sexta-feira, 28 de junho de 2013

Instituto russo promove avanços nas pesquisas com células-tronco

Tecnologia promete evitar a transmissão de determinados genes para a geração seguinte

Tecnologia promete evitar a transmissão de determinados genes para a geração seguinte


A tecnologia de células permite produzir órgãos por meio de bioengenharia e utilizar células para a regeneração de órgãos e tecidos. No entanto, os produtos biomédicos obtidos devem seguir os padrões internacionais como BPL (Boas Práticas de Laboratório) e BPF (Boas Práticas de Fabricação).

O primeiro complexo de laboratórios da Rússia adequado aos padrões BPL e BPF para a produção de produtos de biomedicina celular foi construído pelo Instituto de Células Estaminais Humanas (Iceh).

O complexo engloba um laboratório de culturas celulares, um laboratório de genética molecular, uma unidade farmacêutica, um banco de células estaminais do sangue do cordão umbilical, um banco de tecidos reprodutivos e um crioarmazém. Todas as unidades do complexo possuem equipamento moderno de alta qualidade.

“O complexo tem dois objetivos principais. O primeiro é criar produtos desenvolvidos pelo Iceh na área de tecnologias de células e genética médica”, disse o diretor do Iceh, Artur Issaev. “Esses incluem, por exemplo, a tecnologia de regeneração da pele com o uso de fibroblastos do paciente. Essa tecnologia foi criada para corrigir alterações da pele relacionadas com a idade ou remover cicatrizes e outros defeitos cutâneos”, completou.

Após uma série de ensaios clínicos, essa tecnologia já está presente no mercado. Os fibroblastos são obtidos da cútis do paciente. Para tanto, um pedaço de pele de 4 mm é retirado de trás da orelha. Aqui, a pele humana é menos exposta à radiação ultravioleta. No laboratório, o material obtido  é usado para a produção de células das quais se obtém uma preparação injetável. Muitas clínicas de medicina estética têm comprado de bom grado produtos do Iceh. Atualmente, essa tecnologia é muito cara porque ainda não há possibilidade de automatizá-la.

O Iceh tem ainda uma tecnologia de regeneração do tecido mole do parodonte e está desenvolvendo a de regeneração de seus tecidos duros.

A preparação Hemacell é obtida a partir do sangue do sangue do cordão umbilical. “Temos dois protocolos do uso desse medicamento, um para o tratamento de enfartes e o outro para o tratamento de insuficiência hepática crônica”, explicou Issaev.

Outro produto do Iceh é a tecnologia de testes genéticos dos adultos Etnogen baseada em microchips.  É capaz de identificar 66 doenças hereditárias e 293 mutações a elas associadas. Essa tecnologia foi criada para identificar mutações na população da Rússia (a ocorrência de mutações varia conforme a etnia). Se duas mutações se cruzarem durante a fecundação, a probabilidade de um bebê nascer doente é grande.

“Hoje em dia, existe a possibilidade de evitar a transmissão de seus genes para a próxima geração”, disse Issaev. “A Angelina Jolie, por exemplo, poderia ter evitado isso. Por outro lado, em termos de risco para ela, ela fez tudo certo. Na realidade, ela fez para o desenvolvimento da genética mais do que os cientistas em uma década”, completou.

O segundo objetivo do novo complexo de laboratórios é proporcionar a empresas russas e estrangeiras a possibilidade de produzir preparados sob contrato. “O equipamento do complexo de laboratórios pode ser usado por outros investigadores que não têm a possibilidade de produzir seus preparados em outros lugares. Aqui, eles podem implementar toda a cadeia produtiva e fabricar pequenos lotes de produtos necessários para completar seus estudos pré-clínicos e iniciar seus estudos clínicos”, disse em entrevista à Gazeta.ru o professor catedrático do Instituto de Genética Geral da Academia de Ciências da Rússia, Serguêi Kisselev.

“Estruturas semelhantes existem no Ocidente e se chamam laboratórios de prototipagem. Sua missão é criar um produto padrão a partir de um projeto científico, o que é mais rentável do que construir instalações especiais para cada projeto concreto”, disse o cientista.

“Um perito disse que, entre 2012 e 2014, ocorrerá uma virada no desenvolvimento de tecnologias de células e elas passarão da área de espera para a área de implementação prática”, disse Issaev. “Essa previsão está se tornando realidade. Em 2012, foram registrados várias preparações celulares. Em 2013 e 2014, seu número deve aumentar”, completou.

No entanto, uma única preparação injetável não resolverá todos os problemas. O desenvolvimento de tecnologias de células é um caminho de inúmeras tentativas e erros. Na Rússia, por exemplo, muita coisa vai depender da forma em que a lei sobre tecnologias de células for aprovada. “A lei existente não distingue os preparados simples dos complexos, deixando de lado alguns preparados específicos”, disse Issaev. “Além disso, a lei deve ser acompanhada de uma série de deliberações normativas destinadas a regulamentar coisas específicas. Caso contrário, o processo continuará parado”, completou o cientista.

Publicado originalmente em russo pela Gazeta.ru

Fonte: Gazeta Russa

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pesquisadores portugueses alteram código genético de um fungo

Biologia assegurava até então que o código genético era imutável

Pesquisadores da Universidade de Aveiro conseguiram alterar o código genético do fungo Candida albicans. O trabalho é inédito na história da ciência. O conhecimento de biologia acumulado nos diversos países até então assegurava que o código genético era imutável. "A comunidade científica internacional entendia que isso não era possível", diz o coordenador da pesquisa, Manuel Santos, professor do Departamento de Biologia da universidade e pesquisador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar.

Ele explica que a investigação científica pode ter como desdobramento a compreensão sobre microrganismos que afetam a saúde humana e se tornam tolerantes a medicamentos. A pesquisa abre ainda a possibilidade de criar novas proteínas de aplicações múltiplas. "A investigação abre nova expectativa de produzir proteínas novas, com interesse para a biologia e biotecnologia, e é também uma porta para entender a resistência", disse Santos à Agência Brasil.​

Conforme nota divulgada pela Universidade de Aveiro, o fungo Candida albicans é o quarto microrganismo patogênico mais comum nas causas de infeções. Os cientistas também esperam conseguir manipular o código genético de outros seres vivos para produzir microrganismos de interesse da biomedicina.

O código genético é um conjunto de regras químicas que as células utilizam para traduzir em uma proteína as informações contidas nos seus genes. "Isso é diferente do genoma", chama a atenção o pesquisador. "O genoma funciona como um disco rígido de computador, é um repositório de informações. O código genético é como o software utilizado para acessar as informações", explica.

Manuel Santos faz pesquisas na área desde 1989 e atualmente coordena uma equipe de 12 cientistas (farmacêuticos, biólogos e bioquímicos). Entre eles estão os dois alunos de doutorado Ana Rita Bezerra e João Simões, responsáveis pela mudança do código genético, que assinam artigo sobre a pesquisa na revista da academia norte americana de ciências Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas). Os estudos do grupo são financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo projeto europeu Sybaris. No segundo semestre, a equipe de Santos receberá uma estudante brasileira que terá bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Em abril passado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a exclusão de Portugal dos editais de graduação (2013) do Programa Ciência Sem Fronteiras. A decisão foi tomada para estimular a aprendizagem de língua estrangeira pelos brasileiros. O pesquisador comenta que a comunidade científica lusitana ficou "surpresa" com o ato, mas crê que o governo brasileiro reverterá a decisão. "Brasil e Portugal têm muito a ganhar com essa proximidade", disse.

A Universidade de Aveiro é a 66ª melhor instituição do mundo com menos de 50 anos e a melhor entre as de ensino superior de Portugal. A classificação é da revista britânica especializada Times Higher Education. O ranking ainda tem mais duas universidades portuguesas (Universidade do Minho e a Universidade Nova de Lisboa). O ranking considera pesquisas realizadas, citações em periódicos científicos, qualidade do ensino, internacionalização e contribuições para inovações na indústria. Do Brasil, a lista inclui apenas a Universidade Estadual de Campinas.

Fonte: Terra

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dia Nacional de Controle da Asma

Dia 21.06 é celebrado o Dia Nacional de Controle da Asma. Doença pulmonar caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas que precisa de tratamento e acompanhamento médico constante para ser combatida.

Informativo da Unimed Brasil lista as principais orientações para controle da Asma:

1.Informação - O controle adequado da asma dependerá do melhor conhecimento da doença pelo paciente e pela família e de seguir as orientações do médico.


2.Exercícios físicos - Uma vez que a asma é diagnosticada e tratada corretamente, o paciente consegue levar uma vida normal e até fazer exercícios físicos. Inclusive, essa prática é estimulada mesmo que haja necessidade de uso de medicamento antes de realizá-la, como pode acontecer na asma induzida por exercícios.

3.Higiene - Além do tratamento com medicamentos inalatórios para prevenção e alívio das crises de asma, medidas de higiene do ambiente devem ser realizadas para diminuir ao máximo o contato do paciente com os fatores desencadeantes de crise como poeira, mofo etc.
4.Vacinas - As vacinas antialérgicas reduzem a necessidade de remédios, pois diminuem a resposta às substâncias que causam alergia. A vacina antigripal também é recomendada, pois faz com que o asmático fique menos vulnerável a esta patologia.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Horário de funcionamento da biblioteca no dia 19.06.2013

Informamos que hoje, 19 de junho de 2013, a Biblioteca do Instituto Biomédico fechará às 16h, devido aos protestos agendados para esta data com concentração prevista para 16:30h e início às 17h no Centro de Niterói.

Agradecemos a compreensão de todos e desejamos um excelente dia.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Hormona-chave no controle da obesidade tem efeitos cardioprotectores

Uma equipa de cientistas da Universidade de Barcelona (UB) descobriu que a hormona FGF21, chave no controlo da obesidade, também tem efeitos cardioprotectores, num trabalho de laboratório com ratinhos, avança a agência Lusa.

A investigação, divulgada esta segunda-feira na revista científica Nature Communications, foi dirigida pelo professor de Bioquímica e Biologia Molecular e director do Instituto de Biomedicina da UB, Francesc Villarroya, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

Villarroya explicou que “uma das principais contribuições do novo trabalho é descobrir que a FGF21 (hormona de crescimento de fibroblastos 21) tem uma função protectora contra a hipertrofia cardíaca em ratinhos de laboratório”.

Os investigadores compararam a função cardíaca de um grupo de ratinhos a quem foi anulado o gene codificado da hormona FGF21 com a de outros que o conservavam, comprovando que os primeiros mostravam um quadro de patologias cardíacas, não registadas no segundo grupo.

O estudo mostrou ainda que, além do fígado – que sintetiza a FGF21 para acelerar o metabolismo energético – o coração também pode produzir a hormona em situações de stress.

Os investigadores dizem que o trabalho abre caminho a um maior conhecimento do controlo metabólico das vias de sinalização molecular da diabetes, da obesidade e da inflamação do tecido adiposo e pode contribuir para novas estratégias terapêuticas de desordens metabólicas comuns, segundo a EFE.

Fonte: RCM Pharma

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Conselho Nacional de Saúde define regras para estudos com humanos

Normas publicadas nesta quinta-feira (13) atualizam resoluções anteriores.
Pagamento é previsto só para despesas como alimentação e transporte.


O Conselho Nacional de Saúde (CNS) definiu novas regras para pesquisas científicas envolvendo a participação de seres humanos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (13) e substitui três resoluções anteriores, de 1996, 2000 e 2008.

A medida abrange estudos de qualquer área do conhecimento que tenham ética, metodologia adequada e mais benefícios do que riscos, feitos por profissionais de instituições públicas ou privadas. Os temas, portanto, podem variar de trabalhos sobre novos medicamentos, genética, reprodução humana, transgênicos e células-tronco até pesquisas com populações indígenas e outros grupos.

"Com essa resolução, os direitos dos voluntários são muito enfatizados. Ela também abre novas possibilidades para pesquisas de fase 1 (primeiro momento em que se testam medicamentos em um grupo pequeno de humanos saudáveis), que têm sido pouco feitas no Brasill. Além disso, facilita estudos de bioequivalência (quando a molécula de uma substância se comporta de forma semelhante a um remédio de referência, patenteado) para registro de genéricos", explica o médico Aníbal Gil Lopes, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador adjunto da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao CNS.

Os estudos também deverão ter relevância social, garantir que danos previsíveis sejam evitados, só serem feitos quando o resultado pretendido não puder ser obtido de outra forma, e usar métodos adequados (quantitativo, qualitativo ou os dois) às questões levantadas. Precisam garantir, ainda, a confidencialidade e a privacidade dos voluntários, protegendo a imagem deles e não usando as informações em prejuízo das pessoas ou comunidades, seja de autoestima, de prestígio ou financeiro.

Concordância e linguagem clara

Segundo o texto publicado, os indivíduos, grupos ou representantes legais dos participantes das pesquisas devem concordar com isso de forma livre e esclarecida, sem nenhuma pressão ou influência externa. Até os menores de idade deverão manifestar opinião, mesmo que os pais consintam o envolvimento deles nos estudos.

Para que possa refletir com calma, o indivíduo deve ter tempo suficiente e, se necessário, pedir a opinião de seus familiares, que podem ajudá-lo a tomar a decisão.

As informações sobre as pesquisas deverão, ainda, ser prestadas em linguagem clara e acessível, apropriadas à cultura, idade e condição socioeconômica dos voluntários.

"É uma questão muito semelhante a uma bula de remédio, que não adianta ter 20 páginas e letras miúdas. A pessoa precisa entender o que está lendo, pois, sem isso, não pode exercer sua autonomia", destaca Lopes.

Grupos não indicados

Entre os grupos que não são indicados a participar de estudos científicos, estão pessoas em situação vulnerável ou com possíveis limitações de autonomia, como estudantes, militares, presidiários e internos de centros de readaptação, empregados, moradores de asilos, associações religiosas ou situações parecidas.

"Esses grupos devem ser tratados de forma muito particular, pois não deveriam estar envolvidos em pesquisas. Para que eles possam participar, precisa haver justificativas e apresentação de procedimentos que garantam a liberdade do indivíduo", diz o coordenador adjunto da Conep.

Pacientes psiquiátricos, com doenças como esquizofrenia, poderão fazer parte de pesquisas desde que um responsável autorize e a própria pessoa também aceite.

Grávidas só devem ser voluntárias quando a gestação for o objeto do estudo. E mulheres em idade fértil devem levar em conta possíveis interferências da pesquisa sobre a fertilidade, a chance de gravidez, o embrião ou feto, o parto, o pós-parto, a amamentação e o recém-nascido. Voluntárias homossexuais que façam sexo sem fins reprodutivos também não podem ser obrigadas a tomar pílulas anticoncepcionais.

A nova norma fala, ainda, sobre estudos com pacientes que tiveram morte cerebral. Nesse caso, deve haver um documento que comprove o óbito encefálico, os familiares precisam consentir, e a dignidade da pessoa deve ser respeitada.

Assistência, ressarcimento e indenização

Além disso, as regras do CNS tratam sobre a assistência aos voluntários, o ressarcimento de despesas como transporte, alimentação e hospedagem – o pagamento pela participação não é previsto, exceto, segundo resolução de 2012, em casos em que uma pessoa saudável participe de testes em que tenha que tomar determinado medicamento para ver seus efeitos – e uma eventual indenização em caso de danos.

"Se houver algum problema, o paciente deve receber tratamento imediato, sob responsabilidade do patrocinador do estudo. Em caso de lesões definitivas, a pessoa poderá entrar com uma ação na Justiça e ter direito a indenização monetária", explica Lopes.

Denúncias

Denúncias de abusos nas pesquisas devem ser feitas pelo abusado, que pode ser tanto o voluntário quanto o pesquisador – por parte do patrocinador do trabalho.

Já os efeitos adversos identificados precisam ser comunicados pelo cientista à Conep e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois esses dados são fundamentais para que um medicamento seja aprovado ou não para uso na população.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estudo identifica proteína usada para converter aprendizado em memória

Cientistas ligam deficiência na produção da proteína Arc com perda de memória e doenças como o mal de Alzheimer.

Cientistas encontraram novas informações sobre a função de uma importante proteína no cérebro usada no processo que transforma o aprendizado em memória de longo prazo.

Em artigo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", os autores afirmam que mais pesquisas sobre o papel da proteína Arc (actin-regulated cytoskeleton) poderia ajudar na busca por novos tratamentos contra doenças neurológicas.

A mesma proteína também pode ser um fator atuante no autismo, dizem os cientistas. Estudos recentes detectaram a falta de Arc no cérebro de pacientes com mal de Alzheimer e viram que a função dessa proteína era crucial.

Para o professor de neurologia e fisiologia Steve Finkbeiner, que liderou a pesquisa na Universidade da Califórnia, "cientistas já sabiam que a Arc estava envolvida na memória de longo prazo, porque cobaias com falta dessa proteína puderam aprender novas tarefas, mas falharam ao tentar lembrar-se delas no dia seguinte".

Os novos experimentos, mais aprofundados, revelaram que a Arc age como um "regulador mestre" dos neurônios durante o processo de formação da memória de longo prazo.

O trabalho revelou ainda que, durante a formação da memória, certos genes eram ativados e desativados em intervalos de tempo específicos, para que fossem geradas as proteínas que ajudam os neurônios a estabelecer novas memórias.


Direção


Os cientistas descobriram que a proteína Arc "dirigia" esse processo, a partir do núcleo do neurônio. Finkbeiner disse que pessoas com falta dela poderiam ter problemas de memória.

"Cientistas descobriram recentemente que a Arc se esgotava no hipocampo – o centro da memória no cérebro – em pacientes com Alzheimer. É possível que essas interrupções durante o processo de controle homeostático (regulação do ambiente interno do corpo para manter uma condição estável para a vida) possam contribuir para o aprendizado e para o deficit de memória em pessoas com Alzheimer", explicou o autor.

A pesquisa também confirmou que disfunções na produção e no transporte da proteína Arc podem ter uma papel-chave no autismo. A Síndrome do X Frágil, por exemplo, vista como uma causa comum tanto de autismo como de retardo mental, afeta diretamente a produção dessa proteína nos neurônios.

O time californiano de cientistas afirmou que mais estudos são necessários sobre a função da proteína Arc para a saúde humana. Eles ressaltaram que entender o papel dela em doenças poderia contribuir para uma maior compreensão desses problemas e ajudar na criação de novas estratégias terapêuticas para combatê-las.

Fonte: G1

quarta-feira, 12 de junho de 2013

E-Books Taylor & Francis com acesso gratuito para testes



A base de dados Taylor & Francis está oferecendo um período de testes até o dia 6 de julho de 2013. Nesse período é possível visualizar no free trial e-books em texto completo, de forma gratuita, através apenas da rede UFF.

Para fazer o acesso, obter auxílio na pesquisa à essa base de dados ou obter mais informações, basta se dirigir a uma das bibliotecas da UFF.

Acesse a Taylor & Francis clicando aqui.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Free Trials CRCnetBASE


A Superintendência de Documentação da UFF está iniciando um período de testes da CRCnetBase para avaliação pela comunidade acadêmica da universidade e demais interessados.

A CRCnetBASE e-book é uma coleção abrangente que oferece mais de 8.000 referências em mais de 350 áreas temáticas e mais de 40 coleções. 

A base estará disponível para testes gratuitos até o dia 5 de julho de 2013, sendo o acesso condicionado ao endereço de IP da universidade, o que permite os testes gratuitos unicamente através da rede UFF.


Acesse a CRCnetBase clicando aqui.

Fonte: SDC

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Livro traz reflexão sobre desafios da saúde no Brasil

Os desafios da atual década na área da saúde no Brasil são esmiuçados no livro A Saúde no Brasil em 2021, lançado recentemente pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), em parceria com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

A obra reproduz as palestras e debates ocorridos durante o fórum internacional “Saúde em 2021”, realizado pela SPDM em 2011, com o objetivo de avaliar os desafios do sistema de saúde no Brasil.

Líderes e formadores de opinião das áreas de educação e saúde participaram do fórum e figuram entre os autores de artigos do livro, dividido em capítulos como “O Brasil no mundo”, “O sistema de saúde brasileiro”, “Perfis e necessidade de profissionais” e “A Ética”.

O presidente da FAPESP, Celso Lafer, assina o texto Percepção faz parte da realidade, em um capítulo composto também por textos dos ex-ministros Rubens Ricupero e Henrique Meirelles, entre outros. Em sua exposição, Lafer aponta que a saúde representou 27,61% dos gastos totais da FAPESP em 2010. “Em números absolutos, a saúde é a maior destinatária hoje dos recursos concedidos pela FAPESP”, disse.

Vários autores mencionaram os desafios impostos pelo envelhecimento da população brasileira. “O Brasil corre o risco de ter todos os problemas de uma economia de saúde de país rico e envelhecido, superpostos e somados aos problemas de um país pobre e atrasado”, escreve Ricupero no texto intitulado O pior dos dois mundos.

“O envelhecimento recente e muito rápido da população brasileira já vem acarretando uma transformação epidemiológica profunda e, provavelmente, vai constituir nas próximas quatro décadas, se não o principal, um dos principais desafios da medicina, da política e da economia de saúde”, disse.


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