terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vacina contra dengue alcança 60,8% de eficácia

Testes feitos pelo Sanofi Pasteur no Brasil, Honduras, México, Colômbia e Porto Rico reduziu internações em mais de 80% para quem foi infectado. Vacina deve iniciar processo de registro na Anvisa

Depois de 20 anos em desenvolvimento, a vacina contra a dengue em estágio mais avançado no mundo chegou à etapa final mostrando eficácia de 60,8% contra os quatro sorotipos da doença. Outro resultado é que entre as pessoas que foram vacinadas e, mesmo assim, tiveram dengue, houve redução de 80,3% no número de internações com relação a quem não foi imunizado.

Segundo Sheila Homsani, gerente do Departamento Médico da Sanofi Pasteur, laboratório responsável pela vacina, o estudo está concluído e agora os dados serão consolidados para o pedido de registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que possa ser comercializada no Brasil e, eventualmente, ser incorporada à rede pública. A expectativa é que demore cerca de um ano para o registro sair.

Em etapa anterior, feita na Ásia, a pesquisa havia mostrado eficácia de 88% contra o tipo hemorrágico da doença, considerado o mais grave. Agora, na última etapa, a vacina foi testada no Brasil, em Honduras, no México, na Colômbia e em Porto Rico. No Brasil 3.550 crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste foram vacinados.

A imunização e o acompanhamento foram feitos de junho de 2011 a abril de 2013. O laboratório, no entanto, vai acompanhar por mais cinco anos os imunizados. Segundo Sheila Homsani, os resultados estão acima das expectativas da Organização Mundial da Saúde, que pretende reduzir em 50% a mortalidade por dengue até 2020.

A dengue é considerada questão de saúde pública brasileira e é doença endêmica de cerca de 100 países. De 1º de janeiro a 19 de julho deste ano, o Ministério da Saúde notificou 688.287 casos da doença e 554 mortes.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Aplicativo avisa família sobre intenção de doar órgãos

Usuários do Facebook que optarem por doar poderão notificar, pelo aplicativo, os familiares e adicionar o laço verde 

O Ministério da Saúde lançou, na quarta-feira (24), a campanha que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado no próximo sábado. O objetivo é sensibilizar as famílias e os doadores de órgãos quanto à importância do diálogo sobre essa decisão.

Para reforçar a campanha, o Ministério da Saúde desenvolveu aplicativo que fará interface com o Facebook e vai notificar os familiares, automaticamente, no momento em que o cidadão se declarar doador. Ou seja, em um clique a pessoa se declara doador de órgãos e deixa toda a família sabendo disso. Além disso, o internauta também poderá adicionar o laço verde – símbolo mundial da doação – à foto de seu perfil na rede social.

Para expressar o desejo de ser um doador de órgãos, o usuário precisa acessar a Fanpage do Ministério da Saúde e seguir os passos indicados pelo aplicativo. Com esses dados, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) criará um banco informal de doadores com base nas informações coletadas pela rede social. É importante ressaltar que a doação só acontece com a autorização familiar.

Atualmente, 56% das famílias entrevistadas, em situações de morte encefálica, aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Para o ministério, esse percentual pode ser ainda maior, permitindo a realização de mais transplantes. “O nosso foco é mobilizar a sociedade brasileira para a doação de órgãos e, na mesma intensidade, fazer com que as famílias do doador saibam da decisão que foi tomada, para que a doação se concretize e possa ser confirmada no momento das entrevistas nos serviços de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Doador

Pode ser doador qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado e da medula óssea ou do pulmão. De acordo com a legislação, parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial. Nos casos dos doadores falecidos, é preciso a constatação de morte encefálica, geralmente vítimas de dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC).

Autor: Portal Brasil
Fonte: Ministério da Saúde
Disponível em: Sissaúde

terça-feira, 23 de setembro de 2014

No Dia de Combate ao Estresse, saiba um pouco sobre este mal que atinge tantas pessoas

De acordo com os médicos, o estresse é uma reação natural do ser humano e surge em situações de tensão ou medo. Pode desencadear reações como nervosismo, mau humor e até a violência. Quando acontece esporadicamente, é natural. O problema, dizem os especialistas, é quando vira rotina.

O psiquiatra Kleber Meneghel Vargas diz que as pessoas não devem dar tanta importância para os pequenos problemas do cotidiano. "Uma forma que converso com o paciente é assim: essa situação, daqui a um período, vai ser importante? E as pessoas muitas vezes observam que, aquela situação que parece o fim do mundo, não vai ter repercussão nenhuma daqui uma semana, um mês, ou um ano", conta Vargas.

Entre os problemas enfrentados por pacientes estressados, segundo o psiquiatra, estão as dificuldades no trabalho, alteração de sono, de apetite, e atitudes violentas. Ainda de acordo com Vargas, o estresse por ser o sintoma de algo mais grave. "Muitas vezes, essa pessoa é portadora de problemas psiquiátricos como depressão, ansiedade, distinia, até problemas mais sérios como transtorno bipolar. O mau humor crônico, a irritabilidade crônica, muitas vezes são patologias", afirma.

O neurolinguista Assis Silva dá dicas para quem precisa reduzir os níveis de estresse. "Sente em uma cadeira, solte o ar e vai relaxando o corpo. Inspire e relaxe os ombros. Isso pode ser feito várias vezes ao dia", diz.

Publicado originalmente em: G1

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Simpósio debate riscos e prevenção de leishmanioses

Nos últimos anos, cerca de 2 milhões de brasileiros foram infectados pelas leishmanioses. Só no ano passado foram dois óbitos na cidade de Barra Mansa e diversos animais identificados com a doença em Niterói. Considerando os dados, o Instituto Biomédico da UFF, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e do Centro de Apoio à Extensão, realizará, no dia 19 de setembro, o 1º Simpósio de Atualização em Leishmanioses.

O evento contará com especialistas da UFF, Fiocruz e do Centro de Controle de Zoonoses. As atividades terão início às 7h45 e se estenderão até as 16h30. Os temas debatidos serão: clínica e tratamento de leishmaniose; clínica, epidemiologia e diagnóstico da leishmaniose canina e os desafios da vacinação; ações de controle em Niterói; e educação em leishmanioses.

O simpósio ocorrerá no novo prédio do Instituto Biomédico, sala 7, 2º andar, no Campus do Valonguinho. Para realizar a inscrição, os interessados deverão enviar mensagem para o e-mail simposioleishmanioseuff@gmail.com.

Fonte: UFF Notícias 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Encontro "Políticas Públicas e Extensão Universitária - o Proext na UFF": programação divulgada

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), por meio da Escola de Extensão, realizará o Encontro "Políticas Públicas de Extensão Universitária - o Proext na UFF" de 15 a 17 de setembro, das 9h às 20h, no Auditório Professor José Ottílio Leite Machado do Instituto Biomédico, Rua Professor Hernani Melo, 101, São Domingos, Niterói. A programação está disponível em noticias.uff.br/noticias/encontro-proext.jpg.

O objetivo do evento é discutir o Programa de Extensão Universitária (Proext) na UFF e identificar o potencial da extensão universitária para as políticas públicas. Criado em 2003, o Proext é uma ação interministerial coordenada pelo MEC, que, por meio de edital, desenvolve parcerias com as instituições públicas de ensino superior, mediante a seleção de programas e projetos de extensão universitária.

No encontro, que reunirá convidados externos e internos, serão debatidos os impactos do programa nas universidades, com relatos de experiências, pôsteres e produtos das ações extensionistas da instituição, grupos de trabalho sobre percepções e perspectivas a respeito do Proext na UFF, apresentação de instrumento para servidores que ainda não conhecem o edital e uma conferência com Leonardo Boff sobre transdisciplinaridade.

Outras informações pelo e-mail 
proextnauff@gmail.com.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Árvore nativa do Piauí tem substâncias que podem curar a leucemia

Descoberta é de pesquisadores da Fiocruz e UFF

Basta começar o mês de setembro que o cenário de Teresina fica mais bonito. É que as árvores de ipês, ou PauD’Arco, como também é conhecida, começam florescer e dão um colorido diferente ao Piauí. Agora, além da beleza, a planta nativa do Estado, tem substâncias que podem curar diferentes tipos de leucemia. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz- Fiocruz e da Universidade Federal Fluminense (UFF), divulgada nesta sexa-feira (5).

Os estudiosos identificaram no Ipê três moléculas capazes de atuar apenas sobre os glóbulos brancos cancerígenos, sem afetar as células saudáveis.   Os pesquisadores criaram as moléculas, uma delas derivada de um produto natural  extraída da árvore, da união do núcleo das células de outras duas substâncias e as testaram em quatro linhagens diferentes de leucemia.  Dos 18 compostos criados, 3 se mostraram mais potentes e com seletividade maior - atacaram as células cancerígenas e, em menor grau, as células saudáveis.

“A leucemia é um dos tipos de câncer que mais afetam crianças e por trás da palavra leucemia se esconde uma grande diversidade de doenças. O grande problema da terapia é a falta do medicamento específico para cada tipo da doença”, explica farmacêutico Floriano Paes Silva Junior.

O descobrimento pode levar à criação de fármacos específicos para o tratamento  das leucemias. Os testes e  as análises devem levar pelo menos dez anos. 

Por Izabella Pimentel, com informações do Estadão.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Anatomia na palma da mão

A onda de aplicativos focando usuários da área de saúde está cada vez maior. A lista de apps e os temas por eles englobados são incrivelmente variados. Eles vão desde imagens de anatomia, atlas com imagens de alta qualidade, até bulários completos.

Um que chamou nossa atenção foi o 3D Anatomy Learning. O aplicativo organiza e divide o aprendizado de anatomia em partes, como por exemplo, ossos da cabeça, músculos da língua, anatomia do coração, ligamentos, nervos, entre outras.

O aplicativo inclui uma gama de mais de 6000 estruturas anatômicas, utilizando terminologia internacional. Ele possibilita ainda, deletar, adicionar e combinar estruturas anatômicas, com grande riqueza de detalhes.

O link para download do aplicativo para Android ou para acessar a versão desktop em Windows ou Mac é: http://anatomylearning.com/main/en/download
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