quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Auditório do Instituto Biomédico é inaugurado após reforma

Na manhã do dia 24 de fevereiro, o auditório Professor José Ottílio Leite Machado, do Instituto Biomédico, foi reaberto após um longo período de reformas. Estiveram presentes na cerimônia o reitor Roberto Salles, o vice-reitor Sidney Mello, o diretor do HUAP, Tarcísio Rivello, o homenageado que dá nome ao auditório, entre outros.

A equipe da Biblioteca do Instituto Biomédico também esteve presente na reinauguração, representada pela chefe da biblioteca, a bibliotecária Vanja Nadja Ribeiro Bastos e a bibliotecária Regina de Oliveira Novaes da Silva.

Simultaneamente foi realizada também a Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão  do Instituto Biomédico.


Cerveja pode ajudar o corpo a retardar o envelhecimento

Pesquisa também analisou o café, que teria efeito oposto ao da bebida

Se algum dia a sua dúvida for entre tomar uma xícara de café ou um copo de cerveja, talvez seja melhor escolher a segunda opção, de acordo com uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Tel Aviv (TAU), em Israel. Analisando os sinais moleculares do envelhecimento, os pesquisadores descobriram que a cerveja e o café estão em desacordo em termos de longevidade celular. A nova pesquisa sugere que a levedura da cerveja pode prevenir o envelhecimento das células.

Os estudiosos se basearam no DNA de leveduras expostas à bebida. Cada vez que as células do nosso corpo se dividem, elas fazem cópias das pontas dos cromossomos, que são os chamados telômeros, sequências de DNA. A cada divisão, essas estruturas vão ficando cada vez mais curtas. Isso é o que vai acarretando no envelhecimento celular. Nesse ponto, a cerveja é capaz de desacelerar esse processo de “encurtamento”, retardando o envelhecimento.

A equipe, liderada por Martin Kupiec, professor de microbiologia molecular e biotecnologia da TAU, usou células de levedura para explorar como diferentes fatores ambientais podem afetar o nosso DNA.

“Pela primeira vez, nós identificamos alguns fatores ambientais que alteram o comprimento dos telômeros, e nós mostramos como eles fazem isso”, disse Kupiec. “O que nós aprendemos pode um dia contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças humanas”, acredita. O estudo foi publicado na “PLoS Genetics”.

Impacto

Os telômeros são proteínas essenciais que garantem que as fitas de DNA sejam copiadas e reparadas adequadamente.

Um estudo de 2004 pela bióloga molecular Elizabeth Blackburn encontrou telômeros que respondem ao estresse emocional e pode gerar radicais livres nas células.

A equipe TAU ampliou essa investigação, expondo as células de levedura a fatores ambientais causadores de estresse, como temperatura e pH, e mudanças de produtos químicos específicos. Enquanto a maioria desses fatores não teve impacto sobre o comprimento dos telômeros, apenas a quantidade de cafeína em uma xícara de café expresso os encurtou, enquanto uma cerveja média os alongou.

Entretanto, especialistas seguem alertando para os malefícios do consumo excessivo de álcool.

“O que nós aprendemos pode um dia contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças humanas”

Alerta

Por outro lado, o excesso de álcool é responsável por uma série de problemas de saúde, como cânceres do sistema digestivo e cirrose.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Micróbios resistentes a antibióticos viram ameaça global

A crescente resistência dos micróbios aos antibióticos se tornou uma ameaça em escala planetária, considerada muito séria pelas autoridades sanitárias que, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), multiplicam as advertências e os planos de ação.

Um novo sinal de alerta foi lançado nos Estados Unidos, onde o organismo federal da saúde (CDC, na sigla em inglês) estimou que a resistência das bactérias aos antibióticos provoca "pelo menos 23 mil mortes" a cada ano, quase tantas quanto as vítimas por armas de fogo.

"Se não ficarmos atentos a isso, muito em breve estaremos na primeira era de pós-antibióticos", na qual os medicamentos milagrosos do século XX não serão mais eficazes, advertiu em setembro passado, o diretor do CDC, Tom Frieden.

"É um grande problema!", declarou à AFP o professor Patrice Courvalin, que chefia o Centro Nacional de Referência da Resistência aos Antibióticos no renomado Instituto Pasteur de Paris.

"O problema não é só não poder mais tratar uma doença, mas ter de deixar para trás, de um dia para o outro, entre 20 e 30 anos de avanços médicos", explicou o cientista.

A descoberta dos antibióticos representou, entre 1930 e 1970, um avanço incrível materializado em uma maior expectativa de vida e em muitos êxitos cirúrgicos.

No Reino Unido, a principal conselheira governamental para a Saúde, Sally Davies, fala da resistência aos antibióticos como de uma ameaça global comparável ao terrorismo, ou ao aquecimento global.

No entanto, esse fenômeno é algo natural: o aparecimento, por meio de um processo de seleção, de cepas mutantes de bactérias que se tornaram "insensíveis" aos medicamentos.

As infecções não respondem mais aos medicamentos disponíveis, o que leva a doenças com tratamentos mais longos para sua eventual cura, um risco maior de contágio, mais custos econômicos e, sobretudo, um risco maior de mortalidade.

A tuberculose, uma doença ultrarresistente

A tuberculose é a doença infecciosa mais emblemática no desafio provocado pela resistência aos medicamentos. Quase 5% dos casos recentes foram provocados por variações do bacilo de Koch "multirresistentes", insensíveis a dois antibióticos: a isoniazidia e a rifampicina.

Algo ainda mais grave: o aparecimento de uma tuberculose "ultrarresistente", também refratária aos antibióticos de último recurso. Esses casos já representam 10% dos de tuberculose resistente.

"Em algumas partes do mundo já não dispomos quase de antibióticos (eficazes)", alarma-se o professor de Microbiologia Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff (Gales), citando Índia, Paquistão, Sudeste Asiático e algumas regiões da América Latina.

As resistências microbianas não são exclusividade dos países pobres. A multiplicação, nos hospitais de países ricos, de infecções hospitalares entre pacientes com imunidade baixa, como as provocadas pelo "Staphylococcus aureus", é uma prova disto.

Para a OMS, o uso "inapropriado" de antimicrobianos é a primeira causa de resistência: nos países pobres, porque às vezes as doses administradas são muito fracas e, ao contrário, nos ricos, porque podem ser excessivas.

A França, por exemplo, é o terceiro consumidor europeu de antibióticos, após ter sido o primeiro durante muito tempo. O hábito de muitos médicos de receitá-los inutilmente para combater doenças de origem viral recuou, mas 20% dos medicamentos que ocupam as prateleiras das farmácias do território francês são antibióticos.

Também é uma realidade que nas fazendas do mundo ocidental a metade dos medicamentos antimicrobianos é destinada aos animais de criação para aumentar seu rendimento em carne. "Essas práticas contribuem para aumentar a resistência a organismos como as salmonelas, que podem ser transmitidos ao ser humano", destacou a OMS.

A OMS vem desenvolvendo desde 2001 uma "estratégia" para limitar e controlar as resistências em nível mundial.

Nos Estados Unidos, a agência que regula os produtos sanitários e os alimentos, a FDA (na sigla em inglês), busca convencer a indústria farmacêutica a eliminar "alguns" antibióticos usados na criação de gado.

Na Europa, a Comissão Europeia implantou em 2011 um plano contra a resistência, que tem como um dos objetivos estimular a pesquisa sobre o tema. Mas, segundo o especialista Olivier Patey, "os grandes laboratórios não estão motivados" a desenvolver produtos desse tipo.

A "fagoterapia", que usa vírus para matar bactérias específicas, poderia ser a grande solução para o programa europeu anti-resistência.

Bruxelas financiou em 2013 um primeiro projeto, denominado "Phagoburn", para testar dois produtos à base de "vírus bacteriófagos" contra bactérias resistentes, presentes nos ferimentos de pacientes com grandes queimaduras.

Fonte: EM Digital
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 18/02/2014 18:37

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Biomedical & Life Sciences Collection


O acesso a Biomedical & Life Sciences Collection (www.hstalks.com/access) já está disponivel via reconhecimento de IP nos campus da UFF. 

LIVRE ACESSO ao conteúdo da coleção para todo corpo docente, pesquisadores e estudantes da Universidade Federal Fluminense de modo GRATUITO ATÉ O FINAL DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014. 

Essa coleção permite acesso direto a mais de 1.800 palestras online contendo as mais atuais pesquisas e desenvolvimentos apresentados por especialistas em suas respectivas áreas, dentre eles ganhadores de Prêmio Nobel. 

A Publicadora Henry Stewart Talks tem usuários em mais de 50 países, dentre as mais renomadas Universidades como Harvard, Standford, Yale, Columbia, Oxford, Melbourne, Toronto, Max Plank e diversas outras.

Acessando (http://hstalks.com/access) é possível ver 5 minutos de cada um dos vídeos apresentados com legendas em português.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Funcionário da BIB recebe homenagem

A equipe da Biblioteca do Instituto Biomédico (BIB) parabeniza e se orgulha em informar que o prestador de serviço Joaci Vilaça é o funcionário homenageado da turma de Biomedicina da Universidade Federal Fluminense, que se forma no primeiro semestre de 2014.

O funcionário é belamente homenageado pelos alunos como patrono da turma, que também leva seu nome. A colação de grau ocorrerá no dia 13 de fevereiro de 2014, às 19h, no auditório do Colégio Zaccaria, no Catete.



Conheça cinco alimentos que 'escondem' açúcar

Pão é um dos alimentos ricos em açúcar, grande parte do qual natural, resultado do processo de fermentação (Foto: BBC)É consenso entre médicos e pacientes que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde. Porém, o que pouca gente sabe é que alimentos que aparentemente são vendidos como 'saudáveis', na verdade, contêm altas doses da matéria-prima.

Segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e publicada em 2012, o consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer.

Uma nova campanha da ONG Action on Sugar elaborou uma lista em que figuram alguns alimentos que 'escondem' grandes quantidades de açúcar. O objetivo, além de conscientizar o público, é pressionar os fabricantes a reduzir a quantidade do subproduto da cana.
Leia mais: G1

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Primeiro Congresso Internacional sobre Engenharia Biomédica e Modelagem Matemática em Biociências

Esta primeira edição do congresso será uma oportunidade para os profissionais relacionados com as áreas de engenharia, medicina, biologia e matemática compartilharem os resultados de seu trabalho de pesquisa e descobertas científicas e discutir sobre tendências de tecnologia em engenharia biomédica. Além disso, os participantes terão a oportunidade de interagir e formar novas conexões com profissionais de alto nível internacional em um ambiente agradável.

O congresso ocorrerá na cidade de Quito no Equador, do dia 4 a 6 de junho de 2014.

Confira a programação e saiba mais sobre o congresso no link: http://congresobiomedicaecuador.com/


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conheça o novo sistema de consulta ao acervo da UFF

O novo sistema de gestão de bibliotecas da UFF, com catálogo, nova interface de consulta e empréstimo já está disponível para toda comunidade de usuários do sistema de bibliotecas da universidade.

O novo sistema, PERGAMUM, pode ser acessado para consulta ao acervo através de qualquer computador ou dispositivo móvel conectado a internet no link: https://sistemas.uff.br/pergamum/biblioteca/index.php

Nos faça uma visita e conheça o novo sistema.
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