

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Capacitação de usuários para pesquisa acadêmica na área de saúde

Agradecemos a todos os alunos do Mestrado e do Doutorado em Microbiologia e Parasitologia Aplicadas da UFF, que participaram do treinamento oferecido pela Biblioteca do Instituto Biomédico em fontes e bases de dados para a área de saúde, pelos breves momentos que passaram conosco. E desejamos a todos muito sucesso em suas pesquisas e em suas jornadas acadêmicas!!!


terça-feira, 19 de abril de 2016

Sergipana está entre cientistas que conseguiram criar anticorpo para HIV

Anticorpo tem a capacidade de neutralizar o HIV e reduzir a carga do vírus. Pesquisa injetou uma dose do anticorpo ‘3BNC117’.

A Sergipana de Aracaju, Marina Caskey, é uma das integrantes de um grupo de cientistas que conseguiu criar um anticorpo, capaz de neutralizar o HIV e reduzir a carga do vírus a níveis baixíssimos.

Marina se formou na Universidade Federal de Sergipe e ao se casar com um americano foi morar no Estados Unidos.

A pesquisa foi realizada na universidade Rockfeller em Nova York (EUA) e injetou uma dose do anticorpo ‘3BNC117’ em 17 pacientes Soropositivos e 12 Soronegativos.

Nos portadores de HIV, em uma semana a quantidade de vírus no organismo caiu em até 99%. Mas o efeito não foi duradouro. Como normalmente o corpo humano não consegue produzir esse anticorpo o vírus gradualmente voltou.

Nas pessoas soronegativas, o objetivo foi verificar se haveria alguma reação prejudicial ao anticorpo, o que não aconteceu.

"A gente está mostrando pela primeira vez que essa classe de drogas tem atividade em pessoas com HIV sem tratamento", explica Marina.

Confira aqui o vídeo da matéria.

Fonte: G1

segunda-feira, 4 de abril de 2016

6º Congresso Paranaense de Ciências Biomédicas



Este ano o Congresso Paranaense de Ciências Biomédicas (CPCB), em sua sexta edição, será realizado nos dias 28, 29 e 30 de setembro de 2016, no campus da Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná. 

Esta edição do congresso terá como tema “Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser descoberta” (Carl Sagan) e terá como objetivo disseminar novos conhecimentos entre a comunidade acadêmica. Além de palestras e mini-cursos, que serão ministrados por professores e profissionais convidados, o 6º CPCB contará com a apresentação de produções científicas desenvolvidas pelos congressistas nas diversas áreas das ciências biológicas e da saúde, que serão expostas em apresentações orais e uma sessão de apresentação de painéis.

O Congresso Paranaense de Ciências Biomédicas, busca a união de estudantes e profissionais, não apenas do curso de Biomedicina, mas também de todos os cursos relacionados com a área biológica, da saúde e tecnologia do estado do Paraná e sendo aberto, também, para a participação de alunos e pesquisadores das universidades de todo o Brasil. O objetivo é de agregar conhecimentos das diversas ramificações das Ciências Biomédicas a fim de estabelecer relacionamentos, incentivar o debate sobre pesquisa e apresentar descobertas científicas recentes, assim como apresentar as diversas áreas de atuação desses profissionais. Visando igualmente a integração entre estudantes de graduação, profissionais e docentes das diversas universidades participantes, o congresso permite a difusão do conhecimento, o compartilhamento de experiências, o debate sobre as diferenças curriculares, o mercado de trabalho onde atua o profissional da pesquisa científica e área da saúde e o intercâmbio social.

Mais informações: uel.br/eventos/cpcb

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