segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Seleção: Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense

Inscrições: 11 de janeiro a 05 de fevereiro de 2016.
Horário: 10 às 15 horas.

Edital disponível em: 

Sobre o programa:

O programa de mestrado em saúde coletiva da Universidade Federal Fluminense foi criado em 2007 e iniciou a primeira turma em 2008. 

Objetivo geral: Desenvolver formação acadêmica em nível de pós-graduação, comprometida com a produção de conhecimento e a reflexão crítica sobre o campo da Saúde Coletiva. 

Objetivos Específicos: (1) Apoiar a formação científica para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, contribuindo com a produção de conhecimento na área. (2) Capacitar para a docência no campo da Saúde Coletiva, contribuindo para a conscientização, no interior da universidade e na opinião pública, dos problemas de saúde da população brasileira. (3) Colaborar com instituições nacionais e de outros países no desenvolvimento de projetos conjuntos relacionados ao campo da saúde coletiva. 

O Programa é estruturado em uma área de concentração: Saúde Coletiva, e quatro (4) linhas de pesquisa.

Área de concentração: Saúde Coletiva

Linhas de pesquisa:

1) Determinantes do processo saúde/doença no ciclo da vida.
2) Nutrição em Saúde Coletiva
3) Cuidado em saúde: teoria e práxis
4) Educação em/na Saúde: saberes e práticas

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Zika vírus consegue atravessar a placenta, segundo estudo da Fiocruz

O Instituto Carlos Chagas, da Fiozruz do Paraná, identificou vestígios do zika vírus no tecido da placenta de uma gestante nordestina que teve a gravidez interrompida

Um estudo realizado pela Fiocruz revelou nesta quarta-feira (20) que o zika vírus pode atravessar a placenta. De acordo com o Instituto Carlos Chagas, da Fiozruz do Paraná, o DNA do vírus foi encontrado no tecido da placenta de uma gestante que teve a gravidez interrompida.


A grávida, que teve um "aborto retido" (quando o feto para de se desenvolver no útero), mora no Nordeste e seu caso pode ajudar a trazer evidências ainda maiores da que o zika vírus é o causador da microcefalia reportada em diversas gestantes no país.

A pesquisa, liderada pela virologista Cláudia Nunes Duarte dos Santos, utilizou anticorpos para identificar uma infecção na gestante. Feito isto, os pesquisadores notaram a presença do zika por meio de um teste laboratorial chamado PCR, que detecta traços genéticos do causador da doença.

Invasores - De acordo com a Fiozruz, possivelmente o vírus está chegando até o feto por meio de uma célula específica, chamada "Hofbauer", que faz parte do sistema imunológico e, em grávidas, é responsável pelas "manutenções" da placenta. É a partir daí que estas células, que deveriam funcionar como protetoras do bebê, carregam o vírus para dentro da placenta, causando a infecção dos fetos.

Sobre o Zika - Os primeiros artigos sobre o vírus, publicados na década de 1950 e 1960, revelam que o zika é um vírus que pertence à família dos Flavivírus, a mesma da dengue e da febre amarela. Transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, ele entra na corrente sanguínea e pode infectar células da pele, do sistema linfático e a conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Por isso, os sintomas do vírus que permanece por volta de dois a três dias no organismo são a formação de manchas na pele, gânglios ou conjuntivite, além da febre baixa e mal-estar característico das infecções. Contudo, em até 80% dos casos, o zika pode ser assintomático - ou seja, não causar sintoma algum.

Fonte: Veja

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde

De 22 a 26 de maio de 2016, em Curitiba

A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, a União Internacional de Promoção da Saúde e da Educação (UIPES) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) preparam-se para sediar um dos mais importantes eventos da Saúde Coletiva no ano de 2016: a 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde – #Curitiba2016. O objetivo é criar um fórum global no qual pesquisadores, profissionais e tomadores de decisão irão compartilhar e discutir novos conhecimentos, inovações nas práticas, gestões e políticas públicas preocupados com a promoção da saúde e a equidade. O evento será de 22 a 26 de maio de 2016, no Teatro Positivo, em Curitiba, Paraná. O prazo para submissão de resumos encerra-se em 21 de setembro. Inscrições já abertas.

Apesar dos apelos urgentes para os governos em todos os níveis tomarem para si a responsabilidade perante os determinantes sociais da saúde, o fosso entre os que estão no topo e os da parte inferior das hierarquias sociais persiste e se amplia devido à crescente concentração da riqueza, sem precedentes na história mundial.

Se a concentração é global, seus impactos sobre a saúde também. Comparações internacionais mostram que a saúde da população nos países ricos melhora e conduz os limites da vida humana a territórios inexplorados, enquanto que nos países mais pobres e desorganizados, os indicadores de saúde da população registram regressões em conquistas que se consideravam consolidadas. Impactos na saúde também se fazem sentir em bairros, cidades e aldeias distribuídas pelo Brasil. Muitas dessas localidades são a terra de grupos inteiros de pessoas que não têm acesso aos recursos básicos com os quais poderiam construir a sua própria saúde e a de seus filhos e netos. É o caso das populações quilombolas, ribeirinhas, indígenas e diversos bolsões de pobreza extrema encrustadas em nossos metrópoles e grandes cidades.

Trinta anos após a adoção da Carta de Ottawa, mais do que nunca, a equidade deve ser uma prioridade para a promoção da saúde legisladores, médicos , pesquisadores e seus parceiros. A Conferência Mundial de Promoção da Saúde – IUPES 2016 – irá fornecer uma excelente oportunidade para avaliar o progresso, compartilhar estratégias, resultados de pesquisas de câmbio e refletir sobre práticas e políticas que promovam a saúde e equidade, em todos os níveis de governança.

Temas e subtemas: Com o eixo estruturante “Promovendo Saúde e Equidade”, os membros da Comissão Científica esperam receber resumos de trabalhos inovadores, tanto na abordagem como nas discussões propostas e provenientes de pesquisas, práticas de gestão e de políticas públicas enquadradas dentro dos seguintes subtemas:

1 – imperativos éticos e culturais em intervenções que promovam a saúde e a equidade;
2 – Transformações urbanas para promover diferenças em nível local, dando visibilidade e voz às populações e atores emergentes;
3 – Saúde em todas as políticas e ações intersetoriais: inovações na teoria, avaliação e pesquisa
4 – Acesso para alcançar o desenvolvimento humano sustentável e saudável em uma escala global
5 – Definição de critérios de pesquisa compartilhados para uma prática global

Prazo final para inscrições: Até 20 de maio de 2016


Fonte: ABRASCO
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