quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Bibliotecas Digitais Ebrary e JSTOR

Informamos que já se encontram disponíveis para os usuários da Universidade as Bibliotecas Digitais Ebrary e JSTOR.

O acesso é feito através do site da SDC, no menu Bibliotecas Digitais e Recursos Eletrônicos e a senha para tal é a mesma para acesso ao Portal CAPES.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Novo horário da Biblioteca do Instituto Biomédico

A Biblioteca do Instituto Biomédico estará a partir de 22 de outubro de 2012, segunda-feira, atendendo aos seus usuários no horário de 8 às 18 h, de segunda a sexta. Para empréstimos, devoluções e reservas, de 8 às 17:30.

Vírus do HPV e da hepatite podem causar câncer, mas têm prevenção

Casos de câncer na família são cada vez mais comuns. Cerca de 15% dessa doença costuma ter origem viral, como tumores de cabeça e pescoço, colo do útero, canal anal, vagina, pênis, fígado e sistema linfático (linfomas).

Na região Norte do país, por exemplo, a causa mais comum de morte por câncer altualmente é no colo do útero. E muitas vezes o problema é provocado pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha.

Além da proteção com o preservativo, existe vacina contra o HPV – apenas na rede privada, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não oferece as doses. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de vacina: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três doses.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Veneno de cobra africana usado para produzir analgésico

Substância mostrou ser tão ou mais eficaz do que a morfina

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Nice (França), o veneno da cobra africana mamba-negra contém substâncias que podem produzir analgésicos tão eficazes quanto a morfina. Os resultados mostram que dois peptídeos, chamados "mambalgines", presentes no composto são capazes de suprimir a sensação de dor. A investigação foi publicada na «Nature».

A mamba-negra (Dendroaspis polylepis) é uma das cobras mais venenosas do mundo e o seu veneno neurotóxico causa paralisia, podendo levar a vítima à morte em menos de 20 minutos se não for tratada rapidamente. Sem o tratamento é mortal em 100 por cento dos casos

A equipa, liderada por Sylvie Diochot, purificou os peptídeos do veneno e desenhou a estrutura dos compostos, analisando-os a seguir em ratos com vários ajustes genéticos e com dor. Os peptídeos agem inibindo proteínas da família das ASICs, encontradas na membrana dos neurónios e envolvidas no surgimento da dor.

Os resultados mostraram que os mambalgines bloqueiam um conjunto de canais iónicos neurológicos associados à dor e sem provocar efeitos secundários, como o risco de insuficiência respiratória provocada pela morfina.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Profissionais de saúde podem fazer inscrições para 12ª Expoepi

As inscrições para a 12ª Expoepi (Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças) estarão abertas a partir desta quarta-feira. Os profissionais de saúde de todo o Brasil que estiverem interessados em participar deverão fazer o credenciamento no portal da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). A inscrição não tem custo e as vagas são limitadas.

O encontro, organizado pela SVS, será realizado entre 16 e 19 de outubro, em Brasília (DF). O objetivo principal é difundir temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e premiar, por meio da Mostra Competitiva, os profissionais e os serviços que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde em dez áreas temáticas.

A experiência vencedora, em cada uma das áreas, receberá a premiação no valor de R$ 50 mil, mediante repasse de recurso financeiro do Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Municipal ou Estadual de Saúde ou do Distrito Federal.

Saiba mais sobre o evento clicando aqui.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Células que matam HIV podem impedir a Aids

Estudo da Fiocruz indica que ação natural pode barrar a multiplicação dos vírus

Um grupo de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo na busca por uma cura ao vírus da Aids. O estudo, feito em 2011, traçou a possibilidade de se criar uma vacina com células humanas que atacam naturalmente outras infectadas com vírus. A publicação foi destaque na última edição da revista Nature.




A ideia por trás do estudo partiu do uso do linfócito T CD8, que reconhece e elimina organismos estranhos no corpo, como os vírus. A cada 300 pessoas contaminadas com Aids no mundo, ao menos uma possuía capacidade rara de forçar a célula T CD8 a eliminar um grupo específico de células com o vírus.

O médico David Watkins, da Universidade de Miami, confirmou o estudo da Fiocruz usando macacos que reagiram da mesma forma que humanos. “Conseguimos fazer que alguns animais que receberam indutores de produção do linfócito T CD8 tenham reduzido a multiplicação do vírus”, explica.

Na prática, os pesquisadores se aproximaram de uma solução que pode vir desse tipo de células “matadoras”, na estratégia de conter a multiplicação da Aids dentro do corpo humano. “É uma nova abordagem dentro dos estudos contra o vírus HIV”, conclui David Watkins.

Fonte: O Dia

Nova molécula dá esperanças contra Parkinson e doença de Hawking


Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam que uma nova classe de moléculas consegue bloquear a morte de células nervosas em modelos animais. A descoberta pode levar a novos tratamentos contra doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica (ELA, que atinge o físico Stephen Hawking). Dois novos estudos sobre a substância foram publicados na revista especializada PNAS nesta segunda-feira.

“Nós acreditamos que nossa estratégia para identificar e testar estas moléculas em modelos animais de doença nos provê um meio racional de desenvolver uma nova classe de drogas neuroprotetoras”, diz Andrew Pieper, pesquisador da Universidade de Iowa, e um dos autores dos dois estudos.

Há cerca de seis anos, Pieper, que estava na Universidade do Texas, e seus colegas vasculharam os cérebros de roedores em busca de uma substância que protegesse os neurônios na região do cérebro chamada de hipocampo. Eles encontraram um componente que parecia ter sucesso, que chamaram de P7C3.

“Nós estamos interessados no hipocampo porque lá novos neurônios nascem todos os dias. Mas essa neurogênese é desacelerada por certas doenças e também pelo envelhecimento”, diz o pesquisador. “Nós estávamos procurando por pequenas moléculas que funcionam como medicamentos e que pudessem aumentar a produção de novos neurônios e ajudar a manter o funcionamento apropriado do hipocampo.”

Contudo, quando os pesquisadores olharam a P7C3 mais de perto, eles descobriram que na verdade ela protegia os jovens neurônios da morte celular. Eles então se perguntaram se a molécula poderia proteger células nervosas maduras em outras regiões do sistema nervoso (como na medula espinhal), que são afetadas pelas doenças neurodegenerativas.

Nos novos estudos, eles mostram que a molécula e uma forma mais ativa (chamada de P7C3A20) potencialmente protegem os neurônios afetados por essas doenças. Além disso, os modelos animais tiveram melhoras nos sintomas desses males – vermes mantiveram os movimentos normais, e roedores tiveram melhora de coordenação e força.

Um dos resultados, por exemplo, mostra que a molécula consegue proteger as células produtoras de dopamina. Nos pacientes com mal de Parkinson, a destruição delas leva a tremores, rigidez e dificuldade em caminhar.

O time de pesquisadores pretende agora continuar o estudo da P7C3 para melhora sua habilidade neuroprotetora enquanto elimina possíveis efeitos colaterais. “Nossa esperança é que este trabalho forme a base para o desenvolvimento de uma droga neuroprotetora que um dia possa ajudar esses pacientes”, diz Pieper.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...