quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Butantan produz vacina contra a dengue

A estimativa é que a vacina esteja disponível até 2015


O Instituto Butantan,  órgão  da  Secretaria  de  Estado  da  Saúde  de  São  Paulo, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH – National Institutes  of  Health)  desenvolveu  uma  vacina  contra  a  dengue.  A vacina  será preventiva e tetravalente protegendo contra os quatro tipos de vírus da dengue.  

Vacina semelhante à produzida pelo Instituto Butantan já foi testada em seres humanos nos Estados Unidos e demonstrou ser segura e imunogênica.  

Na  primeira  fase  de  produção,  o  Instituto  Butantan  será  capaz  de  produzir cerca  de  60  milhões  de  doses  da  vacina  por  ano. 
         
O Instituto Butantan planeja obter todas as aprovações das autoridades éticas e regulatórias.  Uma  vez  obtidas  essas  aprovações,  o Butantan  começará  a primeira fase  de  estudos  no  Brasil na  cidade  de  São  Paulo  com 50  voluntários  sadios,  que nunca  contraíram  dengue  e  que  não  tenham  se  vacinado  contra  febre  amarela. Pretende-se nessa fase, que a vacina seja administrada em duas doses, com intervalo de seis meses.  Nas fases seguintes do  estudo  haverá  a  participação  de  um  número crescente de voluntários, envolvendo pessoas que contraíram ou não a doença.

Diversos municípios  do  país  participarão  das  fases  mais  avançadas dos ensaios clínicos, que serão realizados após a finalização do estudo no município de  São  Paulo.  Ao total  serão três fases  de  estudo  para  solicitar  o  licenciamento  da vacina perante ANVISA.

Os ensaios clínicos  serão  realizados  em  parceria  com o  Hospital  das  Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz. O recrutamento dos voluntários iniciara-se imediatamente após a aprovação dos comitês de ética e da ANVISA. 

A parceria  entre  o  Instituto  Butantan  e  os  Institutos  Nacionais  de  Saúde  dos Estados  Unidos  iniciou-se  há  quatro  anos  e  desde  então  conta  com  apoio  técnico-científico de organizações internacionais tais como, Dengue Vaccine Initiative (DVI) e PATH (Program for Appropriate Technology in Health). 

O  objetivo  do  Instituto  Butantan  é  produzir  uma  vacina  segura,  eficaz  e  de baixo  custo  para  ser  incorporada  ao  Programa  Nacional  de  Imunização  e  atender  a demanda de países da América Latina.

Fonte:  Instituto Butantan

sábado, 22 de outubro de 2011

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CRBM insiste na fixação de 4 mil horas nos cursos de Biomedicina

Em consulta pública, o Conselho defende a revisão da Resolução nº. 4 do Conselho Nacional de Educação do MEC.

Na consulta pública realizada pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) do Ministério da Educação a respeito de "Convergência de denominação de Ciências Biológicas e da Saúde" e do "Referencial dos cursos de Ciências Biológicas e da Saúde", o Conselho Regional de Biomedicina - 1ª Região deixou claro que há necessidade mínima de 4 mil horas para o curso de graduação em Biomedicina, não bastando as 3.200 horas estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

"Para a formação do egresso com o perfil delineado (no Referencial de Biomedicina) e para que sejam contemplados, com qualidade, os temas abordados na sua formação, recomenda-se, no mínimo, 4 mil horas de curso", considera a Comissão de Ensino e Docência do CRBM, que assina o documento entregue ao CNE, ao preencher o item "infraestrutura recomendada" da consulta pública.

A Comissão de Ensino e Docência do CRBM vai além e pleiteia a alteração da carga horária mínima estabelecida pelo CNE: "Se faz necessária a revisão da Resolução nº. 4/2009 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que definiu como 3.200 horas a carga horária mínima dos cursos de Biomedicina."

GRAVE EQUÍVOCO
Com relação à denominação do curso, o CRBM afirma que "deve ser definitivamente designado de BIOMEDICINA, conforme consenso da categoria".

Para o CRBM, "a Secretaria de Educação Superior deve ser imparcial em suas indicações", justificando: "Para todos os cursos que hoje levam a expressão 'Análises Clínicas' em suas denominações, a SESU deve sugerir enquadramento em Farmácia ou Biomedicina.

De acordo com a exposição do CRBM, "na sugestão atual feita pelo SESU e publicada na presente consulta pública há grave equívoco quando é sugerida a migração destes cursos somente para o curso de Farmácia", justificando:

"As Análises Clínicas são de competência do profissional biomédico, conforme legislação pertinente (Lei 6.686/1979); sendo assim, a migração para Farmácia ou Biomedicina deve ser de livre arbítrio das instituições de ensino que precisam adequar-se ao nome atual dos cursos".

Eis os demais itens do Referencial de Biomedicina encaminhado para o MEC pelo Conselho Regional de Biomedicina: 
Perfil do egresso:

O Biomédico coleta materiais biológicos, realiza análises clínico-laboratoriais, genéticas,citogenéticas,toxicológicas,imunohistoquímicas,citológicas, citopatológicas e veterinárias, interpreta, emite laudos e pareceres, responsabiliza-se tecnicamente e administra serviços de saúde. Exerce a docência, pesquisa científica e acupuntura. Realiza análises moleculares forenses, diagnóstica, físico-químicas, microbiológica ambiental e de alimentos. Atua em saúde pública e vigilância sanitária; em radioterapia, medicina nuclear e diagnóstico por imagem; serviços de hemoterapia e circulação extracorpórea. Executa atividades laboratoriais em reprodução humana. Produz e controla a qualidade de insumos biológicos, hemocomponentes e hemoderivados, softwares e instrumentação laboratorial.

Temas abordados na formação:

Acupuntura, Análise Ambiental, Anatomia, Bioestatística, Bioética, Biofísica, Biologia Celular e Molecular, Bioquímica Básica e Clínica, Biossegurança, Biotecnologia, Bromatologia, Citogenética, Citologia, Citopatologia, Coleta Biológica, Deontologia, Diagnóstico por Imagem, Epidemiologia, Docência em Saúde, Embriologia, Ética e Legislação, Farmacologia, Física, Fisiologia, Genética, Gestão de Serviços de Saúde, Hematologia Básica, Hematologia Clínica, Hemoterapia, Histologia, Imunologia Básica e Clínica, Informática, Instrumentação Laboratorial, Laboratório Clínico, Metodologia do Trabalho Científico, Microbiologia Básica, Clínica e de Alimentos, Parasitologia Básica e Clínica, Patologia, Perícia Criminal, Psicobiologia, Química, Reprodução Humana, Saúde Pública, Sociologia, Toxicologia.

Áreas de atuação:

O Biomédico atua em: Laboratórios de Análises Clínicas,Biologia Molecular, Genética, Citogenética, de Análises Ambientais e Físico-Químicas, Bromatológicas,Toxicológicas, e de Apoio a Transplante de Órgão; Gestão da Saúde Pública e Serviços de Saúde, hospitais, instituições de ensino, institutos de pesquisas e investigação criminalística, indústrias de insumos e diagnósticos,de bioinformática e alimentos; bancos de materiais biológicos, de sangue e de hemoterapia, centros de reprodução humana, de diagnóstico por imagens e medicina nuclear; em escolas e clínicas de acupuntura, suporte a centros cirúrgicos, em centros de pesquisa clínica, serviços de vigilância sanitária, zoonose, análises clínicas veterinárias, centros de medicina desportiva e imunização, produção de vacinas.

Infraestrutura recomendada:

Laboratório de Anatomia, de Citologia e Histologia; Laboratórios de Microbiologia, Imunologia, Hematologia, Bioquímica, Parasitologia, de Práticas Clínicas, de Análise de Alimentos, de Análises Clínicas e Análises Clínicas Veterinárias; Laboratório de Fisiologia; Laboratório de Química e Bioquímica, Laboratório de Biologia Molecular, Laboratório de Multimídia. Laboratórios de Fisiologia, Farmacologia e Biofísica. Para a formação do egresso com o perfil acima delineado e para que sejam contemplados, com qualidade, os temas abordados na sua formação, recomendam-se, no mínimo, 4.000 horas de curso. Logo, se faz necessária a revisão da Resolução nº 4/09 da CES/CNE, que definiu como 3.200 horas a carga horária mínima dos cursos de Biomedicina. LEGISLAÇÃO PERTINENTE Lei 6.684 e 6.686/1979. Decreto 88.439/1983.

Justificativa da proposta de inclusão:

Análises Clínicas - BIOMEDICINA
Análises Clínicas e Toxicológicas - BIOMEDICINA
Biomédica - BIOMEDICINA
Biomedicina - BIOMEDICINA
Bioquímica - BIOMEDICINA
Bioquímica - Análises Clínicas - BIOMEDICINA
Bioquímica em Análises Clínicas e Toxicológicas - BIOMEDICINA
Bioquímico em Alimentos - BIOMEDICINA 
Ciências Biomédicas - BIOMEDICINA
Laboratório Clínico - BIOMEDICINA

Fonte: http://www.crbm1.gov.br/referencial.asp

Abertas as inscrições para 6ª olimpíada de meio ambiente

Estão abertas as inscrições para a 6ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, promovida pela Fiocruz, em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco). O prazo para as inscrições é abril de 2012.

Para participar, um professor responsável, de qualquer área de conhecimento, deve cadastrar um grupo de 10 alunos, com projeto voltado aos temas saúde e meio ambiente.

A Olimpíada é dividida em duas categorias, uma para o Ensino Fundamental e outra para alunos do Ensino Médio, em três modalidades: produção audiovisual, elaboração de textos e projeto de ciências.

Informações pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br ou pelo telefone (21) 2560-8259.

Acesse o site da Olimpíada.
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