sexta-feira, 29 de agosto de 2014

29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto e criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. 

Para este ano, foi escolhido o tema "Quem não fuma não é obrigado a fumar". Essa temática está alinhada com o artigo 8º da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco – tratado internacional de saúde, ratificado pelo Congresso Brasileiro em novembro de 2005.

O objetivo é promover o conhecimento dos malefícios da fumaça do tabaco e a existência da Lei Federal nº 9294/96, que proíbe o fumo em recintos coletivos. É notório que um volume cada vez maior de informações e evidências à disposição da população, dos gestores públicos e dos legisladores sobre os riscos do tabagismo passivo tem estimulado a criação de leis estaduais e municipais que representam um avanço em relação à lei federal ao proibir a existência de fumódromos em ambientes fechados. O desafio, portanto, é contribuir para que todas as unidades da federação adotem leis que promovam ambientes 100% livres da fumaça do tabaco.

Também é importante que empresas das áreas de entretenimento e hotelaria estejam atentas à constante exposição de seus funcionários e frequentadores à fumaça do cigarro e demais derivados do tabaco. Esses estabelecimentos devem assegurar a saúde dos clientes e, principalmente, dos empregados, já que são responsáveis pela segurança dos seus profissionais contra riscos ocupacionais, conforme determina a Consolidação das Leis do Trabalho. 

Comemorações de datas como esta e o desenvolvimento de ações nas escolas, unidades de saúde, ambientes de trabalho, além das medidas econômicas e legislativas, têm sido muito importantes para a mudança de comportamento na sociedade brasileira sobre o uso do tabaco. 

No Brasil, o Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer, responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo, coordena a campanha e elabora materiais de suporte para as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Veja o vídeo da campanha: http://brasil.livredefumo.org.br/, lançado pelo INCA e a Aliança de Controle do Tabagismo.

Fonte: INCA 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Centro científico russo cria vacina contra febre de ebola



O Centro Científico Estatal de Virologia e de Biotecnologia Vektor do Serviço de Controle na Defesa dos Direitos dos Consumidores da Rússia (Rospotrebnadzor) dedica-se à criação de uma vacina contra a febre de ebola, declarou Anna Popova, chefe da Rospotrebnadzor.

«Hoje, a vacina encontra-se na fase de testes pré-clínicos”, declarou ela.

O vírus da febre de ebola já matou 729 pessoas, tendo sido registrado mais de 1.300 casos de doença. A OMS decidiu enviar mais médicos para a Serra Leoa, Guiné e Libéria. Antes, Margaret Chan, diretora-Geral da OMS, afirmou que o atual surto de febre ebola é “o maior desde a descoberta desta doença há 40 anos”.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Ebola: saiba mais sobre o vírus que tem assustado o mundo

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.

A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras.

“Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmo sintomas”, diz Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. “No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”.

Fatos

A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.

Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de fatalidade do vírus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa.

“MSF foi para Bundibugyo e administrou um centro de tratamento. Muitos pacientes receberam cuidados. Graças a Deus, eu sobrevivi. Depois da minha recuperação, me juntei a MSF”, conta Kiiza.

Estima-se que, até janeiro de 2013, mais de 1.800 casos de Ebola tenham sido diagnosticados e quase 1.300 mortes registradas.

Primeiramente, o vírus Ebola foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram.

Há cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir dos locais de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causaram a doença em humanos. Mesmo que o vírus Reston possa infectar humanos, nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.

MSF tratou centenas de pessoas afetadas pelo Ebola em Uganda, no Congo, na República Democrática do Congo, no Sudão, no Gabão e na Guiné. Em 2007, MSF conteve completamente uma epidemia de Ebola em Uganda.

O que causa o Ebola?

O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.

Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.

Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.

Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica. Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.

Sintomas

No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.

A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.

Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.

Diagnóstico

Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.

Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.

Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção.

“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.

“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes ou lixo médico infectado com Ebola”.

Tratamento

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.

O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.

MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle entorno do centro de tratamento.

O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.

Fonte: Médicos Sem Fronteiras

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Esclerose Lateral Amiotrófica

O que é Esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica, ou ELA, é uma doença das células nervosas do cérebro e da medula espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos.

A ELA também é conhecida como doença de Lou Gehrig.

Sinônimos

ELA, Doença de Lou Gehrig, Doença de Charcot

Causas

Em cerca de 10% dos casos, a ELA é causada por um defeito genético. Nos demais casos, a causa é desconhecida.

Na ELA, as células nervosas (neurônios) se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Isso finalmente gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. A doença piora lentamente. Quando os músculos do peito param de trabalhar, fica muito difícil ou impossível respirar por conta própria.

A ELA afeta aproximadamente 5 de cada 100.000 pessoas em todo o mundo.

Não existem fatores de risco conhecidos, exceto ter um membro da família que tenha a forma hereditária da doença.

Sintomas de Esclerose lateral amiotrófica

Os sintomas geralmente não se desenvolvem até depois dos 50 anos, mas podem começar em pessoas mais novas. As pessoas com ELA têm uma perda gradual de força e coordenação muscular que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou engolir.

Os músculos da respiração e da deglutição podem ser os primeiros a serem afetados. Conforme a doença piora, mais grupos musculares podem manifestar problemas.

A ELA não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato). Ela raramente afeta o funcionamento da bexiga ou dos intestinos, ou a capacidade de pensamento e raciocínio de uma pessoa.

Os sintomas incluem:
  • Dificuldade para respirar
  • Engasgar com facilidade
  • Babar
  • Gagueira (disfemia)
  • Cabeça caída devido à debilidade dos músculos do pescoço
  • Cãibras musculares
  • Contrações musculares chamas fasciculações
  • Normalmente afeta primeiro uma parte do corpo, como o braço ou a mão
  • Posteriormente resulta na dificuldade de levantar objetos, subir escadas e caminhar
  • Paralisia
  • Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras)
  • Alterações da voz, rouquidão
  • Perda de peso

Saiba mais e confira a matéria completa no site Minha Vida.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Cerimônia inaugura mestrado e doutorado em Ciências Biomédicas

Amanda Oliveira (Estagiária de Jornalismo)

O Instituto Biomédico realizou nesta segunda-feira, 11 de agosto, a cerimônia de abertura da primeira pós-graduação em Ciências Biomédicas, com áreas de concentração em Fisiologia e Farmacologia. O curso é um dos primeiros da UFF a ter as aprovações de mestrado e doutorado juntas. 

"Os dois projetos do Instituto Biomédico já foram inaugurados com uma boa avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebendo nota 4 em ambos, diferente de outros mestrados que, geralmente, são aprovados inicialmente com nota 3 e depois buscam a nota 4 para o doutorado", explica a coordenadora do programa, Letícia de Oliveira. "A aprovação concomitante do mestrado e doutorado dá maior fortalecimento ao curso, amplia a capacidade de se conseguir investimentos e atrai alunos com maior maturidade acadêmica", completou Letícia. 

A coordenadora da pós-graduação em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia) também ressaltou a importância do professor Antônio Claudio da Nóbrega, docente do Departamento de Fisiologia e Farmacologia e vice-reitor eleito, no processo de construção dos projetos. "Além de membro do corpo docente, ele foi um grande impulsionador da iniciativa, fazendo uma 'pressão' positiva para a criação dos cursos". 

Formaram a mesa solene do evento o reitor da UFF, Roberto Salles, a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Andréa Latgé; a diretora do Instituto Biomédico, Rita Paixão; a coordenadora Letícia de Oliveira; a chefe do Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Elisabeth Maróstica; e o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Ruy Garcia Marques. O dirigente da Faperj destacou o crescimento da UFF e enfatizou o terceiro lugar ocupado pela universidade dentre as instituições que mais recebem bolsas em todo o estado. 

Convidado a proferir uma conferência, o professor Antônio Claudio da Nóbrega narrou a trajetória que levou à criação do programa. O mestrado e o doutorado em Ciências Biomédicas começaram a ser desenvolvidos em 2013 pelos docentes do Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Instituto Biomédico. 

Outras informações sobre o Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia) no site www.posfisiofarmaco.com/uff.br

Fonte:  UFF Notícias

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Inscrições abertas para Simpósio de Sensibilização em Biossegurança

Por Patrick Rosa (Estagiário de Jornalismo)

Estão abertas as inscrições, gratuitas, para o Simpósio de Sensibilização em Biossegurança, que ocorrerá no dia 18 de setembro no auditório do Instituto de Geociências, no Campus da Praia Vermelha. As inscrições devem ser feitas em www.uff.br/dalicenca/escolaextensao até 31 de agosto. 


Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o evento conta com o apoio do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade. 

O simpósio é direcionado a alunos da UFF e aos servidores técnico-administrativos e docentes em efetivo exercício, mas serão disponibilizadas vagas também para instituições públicas e para a comunidade. 

O auditório do Instituto de Geociências fica na Avenida General Milton Tavares de Souza, s/n, Campus da Praia Vermelha, Boa Viagem, Niterói.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

17º Encontro Nacional de Biomedicina

Alunos do curso de Ciências Biomédicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Câmpus de Botucatu, e professores do Instituto de Biociências (IB) realizarão a 17ª edição do Encontro Nacional de Biomedicina (ENBM) entre 23 e 25 de outubro.

As atividades ocorrerão no IB – onde haverá dois cursos pré-congresso e oito cursos teórico-práticos nos laboratórios e salas de aula – e no colégio La Salle, no centro de Botucatu, onde será feita a abertura do evento e serão realizadas sete palestras, dois simpósios, 12 minicursos e as apresentações de trabalhos.


A palestra de abertura será proferida por Suzana Carvalho Herculano Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A submissão de resumos pode ser feita até 8 de agosto. Os melhores trabalhos das categorias “iniciação científica” e “pós-graduação” concorrerão a prêmios.

Mais informações: http://www.enbm.com.br/

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